A experiência travesti na escola: entre nós e estratégias de resistências
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10291 |
Resumo: | Nossa pesquisa almejou compreender as experiências das travestis no contexto escolar, residentes no município de Cabo de Santo Agostinho/PE. Para tanto, investigamos como se deu o acolhimento das travestis na escola, considerando os aspectos que favoreciam e desfavoreciam sua permanência. Além do mais, analisamos as políticas públicas atuais, no campo da educação, voltadas para a problemática do gênero e da sexualidade, mais especificamente, “Saúde e prevenção nas escolas”, por tratar-se de uma iniciativa implementada em várias escolas brasileiras. Podemos afirmar que esse estudo caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa de cunho interventivo e analítico inspirado em Michel Foucault e em Judith Butler. Assim, foram aplicados questionários sócio demográficos e realizadas oficinas com grupo de travestis, ancoradas na perspectiva de pesquisa participante em Paulo Freire (1984) e permeadas pela noção de cuidado de si e de práticas de liberdade em Foucault (2010). A realização das oficinas permitiu a troca de saberes entre si, com as pesquisadoras, como também, a expansão de rede de solidariedade entre as mesmas. Com isso, percebemos diferentes experiências escolares (positivas e negativas) e diversas estratégias de sobrevivência, porém, constatamos o uso do nome social e do banheiro como gargalos/crivos que cerceavam suas existências. Por fim, consideramos que a presença das travestis pode ser uma excelente oportunidade de rever antigas práticas na área educacional brasileira, tradicionalmente comprometida com a reprodução da heteronormatividade. |
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Assim, foram aplicados questionários sócio demográficos e realizadas oficinas com grupo de travestis, ancoradas na perspectiva de pesquisa participante em Paulo Freire (1984) e permeadas pela noção de cuidado de si e de práticas de liberdade em Foucault (2010). A realização das oficinas permitiu a troca de saberes entre si, com as pesquisadoras, como também, a expansão de rede de solidariedade entre as mesmas. Com isso, percebemos diferentes experiências escolares (positivas e negativas) e diversas estratégias de sobrevivência, porém, constatamos o uso do nome social e do banheiro como gargalos/crivos que cerceavam suas existências. Por fim, consideramos que a presença das travestis pode ser uma excelente oportunidade de rever antigas práticas na área educacional brasileira, tradicionalmente comprometida com a reprodução da heteronormatividade.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTravestiEscolaPolíticas PúblicasGêneroA experiência travesti na escola: entre nós e estratégias de resistênciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Daniela Torres Barros.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Daniela Torres Barros.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1369https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10291/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniela%20Torres%20Barros.pdf.jpgd0a6aaab86b76bd05a12e2dabf839074MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Daniela Torres Barros.pdfDISSERTAÇÃO Daniela Torres Barros.pdfapplication/pdf3244257https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/10291/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniela%20Torres%20Barros.pdf701e6df60b175e72a8cc61b42a0e1680MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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