JUVENTUDES: entre esperanças, estações interrompidas e desejos de paz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linguagens, Educação e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/lingedusoc/article/view/1351 |
Resumo: | O presente estudo trata dos jovens alunos do Projovem Fortaleza, com relação ao seu retorno à “escola”, como se sentem no Programa, quais os desafios que enfrentam após anos sem estudar em instituição oficial, como foram recebidos. Esses jovens falam de suas esperanças, após vivenciarem “estações de interrupção” quanto à continuidade de seus estudos devidas a vários motivos como entrar cedo no mercado de trabalho, gravidez na adolescência, dentre outros. Trabalhamos, ainda, quanto à sua percepção sobre a construção da cultura de paz nas escolas. Para tanto realizamos pesquisas bibliográfica, documental e de campo (entrevistas, observações, grupos focais, registros de oficinas), entre 2005 e 2011, com jovens, docentes e gestão do Projovem em Fortaleza. Utilizamos, ainda, relatórios dos formadores. Como principais resultados ressaltamos que esses jovens buscam outras experiências educacionais, ante a “trajetória de interrupções” que vivenciam, no sistema educacional oficial (MATOS, 2003). Voltar a estudar, para a maioria dos jovens, é ter a esperança de que o Projovem exerça um papel fundamental no redimensionamento de suas vidas com: a conclusão do ensino fundamental e a certificação em apenas um ano; atribuição de bolsa; preparação para o mundo do trabalho, aquisição de qualificação profissional; ampliamento de sua rede de relações interpessoais. É preciso educar também sentimentos, emoções, valores, pois a capacidade de expressar e controlar os próprios sentimentos talvez seja um dos aspectos mais difíceis na resolução de conflitos. Por outro lado, a educação da afetividade pode levar as pessoas a se conhecerem e a compreenderem melhor suas emoções e as emoções dos outros ao seu redor. |
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