Concordância entre exame ginecológico e achados ultrassonográficos e anatomopatológicos de mulheres submetidas à tratamento cirúrgico por Leiomiomatose Uterina em Hospital Universitário
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal de Ciências da Saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/rehu/article/view/776 |
Resumo: | OBJETIVO: Avaliar a concordância entre o exame ginecológico bimanual, os achados ultrassonográficos e anatomopatológicos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 201 prontuários de mulheres submetidas à tratamento cirúrgico por leiomiomatose uterina no Hospital Universitário do Piauí, entre novembro de 2013 e maio de 2016.O volume uterino foi mensurado através dos exames bimanual, ultrassonográfico e histopatológico, assim como a localização, a quantidade e o tamanho desses tumores. Foram realizados os Teste de Wilcoxon e de Friedman para verificação de diferenças entre as distribuições das mensurações, ao nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi verificada diferença estatisticamente significativa entre as distribuições de volumes uterinos, comparando-se os volumes uterinos identificados por toque bimanual, ultrassonografia e exame anatomopatológico (p<0,001). Verificou-se diferença estatisticamente significativa entre as localizações/quantidade, de modo que a maioria dos resultados discordantes por exame anatomopatológicos foram maiores em comparação aos ultrassonográficos 32 (15,9%) (p<0,001). As medidas do tamanho dos miomas foram concordantes (p=0,739). CONCLUSÕES: Houve baixa concordância entre os volumes uterinos estimados pelo toque bimanual, ultrassom e histopatológico. Comparando-se os resultados ultrassonográficos ao toque ginecológico apenas, houve concordância de 51,8%. Nas mensurações de volume uterino por anatomopatológico, a maioria da população avaliada apresentou valores maiores em relação ao toque bimanual e concordantes comparando com o ultrassom. A histerectomia foi o procedimento cirúrgico mais prevalente. |
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