A Responsabilidade jonasiana: Mais que princípio, uma virtude?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3074 |
Resumo: | Partimos da hipótese de trabalho proposta por Carvalho (2008) de conectar as filosofias de Hans Jonas e Alasdair MacIntyre, desmembrada em duas partes, a saber: a) a responsabilidade pode ser considerada não apenas como um princípio normativo, mas também como uma virtude moral e b) os sentimentos (afetos, emoções) podem fazer a conexão ou passagem da responsabilidade enquanto princípio normativo à responsabilidade enquanto virtude moral. Limitamo-nos a avaliar a pertinência de tal hipótese através do enfrentamento de algumas questões iniciais mais urgentes: 1) A responsabilidade pode ser considerada não só um princípio, mas também uma virtude? 2) Existe algum sentimento capaz de fazer a transposição entre essas duas dimensões da responsabilidade? 3) O aparato conceitual jonasiano seria compatível com essa proposição? Nossa exposição será dividida em três momentos. Primeiramente, buscar-se-á uma definição geral dos conceitos envolvidos, isto é, estabelecer o que é a virtude, o que é um princípio e o que é a responsabilidade (1). O segundo momento, subdividido em dois, pretende apresentar a ética da responsabilidade de Jonas em suas linhas gerais (2.1) e nela identificar o lugar conferido aos sentimentos (2.2); para, finalmente, avaliar se, no interior de tal formulação, haveria uma abertura para se fazer essa conexão ou passagem entre as duas diferentes dimensões da responsabilidade ou, em outras palavras, avaliar se a ética jonasiana estaria de acordo com o emprego do conceito de responsabilidade tanto como princípio quanto como virtude (3). A título de conclusão, tentar-se-á extrair as conseqüências do resultado obtido para a reflexão ética em geral e para a ética ambiental em particular. |
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A Responsabilidade jonasiana: Mais que princípio, uma virtude?Hans Jonas, Alasdair MacIntyre, responsabilidade, princípio, virtude, ética, ética ambientalPartimos da hipótese de trabalho proposta por Carvalho (2008) de conectar as filosofias de Hans Jonas e Alasdair MacIntyre, desmembrada em duas partes, a saber: a) a responsabilidade pode ser considerada não apenas como um princípio normativo, mas também como uma virtude moral e b) os sentimentos (afetos, emoções) podem fazer a conexão ou passagem da responsabilidade enquanto princípio normativo à responsabilidade enquanto virtude moral. Limitamo-nos a avaliar a pertinência de tal hipótese através do enfrentamento de algumas questões iniciais mais urgentes: 1) A responsabilidade pode ser considerada não só um princípio, mas também uma virtude? 2) Existe algum sentimento capaz de fazer a transposição entre essas duas dimensões da responsabilidade? 3) O aparato conceitual jonasiano seria compatível com essa proposição? Nossa exposição será dividida em três momentos. Primeiramente, buscar-se-á uma definição geral dos conceitos envolvidos, isto é, estabelecer o que é a virtude, o que é um princípio e o que é a responsabilidade (1). O segundo momento, subdividido em dois, pretende apresentar a ética da responsabilidade de Jonas em suas linhas gerais (2.1) e nela identificar o lugar conferido aos sentimentos (2.2); para, finalmente, avaliar se, no interior de tal formulação, haveria uma abertura para se fazer essa conexão ou passagem entre as duas diferentes dimensões da responsabilidade ou, em outras palavras, avaliar se a ética jonasiana estaria de acordo com o emprego do conceito de responsabilidade tanto como princípio quanto como virtude (3). A título de conclusão, tentar-se-á extrair as conseqüências do resultado obtido para a reflexão ética em geral e para a ética ambiental em particular.EDUFPI2011-08-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/307410.26694/pensando.v2i3.454PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; Vol. 2 No. 3 (2011): DOSSIÊ JOHN RAWLS/VARIA; 32-67PENSANDO - REVUE DE PHILOSOPHIE; Vol. 2 No 3 (2011): DOSSIÊ JOHN RAWLS/VARIA; 32-67PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIA; v. 2 n. 3 (2011): DOSSIÊ JOHN RAWLS/VARIA; 32-672178-843Xreponame:Pensandoinstname:Universidade Federal do Piauí (UFPI)instacron:UFPIporhttps://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3074/2665Copyright (c) 2022 PENSANDO - REVISTA DE FILOSOFIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessFonseca, Lilian Simone Godoy 2022-09-29T21:32:19Zoai:periodicos.ufpi.br:article/3074Revistahttp://www.ojs.ufpi.br/index.php/pensando/indexPUBhttps://revistas.ufpi.br/index.php/pensando/oai||revista.pensando@gmail.com2178-843X2178-843Xopendoar:2022-09-29T21:32:19Pensando - Universidade Federal do Piauí (UFPI)false |
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