O conceito de ideal nos Cursos de Estética de Hegel

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alvarez, Anelise Valls
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-21102014-191031/
Resumo: A presente dissertação analisa a reflexão de Hegel sobre o conceito de ideal nos seus Cursos de Estética em uma comparação entre a posição ou a situação da arte na época antiga e na época moderna, e que medida o ideal corresponde a cada uma. A fim de acompanhar o modo como se posicionam estas configurações - e a maneira como estas abrigam o conceito de ideal esquadrinhamos o papel mesmo da arte em um plano mais amplo no sistema de Hegel. Em seguida, imersos neste domínio, as considerações associadas a estas esferas exploram, de um lado a figura de arte clássica, sobretudo o modo pelo qual a Grécia é tratada e exemplificada. As caracterizações detalhadas extraídas das esculturas gregas e a efetiva experiência social bela deste povo são o modelo que Hegel apresenta como o alcance pleno do ideal efetivo. Nesta perspectiva, articula-se o pensamento hegeliano com a influência fundamental que Winckelmann exerce nas observações feitas sobre esta temática. De outra parte, a arte romântica compreende as circunstâncias tanto do domínio da subjetividade e interioridade como as relações sociais burguesas carregadas de traços prosaicos e mundanos, que permite ao conceito hegeliano de ideal uma existência difícil. Neste outro estágio, a partir do avanço do espírito, é traçado o declínio da arte diante da multiplicidade das relações que perfazem o mundo, bem como são feitas as considerações sobre esta perda do ideal
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