Análise da interação rio-aquífero na zona hiporreica para a tecnologia de filtração em margem: estudo de caso no Rio Beberibe-PE
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5789 |
Resumo: | A contaminação dos recursos hídricos tem se tornado uma preocupação crescente para as companhias de abastecimento público surgindo à necessidade de se criar técnicas alternativas para o tratamento de água. Além das águas superficiais, as águas subterrâneas também têm sido utilizadas para o abastecimento, onde essas fontes hídricas possuem interações que devem ser consideradas na gestão dos mananciais. A técnica de Filtração em Margem (FM) surge dentro da perspectiva da interação água superficial e subterrânea como um método de tratamento alternativo e de baixo custo. A FM é uma técnica que utiliza poços localizados próximos a um manancial de superfície, onde a água se infiltra pelos vazios do solo até chegar ao poço. Durante a percolação da água existe um tratamento natural, pois ocorrem vários processos físicos, químicos e biológicos. A região responsável pelo conjunto dessas reações é a zona hiporreica formada por uma camada subsuperficial de sedimentos entre o leito do rio e o aquífero onde ocorrem constantes trocas. Dessa forma, essa pesquisa teve o intuito de analisar as características físicas da zona hiporreica do sistema piloto de FM na margem do rio Beberibe, dentro dos limites da EE de Caixa d água, Olinda-PE. No módulo experimental existe um poço de produção e sete poços de observação. Durante as leituras da lâmina d água do rio e dos níveis do lençol freático foi possível verificar a conexão entre o rio e o aqüífero. O monitoramento qualitativo foi realizado através de análises físico-químicas e bacteriológicas, onde foi possível observar uma melhora significativa na qualidade da água após submetida a FM. A capacidade de transporte de volumes hídricos entre o rio e o aquífero foi avaliada através de ensaios de infiltração no leito com cargas hidráulicas diferentes e testes de drenança, onde foi observado que o rio Beberibe contribui para a recarga do lençol freático, salientando que existe uma variação na intensidade da contribuição ao longo da área experimental. Para uma melhor compreensão do fluxo hídrico foram realizados testes granulométricos, onde o material representativo da superfície do leito apresentou certa homogeneização predominantemente arenosa, comprovando que a composição da zona hiporreica pode influenciar no transporte de volumes entre o rio Beberibe e o aquífero |
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A técnica de Filtração em Margem (FM) surge dentro da perspectiva da interação água superficial e subterrânea como um método de tratamento alternativo e de baixo custo. A FM é uma técnica que utiliza poços localizados próximos a um manancial de superfície, onde a água se infiltra pelos vazios do solo até chegar ao poço. Durante a percolação da água existe um tratamento natural, pois ocorrem vários processos físicos, químicos e biológicos. A região responsável pelo conjunto dessas reações é a zona hiporreica formada por uma camada subsuperficial de sedimentos entre o leito do rio e o aquífero onde ocorrem constantes trocas. Dessa forma, essa pesquisa teve o intuito de analisar as características físicas da zona hiporreica do sistema piloto de FM na margem do rio Beberibe, dentro dos limites da EE de Caixa d água, Olinda-PE. No módulo experimental existe um poço de produção e sete poços de observação. Durante as leituras da lâmina d água do rio e dos níveis do lençol freático foi possível verificar a conexão entre o rio e o aqüífero. O monitoramento qualitativo foi realizado através de análises físico-químicas e bacteriológicas, onde foi possível observar uma melhora significativa na qualidade da água após submetida a FM. A capacidade de transporte de volumes hídricos entre o rio e o aquífero foi avaliada através de ensaios de infiltração no leito com cargas hidráulicas diferentes e testes de drenança, onde foi observado que o rio Beberibe contribui para a recarga do lençol freático, salientando que existe uma variação na intensidade da contribuição ao longo da área experimental. Para uma melhor compreensão do fluxo hídrico foram realizados testes granulométricos, onde o material representativo da superfície do leito apresentou certa homogeneização predominantemente arenosa, comprovando que a composição da zona hiporreica pode influenciar no transporte de volumes entre o rio Beberibe e o aquíferoFaculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de PernambucoporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInteração água superficialÁgua subterrâneaZona hiporreicaFiltração em margemQualidade de águaAnálise da interação rio-aquífero na zona hiporreica para a tecnologia de filtração em margem: estudo de caso no Rio Beberibe-PEinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo6610_1.pdf.jpgarquivo6610_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1474https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5789/4/arquivo6610_1.pdf.jpg4b8ea4fa4391da3e746bc28c610917e7MD54ORIGINALarquivo6610_1.pdfapplication/pdf3195678https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5789/1/arquivo6610_1.pdfc71866da02c6b14dcfcb5393784bedcfMD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5789/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo6610_1.pdf.txtarquivo6610_1.pdf.txtExtracted texttext/plain320282https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/5789/3/arquivo6610_1.pdf.txt6c44785ec0a551119f73a52c1c486e60MD53123456789/57892019-10-25 14:34:51.207oai:repositorio.ufpe.br:123456789/5789Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T17:34:51Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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