A escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira: um estudo de metaficção historiográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Maria Suely de Oliveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11557
Resumo: Este trabalho analisa a escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira na perspectiva da metaficção historiográfica e da Teoria de Wolfgang Iser acerca do estatuto ficcional nas obras Os rios turvos (1993), A garça mal ferida (2002) No tempo frágil das horas (2003), por meio das personagens Filipa Raposa, Ana Paes D’’Altro e Antonia Carneiro da Cunha buscando demonstrar como estes romances ficcionalizam a história. Propomos, inicialmente, uma discussão sobre e literatura e história à luz do pensamento de Hayden White e de outros teorizadores, tendo em vista que o aspecto a ser investigado é a escritura de Luzilá a partir da perspectiva historiográfica, delineando a contemporaneidade do entrecruzamento dos discursos histórico e ficcional de Luzilá com a pretensão de situar o lugar do discurso de sua escritura por meio da metaficção historiográfica, categoria discutida por Linda Hutcheon que assevera que a metaficção historiográfica tem por característica apropriar-se de personagens e/ou acontecimentos históricos sob a ordem da problematização dos fatos concebidos como “verdadeiros”. Isto é, o que diferencia a metaficção historiográfica de um romance histórico é a autorreflexão causada pelo questionamento das “verdades históricas”. Cotejamos, ainda, como proposta o pensamento de Wolfgang Iser sobre os atos de fingir para comprovar a ficcionalização do texto literário, bem como o de Luiz Costa Lima ao versar sobre mímesis e verossimilhança. Os pensamentos dos citados teóricos subsidiam a escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira nas análises das obras Os rios turvos, A garça mal ferida e No tempo frágil das horas. Nestas obras, abordamos elementos metaficcionais historiográficos que entram em suas composições, para tanto, apontamos vários teóricos entre eles, Linda Hutcheon, Mikhail Bakhtin,Gerard Genette. Completando essa interpretação, recorremos a alguns teóricos que versam sobre aspectos da narrativa e alguns elementos metafóricos de modo a realçar e reforçar os objetivos propostos. Como resultado, atestamos que a escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira através da metaficção historiográfica possui, sem dúvidas, umesquema de referências ao passado. O resgate de um acontecimento feito através da literatura sempre gera possibilidades interpretativas, pois nesta “visita” ao passado podemos descobrir verdades até então não reveladas. Verificamos, ainda, a contemporaneidade do entrecruzamento dos discursos histórico e ficcional de Luzilá com a pretensão de situar o lugar do discurso de sua escritura por meio da metaficção historiográfica.
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Propomos, inicialmente, uma discussão sobre e literatura e história à luz do pensamento de Hayden White e de outros teorizadores, tendo em vista que o aspecto a ser investigado é a escritura de Luzilá a partir da perspectiva historiográfica, delineando a contemporaneidade do entrecruzamento dos discursos histórico e ficcional de Luzilá com a pretensão de situar o lugar do discurso de sua escritura por meio da metaficção historiográfica, categoria discutida por Linda Hutcheon que assevera que a metaficção historiográfica tem por característica apropriar-se de personagens e/ou acontecimentos históricos sob a ordem da problematização dos fatos concebidos como “verdadeiros”. Isto é, o que diferencia a metaficção historiográfica de um romance histórico é a autorreflexão causada pelo questionamento das “verdades históricas”. Cotejamos, ainda, como proposta o pensamento de Wolfgang Iser sobre os atos de fingir para comprovar a ficcionalização do texto literário, bem como o de Luiz Costa Lima ao versar sobre mímesis e verossimilhança. Os pensamentos dos citados teóricos subsidiam a escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira nas análises das obras Os rios turvos, A garça mal ferida e No tempo frágil das horas. Nestas obras, abordamos elementos metaficcionais historiográficos que entram em suas composições, para tanto, apontamos vários teóricos entre eles, Linda Hutcheon, Mikhail Bakhtin,Gerard Genette. Completando essa interpretação, recorremos a alguns teóricos que versam sobre aspectos da narrativa e alguns elementos metafóricos de modo a realçar e reforçar os objetivos propostos. Como resultado, atestamos que a escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira através da metaficção historiográfica possui, sem dúvidas, umesquema de referências ao passado. O resgate de um acontecimento feito através da literatura sempre gera possibilidades interpretativas, pois nesta “visita” ao passado podemos descobrir verdades até então não reveladas. Verificamos, ainda, a contemporaneidade do entrecruzamento dos discursos histórico e ficcional de Luzilá com a pretensão de situar o lugar do discurso de sua escritura por meio da metaficção historiográfica.porUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessLiteraturaEscritaMetaficção HistoriográficaA escrita de Luzilá Gonçalves Ferreira: um estudo de metaficção historiográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES.pdf.jpgTESE MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1261https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11373/5/TESE%20MARIA%20SUELY%20DE%20OLIVEIRA%20LOPES.pdf.jpg1eb465c2e7881b573b2eb6adb2caededMD55ORIGINALTESE MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES.pdfTESE MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES.pdfapplication/pdf813514https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/11373/1/TESE%20MARIA%20SUELY%20DE%20OLIVEIRA%20LOPES.pdfbd2e031247a7c137644e79b1b2b1a475MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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