ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3182 |
Resumo: | A comunicação tem como propósito uma análise comparativa sobre o problema filosófico da arte como expressão de verdade, tendo em vista o idealismo platônico e o idealismo estético moderno de G.W. Hegel. Parte-se da hipótese que a presente análise sustenta uma relação paradoxal entre ambas as propostas idealistas, na medida em que se em Platão é afirmada a tese da arte como distanciamento da verdade, considerando o seu caráter essencialmente mimético, em Hegel, a arte ao constituir-se como momento de realização efetiva (Wirklichkeit) do Espírito só pode ser assim compreendida a partir do paradigma da ideia, de inspiração platônica. Ressalta-se a compreensão da arte oriunda da teoria metafísica platônica e de sua concepção idealista de aisthesis, bem como o caráter científico da estética, segundo Hegel, cuja fundamentação filosófica reivindica a compreensão da ideia, enquanto razão absoluta que se autodesdobra historicamente e se efetiva nos limites da finitude sensível. Pretende-se mostrar que a pretensa superação hegeliana da concepção idealista platônica acerca da arte não pode prescindir do fundamento do platonismo - a ideia universal, o infinito. |
id |
UFPI-1_5e2562444a813a50463a853b42fe80fd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufpi.br:article/3182 |
network_acronym_str |
UFPI-1 |
network_name_str |
Pensando |
repository_id_str |
|
spelling |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGELPlatãoHegelIdeiaarteverdadeidealismoA comunicação tem como propósito uma análise comparativa sobre o problema filosófico da arte como expressão de verdade, tendo em vista o idealismo platônico e o idealismo estético moderno de G.W. Hegel. Parte-se da hipótese que a presente análise sustenta uma relação paradoxal entre ambas as propostas idealistas, na medida em que se em Platão é afirmada a tese da arte como distanciamento da verdade, considerando o seu caráter essencialmente mimético, em Hegel, a arte ao constituir-se como momento de realização efetiva (Wirklichkeit) do Espírito só pode ser assim compreendida a partir do paradigma da ideia, de inspiração platônica. Ressalta-se a compreensão da arte oriunda da teoria metafísica platônica e de sua concepção idealista de aisthesis, bem como o caráter científico da estética, segundo Hegel, cuja fundamentação filosófica reivindica a compreensão da ideia, enquanto razão absoluta que se autodesdobra historicamente e se efetiva nos limites da finitude sensível. Pretende-se mostrar que a pretensa superação hegeliana da concepção idealista platônica acerca da arte não pode prescindir do fundamento do platonismo - a ideia universal, o infinito.EDUFPI2013-04-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/318210.26694/pensando.v3i6.986PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; Vol. 3 No. 6 (2012): VARIA; 16-26PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE; Vol. 3 No 6 (2012): VARIA; 16-26PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; v. 3 n. 6 (2012): VARIA; 16-262178-843Xreponame:Pensandoinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3182/2770Copyright (c) 2022 PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Junior, Almir Ferreira da 2022-10-19T01:09:39Zoai:periodicos.ufpi.br:article/3182Revistahttp://www.ojs.ufpi.br/index.php/pensando/indexPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/oai||revista.pensando@gmail.com2178-843X2178-843Xopendoar:2022-10-19T01:09:39Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
title |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
spellingShingle |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL Silva Junior, Almir Ferreira da Platão Hegel Ideia arte verdade idealismo |
title_short |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
title_full |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
title_fullStr |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
title_full_unstemmed |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
title_sort |
ARTE E VERDADE: DA IMITAÇÃO À APRESENTAÇÃO DA VERDADE EM PLATÃO E HEGEL |
author |
Silva Junior, Almir Ferreira da |
author_facet |
Silva Junior, Almir Ferreira da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva Junior, Almir Ferreira da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Platão Hegel Ideia arte verdade idealismo |
topic |
Platão Hegel Ideia arte verdade idealismo |
description |
A comunicação tem como propósito uma análise comparativa sobre o problema filosófico da arte como expressão de verdade, tendo em vista o idealismo platônico e o idealismo estético moderno de G.W. Hegel. Parte-se da hipótese que a presente análise sustenta uma relação paradoxal entre ambas as propostas idealistas, na medida em que se em Platão é afirmada a tese da arte como distanciamento da verdade, considerando o seu caráter essencialmente mimético, em Hegel, a arte ao constituir-se como momento de realização efetiva (Wirklichkeit) do Espírito só pode ser assim compreendida a partir do paradigma da ideia, de inspiração platônica. Ressalta-se a compreensão da arte oriunda da teoria metafísica platônica e de sua concepção idealista de aisthesis, bem como o caráter científico da estética, segundo Hegel, cuja fundamentação filosófica reivindica a compreensão da ideia, enquanto razão absoluta que se autodesdobra historicamente e se efetiva nos limites da finitude sensível. Pretende-se mostrar que a pretensa superação hegeliana da concepção idealista platônica acerca da arte não pode prescindir do fundamento do platonismo - a ideia universal, o infinito. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-04-02 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3182 10.26694/pensando.v3i6.986 |
url |
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3182 |
identifier_str_mv |
10.26694/pensando.v3i6.986 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3182/2770 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
EDUFPI |
publisher.none.fl_str_mv |
EDUFPI |
dc.source.none.fl_str_mv |
PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; Vol. 3 No. 6 (2012): VARIA; 16-26 PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE; Vol. 3 No 6 (2012): VARIA; 16-26 PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; v. 3 n. 6 (2012): VARIA; 16-26 2178-843X reponame:Pensando instname:Universidade Federal do Piauí (UFPI) instacron:UFPI |
instname_str |
Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
instacron_str |
UFPI |
institution |
UFPI |
reponame_str |
Pensando |
collection |
Pensando |
repository.name.fl_str_mv |
Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista.pensando@gmail.com |
_version_ |
1799755924582170624 |