Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/152979 |
Resumo: | Esta pesquisa emergiu na/da necessidade de problematizar travestilidades brasileiras e escola. Essa demanda relaciona-se com diálogos com o movimento social organizado dessas pessoas e dispara elementos para cartografarmos (repensarmos) os modelos de produções de conhecimentos em psicologia e educação, no que tange os processos escolares formais e a escola da vida. As participantes diretas na/da pesquisa são treze lideranças que compõem o cenário da história deste coletivo, desde 1992 até 2016, espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. Os processos dialógicos com estas referências nacionais travestis disparam relações diretas com suas corporalidades, sexualidades e gêneros nômades, que rompem com as referências binárias heterossexuais e nos apresentam outras nuances de configuração nos processos de subjetivação humana. Somam-se, também, as perspectivas que atravessaram suas experiências escolares, a evasão (exclusão) destes espaços, o retorno aos mesmos e as ferramentas de resistência, ao elaborarem outros conhecimentos, no cotidiano, para garantirem suas vidas potentes. Estes novos conhecimentos apontam para necessidade de um currículo queer e nos brindam com outros modos de produção de conhecimentos (da vida) e contestação aos processos de exclusão. |
id |
UNSP_b19d191a2abb0f861f612ee332b9915d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/152979 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômadesBrazilian transvestites and (life) schools: social organized movement on wandering genresTravestis Brasileiras e EscolaGêneros NômadesCartografias TravestisEsta pesquisa emergiu na/da necessidade de problematizar travestilidades brasileiras e escola. Essa demanda relaciona-se com diálogos com o movimento social organizado dessas pessoas e dispara elementos para cartografarmos (repensarmos) os modelos de produções de conhecimentos em psicologia e educação, no que tange os processos escolares formais e a escola da vida. As participantes diretas na/da pesquisa são treze lideranças que compõem o cenário da história deste coletivo, desde 1992 até 2016, espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. Os processos dialógicos com estas referências nacionais travestis disparam relações diretas com suas corporalidades, sexualidades e gêneros nômades, que rompem com as referências binárias heterossexuais e nos apresentam outras nuances de configuração nos processos de subjetivação humana. Somam-se, também, as perspectivas que atravessaram suas experiências escolares, a evasão (exclusão) destes espaços, o retorno aos mesmos e as ferramentas de resistência, ao elaborarem outros conhecimentos, no cotidiano, para garantirem suas vidas potentes. Estes novos conhecimentos apontam para necessidade de um currículo queer e nos brindam com outros modos de produção de conhecimentos (da vida) e contestação aos processos de exclusão.This research emerged from the need to problematize Brazilian transvestites and school. The demand is related to dialogues with the organized social movement of these people and triggers elements for mapping (rethinking) the models of production of knowledge in psychology and education by regarding formal school processes and the school of life. The direct participants in the research are thirtheen leaders that make up the history of this collective from 1992 to 2006, throughout the five Brazilian regions. Dialogical processes with these transvestite’s national references trigger direct relations with their bodies, sexualities and wanderer genres, which break with heterosexual binary references and present us with other nuances of configuration in the processes of human subjectivity. They also add the perspectives that have crossed their school experiences, the school dropout (exclusion), the return and the tools of resistance, when elaborating other knowledge in the daily life to guarantee their potent lives. These new insights point to the need for a queer curriculum and provide us with other ways of producing knowledge (of life) and contestation to processes of exclusion.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Peres, Wiliam Siqueira [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sales, Adriana2018-03-12T17:39:37Z2018-03-12T17:39:37Z2018-03-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15297900089807533004048021P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-18T14:03:21Zoai:repositorio.unesp.br:11449/152979Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:08:51.311300Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades Brazilian transvestites and (life) schools: social organized movement on wandering genres |
title |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
spellingShingle |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades Sales, Adriana Travestis Brasileiras e Escola Gêneros Nômades Cartografias Travestis |
title_short |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
title_full |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
title_fullStr |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
title_full_unstemmed |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
title_sort |
Travestis brasileiras e escolas (da vida): cartografias do movimento social organizado aos gêneros nômades |
author |
Sales, Adriana |
author_facet |
Sales, Adriana |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Peres, Wiliam Siqueira [UNESP] Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sales, Adriana |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Travestis Brasileiras e Escola Gêneros Nômades Cartografias Travestis |
topic |
Travestis Brasileiras e Escola Gêneros Nômades Cartografias Travestis |
description |
Esta pesquisa emergiu na/da necessidade de problematizar travestilidades brasileiras e escola. Essa demanda relaciona-se com diálogos com o movimento social organizado dessas pessoas e dispara elementos para cartografarmos (repensarmos) os modelos de produções de conhecimentos em psicologia e educação, no que tange os processos escolares formais e a escola da vida. As participantes diretas na/da pesquisa são treze lideranças que compõem o cenário da história deste coletivo, desde 1992 até 2016, espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. Os processos dialógicos com estas referências nacionais travestis disparam relações diretas com suas corporalidades, sexualidades e gêneros nômades, que rompem com as referências binárias heterossexuais e nos apresentam outras nuances de configuração nos processos de subjetivação humana. Somam-se, também, as perspectivas que atravessaram suas experiências escolares, a evasão (exclusão) destes espaços, o retorno aos mesmos e as ferramentas de resistência, ao elaborarem outros conhecimentos, no cotidiano, para garantirem suas vidas potentes. Estes novos conhecimentos apontam para necessidade de um currículo queer e nos brindam com outros modos de produção de conhecimentos (da vida) e contestação aos processos de exclusão. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-03-12T17:39:37Z 2018-03-12T17:39:37Z 2018-03-02 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11449/152979 000898075 33004048021P6 |
url |
http://hdl.handle.net/11449/152979 |
identifier_str_mv |
000898075 33004048021P6 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808129589834153984 |