Ostracodes não marinhos da formação Maracangalha (cretáceo inferior), Bacia Recôncavo, Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: BRITTO, Daniele de Melo Mendes
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/00130000110cs
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50739
Resumo: O avanço dos estudos abordando a bioestratigrafia com base em ostracodes tem evidenciado uma contribuição efetiva deste grupo microfóssil no conhecimento da história geológica das bacias do Nordeste brasileiro. Os resultados bioestratigráficos obtidos através do estudo de ostracodes não marinhos na Bacia do Recôncavo foram determinantes na caracterização cronoestratigráfica do Mesozoico das bacias brasileiras. Além da idade, o reconhecimento dos andares locais da Série do Recôncavo tem permitido correlações estratigráficas e faunísticas em diversas bacias interiores do Brasil. Neste contexto, o presente trabalho objetivou a análise de ostracodes não marinhos dos Andares Rio da Serra (Berriasiano–Hauteriviano) e Aratu (Hauteriviano–Barremiano), recuperados da Formação Maracangalha, Bacia do Recôncavo. A metodologia de preparação de amostras seguiu os procedimentos usuais para recuperação de microfósseis carbonáticos em folhelhos e siltitos ao longo dos perfis Gameleira e Manguinhos (Ilha de Itaparica) e Praia da Falha (Ilha dos Frades) Baía de Todos os Santos. Foram realizadas sessões de Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectrometria de Energia Dispersiva, de modo a detalhar elementos morfológicos das carapaças, bem como o hábito mineral das piritas e a identificação pontual de elementos químicos nas carapaças dos ostracodes. No material analisado, foram identificadas sete espécies do gênero Cypridea Bosquet, 1852; duas espécies de Reconcavona Krömmelbein, 1962; três espécies de Ilhasina Krömmelbein, 1963; uma espécie de Candona Baird, 1945; uma espécie de Brasacypris Krömmelbein, 1965 e uma espécie do gênero Alicenula Rossetti & Martens, 1998. A associação de ostracodes encontrada foi interpretada como típica de ambiente lacustre. O posicionamento biocronoestratigráfico no Andar Rio da Serra, subzona RT-004.2, foi possível pela presença da espécie-guia Reconcavona? polita Viana, 1966, no afloramento Manguinhos. No afloramento Praia da Falha, a associação faunística permitiu inferir sua idade entre os andares Rio da Serra e Aratu (Valanginiano–Hauteriviano), através do registro das espécies Ilhasina amphotera e Cypridea lunula. No afloramento Gameleira, as interpretações de idade foram inconclusivas, devido à raridade e má preservação da assembleia microfossílífera. O padrão de preservação das carapaças de ostracodes variou conforme a mudança de fácies sedimentares, o que implicou em ostracodes com substituição total ou parcial da carapaça por pirita. Os resultados das análises de EDS indicaram a presença de Fe e S indicando mineralização por sulfeto de ferro. As imagens de MEV revelaram o hábito euédrico e framboidal das piritas nas carapaças, que indicam condições de diagênese precoce e baixas profundidades de soterramento.
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Além da idade, o reconhecimento dos andares locais da Série do Recôncavo tem permitido correlações estratigráficas e faunísticas em diversas bacias interiores do Brasil. Neste contexto, o presente trabalho objetivou a análise de ostracodes não marinhos dos Andares Rio da Serra (Berriasiano–Hauteriviano) e Aratu (Hauteriviano–Barremiano), recuperados da Formação Maracangalha, Bacia do Recôncavo. A metodologia de preparação de amostras seguiu os procedimentos usuais para recuperação de microfósseis carbonáticos em folhelhos e siltitos ao longo dos perfis Gameleira e Manguinhos (Ilha de Itaparica) e Praia da Falha (Ilha dos Frades) Baía de Todos os Santos. Foram realizadas sessões de Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectrometria de Energia Dispersiva, de modo a detalhar elementos morfológicos das carapaças, bem como o hábito mineral das piritas e a identificação pontual de elementos químicos nas carapaças dos ostracodes. No material analisado, foram identificadas sete espécies do gênero Cypridea Bosquet, 1852; duas espécies de Reconcavona Krömmelbein, 1962; três espécies de Ilhasina Krömmelbein, 1963; uma espécie de Candona Baird, 1945; uma espécie de Brasacypris Krömmelbein, 1965 e uma espécie do gênero Alicenula Rossetti & Martens, 1998. A associação de ostracodes encontrada foi interpretada como típica de ambiente lacustre. O posicionamento biocronoestratigráfico no Andar Rio da Serra, subzona RT-004.2, foi possível pela presença da espécie-guia Reconcavona? polita Viana, 1966, no afloramento Manguinhos. No afloramento Praia da Falha, a associação faunística permitiu inferir sua idade entre os andares Rio da Serra e Aratu (Valanginiano–Hauteriviano), através do registro das espécies Ilhasina amphotera e Cypridea lunula. No afloramento Gameleira, as interpretações de idade foram inconclusivas, devido à raridade e má preservação da assembleia microfossílífera. O padrão de preservação das carapaças de ostracodes variou conforme a mudança de fácies sedimentares, o que implicou em ostracodes com substituição total ou parcial da carapaça por pirita. Os resultados das análises de EDS indicaram a presença de Fe e S indicando mineralização por sulfeto de ferro. As imagens de MEV revelaram o hábito euédrico e framboidal das piritas nas carapaças, que indicam condições de diagênese precoce e baixas profundidades de soterramento.CAPESThe advancement of studies addressing biostratigraphy based on ostracods has shown an effective contribution of this microfossil group to the knowledge of the geological history of the basins of Northeast Brazil. The biostratigraphic results obtained through the study of non-marine ostracods in the Recôncavo Basin were decisive in the Mesozoic chronostratigraphic characterization of Brazilian basins. In addition to age calibration, the recognition of the local stage of the Recôncavo Series has allowed stratigraphic and faunal correlations in several interior basins of Brazil. In this context, the present work aimed to analyze non-marine ostracods from Rio da Serra Stage (Berriasian–Hauterivian) and Aratu Stage (Hauterivian–Barremian), recovered from the Maracangalha Formation, Recôncavo Basin. The sample preparation methodology followed the usual procedures for the recovery of carbonate microfossils in shales and siltstones along the Gameleira and Manguinhos profiles (Ilha de Itaparica) and Praia da Falha (Ilha dos Frades) Baía de Todos os Santos. Scanning Electron Microscopy and Energy Dispersive Spectrometry sessions were carried out to detail morphological features of the carapaces, as well as the mineral habit of pyrites and the punctual identification of chemical elements in the carapaces of ostracods. In the analyzed material, seven species of the genus Cypridea Bosquet, 1852; two species of Reconcavona Krömmelbein, 1962; three species of Ilhasina Krömmelbein, 1963; one species of Candona Baird, 1945; one species of Brasacypris Krömmelbein, 1965 and one species of the genus Alicenula Rossetti & Martens, 1998. The ostracod association found was interpreted as typical of a lacustrine environment. The biochronostratigraphic positioning in Rio da Serra Stage subzone RT-004.2, was possible by the recognizing of the guide species Reconcavona? polita Viana, 1966, in the Manguinhos outcrop. In the Praia da Falha outcrop, the faunal association pointed an age between the Rio da Serra and Aratu stages (Valanginian–Hauterivian), through the record of the species Ilhasina amphotera and Cypridea lunula. In the Gameleira outcrop, the age interpretations were inconclusive, due to the rarity and poorly preservation of the microfossiliferous assemblage. The preservation pattern of the ostracods carapaces varied according to the change of sedimentary facies, which implied in ostracods with total or partial replacement of the carapaces by pyrite. The results of the EDS analyzes indicated the presence of Fe and S, indicating iron sulphide mineralization. The SEM images revealed the euhedral and framboidal habit of the pyrites in the carapaces, which indicate conditions of early diagenesis and low burial depths.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeocienciasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeociênciasOstracodaTaxonomiaPiritizaçãoAndar Rio da SerraAndar AratuMesozoicoOstracodes não marinhos da formação Maracangalha (cretáceo inferior), Bacia Recôncavo, Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Daniele de Melo Mendes Britto.pdfDISSERTAÇÃO Daniele de Melo Mendes Britto.pdfapplication/pdf3975468https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50739/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Daniele%20de%20Melo%20Mendes%20Britto.pdf35cc54cfa956b326633a6c0decddf0aaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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