Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201 |
Resumo: | Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem. |
id |
UFPE_fe5d773748dcc466da24a4775941db11 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34201 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
HIRSCHFELD, Maria Noel Clericihttp://lattes.cnpq.br/8892696619317715http://lattes.cnpq.br/1767626550777589MAIA, Artur Campos DáliaFARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro2019-10-04T19:02:25Z2019-10-04T19:02:25Z2019-02-27https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem.CAPESCambios en el ambiente pueden alterar las presiones de seleccion sobre las especies, causando diferentes tipos de respuesta tanto en el nivel de la comunidad cuanto en el nivel poblacional, llevando a una diversidad de consecuencias para la sobrevivencia de los individuos. La dinamica de las comunidades, las interacciones entre las especies, los patrones de ocupacion del espacio, el comportamiento de forrajeo o las propias caracteristicas morfologicas de los individuos pueden ser objeto de cambio ante dichas modificaciones en las condiciones ambientales. En este escenario, la variacion morfologica puede aumentar la capacidad de la especie para ocupar una variedad de habitats, persistir en ambientes inciertos y estabilizar sus interacciones con otras especies cuya incidencia y numeros cambian a lo largo del tiempo y el espacio. En el presente estudio se analizo la variacion morfologica em diferentes poblaciones de Eulaema nigrita, una especie de abeja de amplia distribucion, que habita ambientes abiertos, climaticamente extremos o imprevisibles y polinizadora de decenas de especies de plantas, colectadas em el nordeste de Brasil, buscando entender como ellas responden a las diferentes condiciones ambientales. Se encontro que las poblaciones de E. nigrita evaluadas presentaron gran variacion morfologica tanto dentro de las poblaciones como entre ellas (las poblaciones variaron significativamente entre los locales) y que la estacionalidad tanto de la temperatura cuanto de la precipitacion fueron las variables mas importantes para entender dicha variacion en los diferentes atributos morfologicos medidos. Sin embargo, no todos los atributos morfologicos definidos variaron de igual forma y en respuesta a las mismas variables en las mismas escalas. Concluimos que los resultados presentados proporcionan evidencias empiricas de como la variacion morfologica es fundamental para entender las respuestas de las especies a los ambientes, sus variaciones en la disponibilidad de recursos, condiciones limitantes y la importancia de la variacion morfologica en la adaptacion de los individuos a ambientes heterogeneos, tanto espacial como temporalmente, atenuando las fluctuaciones estacionales y los efectos potenciales que los cambios climaticos pueden tener sobre las comunidades de polinizadores en los servicios ecosistemicos que ellos proveen.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia AnimalUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEcomorfologiaVariação morfológicaAbelha das orquídeasEstruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1254https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.jpg92c1864bc153fa95c558587f6d5ad8bdMD56ORIGINALDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdfDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdfapplication/pdf2108587https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf9f4b43468da418589eac14ddafc58bd0MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/4/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD54TEXTDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.txtDISSERTAÇÃO Maria Noel Clerici Hirschfeld.pdf.txtExtracted texttext/plain162787https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.txt5cb52aeb04a46186a3141de48985cc62MD55123456789/342012019-10-26 02:44:26.858oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34201TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T05:44:26Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
title |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
spellingShingle |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici Ecomorfologia Variação morfológica Abelha das orquídeas |
title_short |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
title_full |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
title_fullStr |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
title_full_unstemmed |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
title_sort |
Estruturação espaço-ambiental da variação morfológica de Eulaema nigrita Lepeletier (Hymenoptera, Apidae, Euglossina) no Nordeste do Brasil |
author |
HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici |
author_facet |
HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8892696619317715 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1767626550777589 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
HIRSCHFELD, Maria Noel Clerici |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
MAIA, Artur Campos Dália |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
FARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro |
contributor_str_mv |
MAIA, Artur Campos Dália FARIA JUNIOR, Luiz Roberto Ribeiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ecomorfologia Variação morfológica Abelha das orquídeas |
topic |
Ecomorfologia Variação morfológica Abelha das orquídeas |
description |
Mudanças no ambiente podem alterar as pressões de seleção sobre as espécies, causando diferentes tipos de reposta tanto no nível da comunidade quanto no nível populacional, levando a uma diversidade de consequências para a sobrevivência dos indivíduos. A dinâmica da comunidade, interações entre as espécies, os padrões de ocupação do espaço, o comportamento de forrageamento ou as próprias características morfológicas dos indivíduos podem ser alvo de mudança perante ditas modificações nas condições ambientais. Neste cenário, a variação morfológica pode aumentar a capacidade da espécie para ocupar uma variedade de habitats, persistir em ambientes incertos e estabilizar as suas interações com outras espécies cuja incidência e números mudam ao longo do tempo e espaço. Examinamos assim, a variação morfológica em populações de Eulaema nigrita, uma espécie de abelha de ampla distribuição, que habita ambientes abertos, climaticamente extremos ou imprevisíveis e polinizadora de dezenas de espécies de plantas, coletadas em 13 localidades do Nordeste de Brasil, buscando entender como elas respondem às diferentes condições ambientais. Encontramos que as populações de E. nigrita avaliadas apresentaram grande variação morfológica tanto dentro das populações quanto entre elas (as populações variaram significativamente entre os locais) e que a sazonalidade tanto da temperatura quanto da precipitação foram as variáveis mais importantes para entender dita variação nos diferentes atributos morfológicos medidos. Contudo, nem todos os atributos morfológicos definidos variaram de igual forma e em resposta às mesmas variáveis nas mesmas escalas. Assim, os resultados apresentados fornecem evidências empíricas de como a variação morfológica é fundamental para entender as respostas das espécies aos ambientes, suas variações na disponibilidade de recursos, condições limitantes e a importância da variação morfológica na adaptação dos indivíduos a ambientes heterogêneos, tanto espacial quanto temporalmente, atenuando as flutuações sazonais e os efeitos potenciais que as mudanças climáticas podem ter sobre as comunidades de polinizadores nos serviços ecossistêmicos que eles fornecem. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-10-04T19:02:25Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-10-04T19:02:25Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-27 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34201 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/6/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/4/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34201/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Maria%20Noel%20Clerici%20Hirschfeld.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
92c1864bc153fa95c558587f6d5ad8bd 9f4b43468da418589eac14ddafc58bd0 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 5cb52aeb04a46186a3141de48985cc62 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310620648833024 |