Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201
Resumo: Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem.
id UFPE_fe5d773748dcc466da24a4775941db11
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34201
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling HIRSCHFELD, Maria Noel Clericihttp://lattes.cnpq.br/8892696619317715http://lattes.cnpq.br/1767626550777589MAIA, Artur Campos DáliaFARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro2019-10-04T19:02:25Z2019-10-04T19:02:25Z2019-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem.CAPESCambios en el ambiente pueden alterar las presiones de seleccion sobre las especies, causando diferentes tipos de respuesta tanto en el nivel de la comunidad cuanto en el nivel poblacional, llevando a una diversidad de consecuencias para la sobrevivencia de los individuos. La dinamica de las comunidades, las interacciones entre las especies, los patrones de ocupacion del espacio, el comportamiento de forrajeo o las propias caracteristicas morfologicas de los individuos pueden ser objeto de cambio ante dichas modificaciones en las condiciones ambientales. En este escenario, la variacion morfologica puede aumentar la capacidad de la especie para ocupar una variedad de habitats, persistir en ambientes inciertos y estabilizar sus interacciones con otras especies cuya incidencia y numeros cambian a lo largo del tiempo y el espacio. En el presente estudio se analizo la variacion morfologica em diferentes poblaciones de Eulaema nigrita, una especie de abeja de amplia distribucion, que habita ambientes abiertos, climaticamente extremos o imprevisibles y polinizadora de decenas de especies de plantas, colectadas em el nordeste de Brasil, buscando entender como ellas responden a las diferentes condiciones ambientales. Se encontro que las poblaciones de E. nigrita evaluadas presentaron gran variacion morfologica tanto dentro de las poblaciones como entre ellas (las poblaciones variaron significativamente entre los locales) y que la estacionalidad tanto de la temperatura cuanto de la precipitacion fueron las variables mas importantes para entender dicha variacion en los diferentes atributos morfologicos medidos. Sin embargo, no todos los atributos morfologicos definidos variaron de igual forma y en respuesta a las mismas variables en las mismas escalas. Concluimos que los resultados presentados proporcionan evidencias empiricas de como la variacion morfologica es fundamental para entender las respuestas de las especies a los ambientes, sus variaciones en la disponibilidad de recursos, condiciones limitantes y la importancia de la variacion morfologica en la adaptacion de los individuos a ambientes heterogeneos, tanto espacial como temporalmente, atenuando las fluctuaciones estacionales y los efectos potenciales que los cambios climaticos pueden tener sobre las comunidades de polinizadores en los servicios ecosistemicos que ellos proveen.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEcomorfologiaVariação morfológicaAbelha das orquídeasEstruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.jpg92c1864bc153fa95c558587f6d5ad8bdMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdfDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdfapplication/pdf2108587https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf9f4b43468da418589eac14ddafc58bd0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.txtDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.txtExtracted texttext/plain162787https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.txt5cb52aeb04a46186a3141de48985cc62MD55123456789/342012019-10-26 02:44:26.858oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34201TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:44:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
title Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
spellingShingle Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici
Ecomorfologia
Variação morfológica
Abelha das orquídeas
title_short Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
title_full Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
title_fullStr Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
title_full_unstemmed Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
title_sort Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
author HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici
author_facet HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8892696619317715
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1767626550777589
dc.contributor.author.fl_str_mv HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv MAIA, Artur Campos Dália
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv FARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro
contributor_str_mv MAIA, Artur Campos Dália
FARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Ecomorfologia
Variação morfológica
Abelha das orquídeas
topic Ecomorfologia
Variação morfológica
Abelha das orquídeas
description Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-04T19:02:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-04T19:02:25Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/4/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 92c1864bc153fa95c558587f6d5ad8bd
9f4b43468da418589eac14ddafc58bd0
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
5cb52aeb04a46186a3141de48985cc62
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310620648833024