AGRICULTURA NO NORDESTE SEMIÁRIDO E OS RESÍDUOS ORGÂNICOS APROVEITÁVEIS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alineaurea Florentino
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: da Silva, Maria Cristina Basílio Crispim
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/4420
Resumo: Este texto corresponde à conferência proferida no III Seminário (Re)descobrindo o Nordeste: Natural e Cultural, ocorrido na Universidade Federal de Pernambuco, no dia 03 de dezembro de 2015 e aborda, de maneira vertical, as principais nuances da agricultura nordestina, desde o período colonial até os dias atuas. Sabe-se que a agricultura foi uma atividade que dividiu o homem da Pedra Lascada do Neolítico, permitindo a formação de aglomerados humanos em busca da sobrevivência.  Desde o descobrimento do Brasil a agricultura foi uma atividade regionalizada ou localizada para atender necessidades alimentares, energéticas ou econômicas da população local. No Semiárido, palco de ocupação de diversos rebanhos bovinos, a agricultura resumia-se ao cultivo sazonal da tríade milho, feijão e mandioca, colhidos apenas nos anos em que a chuva persistisse e, em seguida, toda área era transformada em pasto (após a colheita), para aproveitamento pelo rebanho. Essa prática desencadeou, ao longo do tempo, um processo lento e intenso de pauperização do solo com a retirada de todo material orgânico produzido, na forma de grãos, produtos comerciais e restos culturais que poderiam ser mantidos na área e contribuir com a fertilidade do solo. O reuso de resíduos orgânicos tem sido uma das maiores preocupações atualmente, para manutenção da viabilidade dos sistemas de produção agrícolas, sejam eles com uso ou não de tecnologia. Porém toda discussão em torno da geração e uso de resíduos pouco se aplica ao ambiente semiárido, principalmente por conta de: baixa umidade devido aos longos períodos com escassez de chuvas que impede o crescimento das ervas espontâneas e a presença de vegetação em abundância; altas temperaturas na maior parte do ano que acelera intensamente a decomposição dos resíduos existentes e baixa fertilidade do solo em muitas áreas, impedindo o crescimento normal das plantas e necessidade de alimentação do rebanho.
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