Precaução, Idealização e Fanatismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Leonardo de Mello
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pensando
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/6143
Resumo: Na literatura recente sobre os desafios gerados pelas novas tecnologias, certos autores defendem o Princípio da Precaução (PP) como um princípio de racionalidade central em deliberações sobre práticas associadas àquelas tecnologias. Há dois sentidos possíveis para ‘precaução’: um formal (constitutivo de racionalidade prática), outro substantivo. Tais autores parecem interpretar o PP no último sentido, a fim de eliminar absolutamente os riscos possíveis das novas tecnologias à humanidade. Contra esta interpretação, (i) argumentaremos que precaução (no sentido substantivo) não é o tipo de consideração que figure adequadamente em uma teoria da deliberação (racional) para ações humanas e (ii) sugeriremos que o PP parece, na verdade, para tais autores, envolver um compromisso moral. Mas, neste caso, ele não é menos controverso do que outros princípios morais.
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