SOBRE A CATEGORIA DO ESPIRITUOSO EM JOSEPH ADDISON E SEUS PRESSUPOSTOS LOCKEANOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Guillermo Torriani, Tristan
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pensando
Texto Completo: https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3167
Resumo: Joseph Addison (1672-1719), um dos pais da estética britânica, forneceu uma das formulações clássicas do espirituoso (esprit, wit) como conjunção de surpresa e prazer. O propósito deste artigo é o de mostrar o caráter exploratório da teorização estética britânica em seu estágio ainda embrionário. Além da precariedade conceitual, destacava-se a ênfase no prazer, constituindo, portanto, realmente um hedonismo e não apenas um sensismo (ou seja, as teorias, antes do advento do associacionismo, que postulavam sentidos para captar os prazeres estéticos). Tanto em Addison quanto em Hutcheson (1694–1746) a influência fundamental é o empirismo de Locke (1632-1704). Além dessa base psicológica, o humor e o espirituoso possuem também uma dimensão prática, vinculada ao jornalismo e à formação da esfera pública burguesa, na qual a sátira desempenhava uma função de controle normativo sobre o senso comum.
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