Correlação entre critérios ultrassonográfico ACR TI-RADS e Citopatológico Bethesda na avaliação de nódulos tireoidianos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Ciências da Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/rehu/article/view/818 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: Nódulos tireoidianos são bastante comuns na população, entretanto, distinguir os nódulos tireoidianos malignos dos benignos constitui um desafio. A ultrassonografia (US) é uma ferramenta fundamental no diagnóstico do câncer de tireoide. Em 2017, o Colégio Americano de Radiologia divulgou suas recomendações para análise da US de tireoide, estabelecendo o ACR TI-RADS, na tentativa de padronizar as indicações para punção aspirativa por agulha fina (PAAF) entre endocrinologistas e radiologistas. A classificação de Bethesda obtida pela PAAF, por vez fornece subsídio para prosseguimento com cirurgia. A indicação de PAAF e a categorização do nódulo baseada em características ultrassonográficas, no entanto, permanecem controversas. OBJETIVOS: Determinar a correlação entre achados à US de tireoide e à PAAF utilizando os critérios ACR TI-RADS e Bethesda nos pacientes acompanhados no HU-UFPI no período de janeiro a junho de 2017. METODOLOGIA: Estudo observacional e transversal. As variáveis consideradas foram sexo, idade, tamanho do nódulo, ACR TI-RADS e Bethesda. Para análise dos dados foram obtidas médias, porcentagens, e utilizados os testes Qui-quadrado, t-Student e Kappa. RESULTADOS: Foram avaliados 151 pacientes, sendo 94,7% do sexo feminino. O tamanho médio do nódulo foi de 2,1 cm e a média de idade de 53,2 anos. Entre as variáveis, o tamanho do nódulo foi o que mais se associou com a classificação Bethesda. Houve associação positiva entre os métodos ACR TI-RADS e Bethesda. CONCLUSÃO: Houve correlação entre o método ultrassonográfico ACR TI-RADS e o método citopatológico Bethesda. Contudo, mais estudos são necessários para precisar a confiabilidade do método ultrassonográfico. |
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