Variabilidade genética de acessos de oliveira (olea europaea l.) do banco de germoplasma da Embrapa Clima Temperado –RS: baseada em critérios fisiológicos, morfológicos e moleculares
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3594 |
Resumo: | As etapas da ontogenia de oliveiras (Olea europaea L.), desde a germinação das sementes, o período de crescimento juvenil e de transição da fase reprodutiva até mesmo o desenvolvimento da inflorescência frutífera, são longas e problemáticas. Desta forma, objetivou-se acelerar o processo germinativo (superando a latência) e de formação de mudas da cultivar Arbequina, além de caracterizar morfológica e molecularmente, acessos de oliveiras do banco ativo de germoplasma da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) para gerar informações que possam contribuir em futuros programas de melhoramento genético de oliveira do Estado do Rio Grande do Sul. Para os experimentos de germinação utilizou-se sementes da cv. Arbequina com e sem o endocarpo, as quais foram semeadas em casa de vegetação e sem endocarpo e embrião para cultivo in vitro. As plantas obtidas da germinação in vitro (sementes sem endocarpo), foram transferidas para condição ex vitro e submetidas a diferentes tratamentos com nutrientes para acelerar o seu crescimento. Já as análises moleculares foram baseadas na avaliação de 20 loci SSR, em 72 acessos. Destes 20 loci SSR sete foram utilizados, juntamente com seis caracteres fenotípicos, sendo dois qualitativos e quatro quantitativos, relacionados à folha e à flor, com objetivo de caracterizar a variabilidade genética de 12 importantes cultivares, para verificar seu desenvolvimento. Sumarizou-se três matrizes, de dados morfológicos quantitativos, dados morfológicos qualitativos e uma de dados moleculares, e a partir dessa matriz originou-se o dendrograma. Ainda, foram realizadas análises de parâmetros de variabilidade genética dos dados moleculares. A ‗Arbequina‘ sem endocarpo semeada in vivo obteve baixo potencial germinativo,(8,5% de germinação) já as que foram semeadas em condição in vitro de sementes sem endocarpo e embriões isolados com (42,11% e 55,33% de germinação, respectivamente) e reduziram o tempo da germinação em até cinco vezes (de 90 para 15 dias com embriões). As sementes (sem endocarpo) semeadas in vitro (63% de germinação) para aclimatação em casa de vegetação não requerem nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio. O dendograma obtido a partir da matriz de similaridade genética UPGMA, calculada pelo índice de Dice, utilizando os dados dos loci SSR, não foi capaz de distinguir os acessos agrupados por países. A abordagem Bayesiana revelou alta relação genética no germoplasma de olivas da Embrapa Clima Temperado, possivelmente devido a maioria pertencer ao mesmo centro de origem, indicando a coancestralidade das cultivares estudadas. Foi possível a identificação de dois pools, com alta relação com os diferentes grupos que compõem a coleção. O conjunto de marcadores SSR escolhidos apresentaram-se polimórficos, permitindo a caracterização de todos os acessos do Banco ativo de Germoplasma da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS). O resultado da sumarização das matrizes originou um dendrograma que separou os acessos por origem, sendo os acessos Galega e Penafiel originários de Portugal, Frank e VB2, do Brasil, Canino e Coratina, da Itália, e os restantes B21, Gordales, Gran Vitale e Nelson, todos do Brasil confirmando a hipótese de que estes acessos de germoplasma de oliveiras da Embrapa tem uma base genética comum. Contudo, estes resultados indicam um nível médio de variabilidade morfológica e molecular, análises estas complementares, forneceram uma mais completa compreensão da diversidade disponível nestes acessos da coleção de oliveiras. Os resultados desse estudo servem para caracterizar os acessos de oliveiras da coleção da Embrapa Clima temperado (Pelotas/RS) e serão utilizados para os programas de melhoramento genético de oliveira no Brasil, o qual encontra-se em estágio inicial. |
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Desta forma, objetivou-se acelerar o processo germinativo (superando a latência) e de formação de mudas da cultivar Arbequina, além de caracterizar morfológica e molecularmente, acessos de oliveiras do banco ativo de germoplasma da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) para gerar informações que possam contribuir em futuros programas de melhoramento genético de oliveira do Estado do Rio Grande do Sul. Para os experimentos de germinação utilizou-se sementes da cv. Arbequina com e sem o endocarpo, as quais foram semeadas em casa de vegetação e sem endocarpo e embrião para cultivo in vitro. As plantas obtidas da germinação in vitro (sementes sem endocarpo), foram transferidas para condição ex vitro e submetidas a diferentes tratamentos com nutrientes para acelerar o seu crescimento. Já as análises moleculares foram baseadas na avaliação de 20 loci SSR, em 72 acessos. 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As sementes (sem endocarpo) semeadas in vitro (63% de germinação) para aclimatação em casa de vegetação não requerem nutrientes nitrogênio, fósforo e potássio. O dendograma obtido a partir da matriz de similaridade genética UPGMA, calculada pelo índice de Dice, utilizando os dados dos loci SSR, não foi capaz de distinguir os acessos agrupados por países. A abordagem Bayesiana revelou alta relação genética no germoplasma de olivas da Embrapa Clima Temperado, possivelmente devido a maioria pertencer ao mesmo centro de origem, indicando a coancestralidade das cultivares estudadas. Foi possível a identificação de dois pools, com alta relação com os diferentes grupos que compõem a coleção. O conjunto de marcadores SSR escolhidos apresentaram-se polimórficos, permitindo a caracterização de todos os acessos do Banco ativo de Germoplasma da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS). O resultado da sumarização das matrizes originou um dendrograma que separou os acessos por origem, sendo os acessos Galega e Penafiel originários de Portugal, Frank e VB2, do Brasil, Canino e Coratina, da Itália, e os restantes B21, Gordales, Gran Vitale e Nelson, todos do Brasil confirmando a hipótese de que estes acessos de germoplasma de oliveiras da Embrapa tem uma base genética comum. Contudo, estes resultados indicam um nível médio de variabilidade morfológica e molecular, análises estas complementares, forneceram uma mais completa compreensão da diversidade disponível nestes acessos da coleção de oliveiras. Os resultados desse estudo servem para caracterizar os acessos de oliveiras da coleção da Embrapa Clima temperado (Pelotas/RS) e serão utilizados para os programas de melhoramento genético de oliveira no Brasil, o qual encontra-se em estágio inicial.The stages of ontogeny olive (Olea europaea L.), from germinating seeds, juvenile period of growth and reproductive phase transition even the development of fruit inflorescence, are long and problematic. Thus, aimed at speeding up the germination process (overcoming latency) and at seedling cultivar Arbequina, besides characterize morphologically and molecularly the access active bank of olive germplasm from Embrapa Temperate Climate (Pelotas / RS) to generate information that may help in future olive breeding programs in Rio Grande do Sul State. For the germination experiments seeds of cv. Arbequina were used with and without the endocarp, which have been sowed in the greenhouse without cored and embryo to in vitro cultivation. The plants obtained through in vitro germination (seed without the endocarp), were transferred to ex vitro conditions and subjected to different treatments with nutrients in order to accelerate their growth. While the molecular analyzes were based on the evaluation of 20 loci SSR in 72 acesses. From those 20 loci SSR seven loci have been used, along with six phenotypic characters, two qualitative and four quantitative, related to leaf and flower, in order to characterize the genetic variability 12 of important cultivars to check their development. Three arrays have been summarized from quantitative and qualitative morphological, also one from molecular data. Due to this matrix dendrogram has been originated. Furthermore, genetic variability analysis were performed of parameters of molecular data. The 'Arbequina' cored seeded in vivo obtained low germination potential (8.5% germination) however those seeds sowed in vitro condition without cored and isolated embryos (42.11% and 55.33% germination, respectively) moreover reduced the time of germination up to five times (from 90 to 15 days with embryos). The seeds (without the endocarp) in vitro (63% germination) for acclimatization in greenhouse do not require nutrients nitrogen, phosphorus and potassium. The dendrogram obtained from the genetic similarity matrix UPGMA Dice index calculated by using the data of SSR loci has not been able to distinguish the access grouped by country. The Bayesian approach has shown high genetic relation to olive germoplasm of Embrapa Temperate Climate, possibly due to the majority belong to the same center of origin, indicating the co-ancestry of cultivars. It has been possible to identify two pools, with high correlation with to the different groups that make up the collection. The set of SSR markers chosen have shown polymorphic, allowing the characterization of all accesses of Active Germplasm Bank of Embrapa Temperate Climate (Pelotas / RS). The result of summarization of the matrices generated a dendrogram that separated the access by origin, being the Galician and Penafiel access originating from Portugal, Frank and VB2 in Brazil, Canine and Coratina in Italy, and the remaining B21, Gordales, Gran Vitale and Nelson, all in Brazil confirming the hypothesis that these germplasm accesses of Embrapa's olive trees have a common genetic basis. Nevertheless, these results indicate an average level of morphological and molecular variability. Complementary analysis provided a more complete understanding of the diversity available in these accesses of the collection of olives. The results of this study serve to characterize the access of olive collection of Embrapa Temperate (Pelotas / RS) and will be used for breeding programs of olive in Brazil, which is at an early stage.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Fisiologia VegetalUFPelBrasilInstituto de BiologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETALFisiologia vegetalGerminaçãoMicropropagaçãoNutrientesMicrossatélitesOliveirasOlea europaea L.OliveMicropropagationNutrientMicrosatellitesPhenotypeVariabilidade genética de acessos de oliveira (olea europaea l.) do banco de germoplasma da Embrapa Clima Temperado –RS: baseada em critérios fisiológicos, morfológicos e molecularesGenetic variability of olive access (Olea europaea L.) of the Germplasm Bank of Embrapa Temperate Climate - RS: based physiological, morphological and molecular criteriainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTtese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.txttese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.txtExtracted texttext/plain230568http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3594/6/tese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.txt5f47b878d5e1c575f3b36ae68034f43fMD56open accessTHUMBNAILtese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.jpgtese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1249http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3594/7/tese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf.jpgdd30384173227eafa82b5559343fdd0dMD57open accessORIGINALtese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdftese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdfapplication/pdf3022588http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3594/1/tese_fabiana_fonseca_dos_santos.pdf060ec7a7f1d4edb18fdd846563216008MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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SANTOS, Fabiana Fonseca dos. Variabilidade genética de acessos de oliveira (Olea europaea L.) do Banco de Germoplasma da Embrapa Clima Temperado – RS: baseadas em critérios fisiológicos, morfológicos e moleculares. 2016. 126f. Tese (Doutorado em Fisiologia Vegetal) – Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2016. |
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