Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Candice Soares
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9315
Resumo: A produção de azeite de oliva tem se desenvolvido no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. A qualidade dos azeites de oliva, bem como sua vida útil, são importantes aspectos a serem considerados. O estudo da vida útil é necessário para compreender as reações e fatores de degradação do azeite e desta forma determinar o tempo para sua validade. O processamento do azeite gera como resíduos o bagaço de oliva e as águas residuais. O bagaço de oliva tem sido utilizado como composto orgânico, porém é fonte de uma fração lipídica. Objetivou-se investigar o os parâmetros de qualidade do azeite extravirgem comercial produzido na Região da Campanha no Rio Grande do Sul durante o armazenamento, e o método de extração por ultrassom assistida para recuperar o extrato lipídico do bagaço de oliva do resíduo da agroindústria de azeite. O azeite de oliva comercial foi caracterizado no tempo zero, comparativamente aos critérios e limites preconizados em órgãos nacionais e internacionais. O azeite foi mantido ao longo de 18 meses com incidência de luz natural e artificial durante o dia e no escuro à noite, sob temperatura ambiente (16,1 a 26,5°C), período em que foi avaliado quanto aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, e aos compostos fenólicos totais. O azeite manteve-se estável até o 8º mês quando apresentou valor de 0,23 para coeficiente de extinção a 270nm, no 14º mês com 2,52 para coeficiente de extinção a 232nm e no 17º mês com acidez livre de 0,90% em ác, oleico. As alterações químicas constatadas até o 18° mês evidenciaram deterioração e comprometimento à qualidade do azeite, embora não o classifique como impróprio para o consumo. O bagaço de oliva in natura resultante da extração do azeite pelo processo de duas fases e o bagaço liofilizado foram caracterizados, apresentando, respectivamente, 70,77 e 7,25% de umidade, 1,52 e 2,48% de cinzas, 7,71 e 22,57% de lipídios, 1,48 e 11,93 % de proteínas, 7,84 e 24,87% de fibra bruta e 10,68 e 30,95% de outros carboidratos; também foi avaliada a atividade antioxidante que foi de 93,27 e 91,22% de inibição (radical DPPH● ) e o conteúdo total de compostos fenólicos que foi de 65,17 e 111,22 mg EAG 100 g -1 de óleo. Para obtenção do extrato lipídico do bagaço por ultrassom, o bagaço liofilizado foi acrescido do solvente (etanol) e submetido à sonicação em diferentes proporções bagaço:solvente (1:2 a 1:18), tempos (30 a 60 minutos) e temperaturas de extração (30 a 60°C), segundo planejamento experimental fatorial completo (23 ). As variáveis resposta foram rendimento de extrato lipídico, fenóis totais e atividade antioxidante. Na extração do extrato lipídico de bagaço de oliva o maior rendimento foi de 44,41% no tratamento onde a proporção foi de 1:10, tempo de 45 min e temperatura de 45ºC. Já a recuperação de compostos fenólicos do extrato lipídico de bagaço de oliva obteve melhor resultado no tratamento com 130,62mg de EAG 100 g -1 de óleo na proporção de 1:2, tempo de 60 min e temperatura de 30ºC. A atividade antioxidante do extrato lipídico foi preservada em todas as condições de trabalho estudadas, demonstrando eficácia do método que não degradou compostos de interesse para este parãmetro.
id UFPL_1610c72ecc7725f3eae4179c34fa1108
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9315
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2023-05-02T21:54:23Z2023-052023-05-02T21:54:23Z2022-09-26DIAS, Candice Soares. Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva 2022. 86f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Curso de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia ―Eliseu Maciel‖, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9315A produção de azeite de oliva tem se desenvolvido no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. A qualidade dos azeites de oliva, bem como sua vida útil, são importantes aspectos a serem considerados. O estudo da vida útil é necessário para compreender as reações e fatores de degradação do azeite e desta forma determinar o tempo para sua validade. O processamento do azeite gera como resíduos o bagaço de oliva e as águas residuais. O bagaço de oliva tem sido utilizado como composto orgânico, porém é fonte de uma fração lipídica. Objetivou-se investigar o os parâmetros de qualidade do azeite extravirgem comercial produzido na Região da Campanha no Rio Grande do Sul durante o armazenamento, e o método de extração por ultrassom assistida para recuperar o extrato lipídico do bagaço de oliva do resíduo da agroindústria de azeite. O azeite de oliva comercial foi caracterizado no tempo zero, comparativamente aos critérios e limites preconizados em órgãos nacionais e internacionais. O azeite foi mantido ao longo de 18 meses com incidência de luz natural e artificial durante o dia e no escuro à noite, sob temperatura ambiente (16,1 a 26,5°C), período em que foi avaliado quanto aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, e aos compostos fenólicos totais. O azeite manteve-se estável até o 8º mês quando apresentou valor de 0,23 para coeficiente de extinção a 270nm, no 14º mês com 2,52 para coeficiente de extinção a 232nm e no 17º mês com acidez livre de 0,90% em ác, oleico. As alterações químicas constatadas até o 18° mês evidenciaram deterioração e comprometimento à qualidade do azeite, embora não o classifique como impróprio para o consumo. O bagaço de oliva in natura resultante da extração do azeite pelo processo de duas fases e o bagaço liofilizado foram caracterizados, apresentando, respectivamente, 70,77 e 7,25% de umidade, 1,52 e 2,48% de cinzas, 7,71 e 22,57% de lipídios, 1,48 e 11,93 % de proteínas, 7,84 e 24,87% de fibra bruta e 10,68 e 30,95% de outros carboidratos; também foi avaliada a atividade antioxidante que foi de 93,27 e 91,22% de inibição (radical DPPH● ) e o conteúdo total de compostos fenólicos que foi de 65,17 e 111,22 mg EAG 100 g -1 de óleo. Para obtenção do extrato lipídico do bagaço por ultrassom, o bagaço liofilizado foi acrescido do solvente (etanol) e submetido à sonicação em diferentes proporções bagaço:solvente (1:2 a 1:18), tempos (30 a 60 minutos) e temperaturas de extração (30 a 60°C), segundo planejamento experimental fatorial completo (23 ). As variáveis resposta foram rendimento de extrato lipídico, fenóis totais e atividade antioxidante. Na extração do extrato lipídico de bagaço de oliva o maior rendimento foi de 44,41% no tratamento onde a proporção foi de 1:10, tempo de 45 min e temperatura de 45ºC. Já a recuperação de compostos fenólicos do extrato lipídico de bagaço de oliva obteve melhor resultado no tratamento com 130,62mg de EAG 100 g -1 de óleo na proporção de 1:2, tempo de 60 min e temperatura de 30ºC. A atividade antioxidante do extrato lipídico foi preservada em todas as condições de trabalho estudadas, demonstrando eficácia do método que não degradou compostos de interesse para este parãmetro.The production of olive oil has developed in Brazil and especially in Rio Grande do Sul. The quality of olive oils, as well as their shelf life, are important aspects to be considered. The study of shelf life is necessary to understand the reactions and degradation factors of olive oil and thus determine the time for its shelf life. The processing of olive oil generates olive pomace and wastewater as waste. Olive pomace has been used as an organic compound, but it is a source of a lipid fraction. The objective was to investigate the quality parameters of commercial extra virgin olive oil produced in the Campanha Region in Rio Grande do Sul during storage, and the ultrasound-assisted extraction method to recover the lipid extract of olive pomace from the residue of the olive oil agroindustry. . Commercial olive oil was characterized at zero time, compared to the criteria and limits recommended by national and international bodies. The oil was kept for 18 months with the incidence of natural and artificial light during the day and in the dark at night, at room temperature (16.1 to 26.5°C), during which time it was evaluated for quality parameters established by Brazilian legislation, and the total phenolic compounds. The oil remained stable until the 8th month when it presented a value of 0.23 for an extinction coefficient at 270nm, in the 14th month with 2.52 for an extinction coefficient at 232nm and in the 17th month with a free acidity of 0.90% in ac, oleic. The chemical changes observed up to the 18th month showed deterioration and compromised the quality of the oil, although it does not classify it as unfit for consumption. The in natura olive pomace resulting from the extraction of olive oil by the two-phase process and the lyophilized pomace were characterized, presenting, respectively, 70.77 and 7.25% of moisture, 1.52 and 2.48% of ash, 7 71 and 22.57% of lipids, 1.48 and 11.93% of proteins, 7.84 and 24.87% of crude fiber and 10.68 and 30.95% of other carbohydrates; the antioxidant activity was also evaluated, which was 93.27 and 91.22% of inhibition (radical DPPH● ) and the total content of phenolic compounds, which was 65.17 and 111.22 mg EAG 100g-1 of oil. To obtain the bagasse lipid extract by ultrasound, the lyophilized bagasse was added with solvent (ethanol) and subjected to sonication at different bagasse:solvent ratios (1:2 to 1:18), times (30 to 60 minutes) and temperatures of extraction (30 to 60°C), according to a complete factorial experimental design (23). Response variables were lipid extract yield, total phenols and antioxidant activity. In the extraction of lipid extract from olive pomace, the highest yield was 44.41% in the treatment where the proportion was 1:10, time of 45 min and temperature of 45ºC. The recovery of phenolic compounds from the lipid extract of olive pomace obtained better results in the treatment with 130.62mg of EAG 100g-1 of oil in the proportion of 1:2, time of 60 min and temperature of 30ºC. The antioxidant activity of the lipid extract was preserved in all working conditions studied, demonstrating the effectiveness of the method that did not degrade compounds of interest for this parameter.porUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de AlimentosUFPelBrasilFaculdade de Agronomia Eliseu MacielCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIAOlea europaea L.AzeitonaResíduoArmazenamentoExtração de óleoResidueStorageOil extractionEstudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de olivaStudy of the shelf life of extra virgin olive oil and Ultrasonic extraction of olive pomace oilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/6344920510358688http://lattes.cnpq.br/9182448088756765Crexi, Valéria Terrahttp://lattes.cnpq.br/5769618461481408Rodrigues, Rosane da SilvaDias, Candice Soaresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Candice_Dias.pdf.txtDissertacao_Candice_Dias.pdf.txtExtracted texttext/plain179492http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/6/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.txt3d61a847c25ce633af43c270e720f581MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Candice_Dias.pdf.jpgDissertacao_Candice_Dias.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1208http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/7/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.jpg91778e221c268a2ad1c5f7b46f31aaecMD57open accessORIGINALDissertacao_Candice_Dias.pdfDissertacao_Candice_Dias.pdfapplication/pdf1873228http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/1/Dissertacao_Candice_Dias.pdf12ba09e798b8d1abfd606040513d1cddMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/93152023-07-13 04:21:18.391open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/9315TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:21:18Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Study of the shelf life of extra virgin olive oil and Ultrasonic extraction of olive pomace oil
title Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
spellingShingle Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
Dias, Candice Soares
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Olea europaea L.
Azeitona
Resíduo
Armazenamento
Extração de óleo
Residue
Storage
Oil extraction
title_short Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
title_full Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
title_fullStr Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
title_full_unstemmed Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
title_sort Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva
author Dias, Candice Soares
author_facet Dias, Candice Soares
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6344920510358688
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9182448088756765
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Crexi, Valéria Terra
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5769618461481408
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rodrigues, Rosane da Silva
dc.contributor.author.fl_str_mv Dias, Candice Soares
contributor_str_mv Crexi, Valéria Terra
Rodrigues, Rosane da Silva
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA
Olea europaea L.
Azeitona
Resíduo
Armazenamento
Extração de óleo
Residue
Storage
Oil extraction
dc.subject.por.fl_str_mv Olea europaea L.
Azeitona
Resíduo
Armazenamento
Extração de óleo
Residue
Storage
Oil extraction
description A produção de azeite de oliva tem se desenvolvido no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. A qualidade dos azeites de oliva, bem como sua vida útil, são importantes aspectos a serem considerados. O estudo da vida útil é necessário para compreender as reações e fatores de degradação do azeite e desta forma determinar o tempo para sua validade. O processamento do azeite gera como resíduos o bagaço de oliva e as águas residuais. O bagaço de oliva tem sido utilizado como composto orgânico, porém é fonte de uma fração lipídica. Objetivou-se investigar o os parâmetros de qualidade do azeite extravirgem comercial produzido na Região da Campanha no Rio Grande do Sul durante o armazenamento, e o método de extração por ultrassom assistida para recuperar o extrato lipídico do bagaço de oliva do resíduo da agroindústria de azeite. O azeite de oliva comercial foi caracterizado no tempo zero, comparativamente aos critérios e limites preconizados em órgãos nacionais e internacionais. O azeite foi mantido ao longo de 18 meses com incidência de luz natural e artificial durante o dia e no escuro à noite, sob temperatura ambiente (16,1 a 26,5°C), período em que foi avaliado quanto aos parâmetros de qualidade estabelecidos pela legislação brasileira, e aos compostos fenólicos totais. O azeite manteve-se estável até o 8º mês quando apresentou valor de 0,23 para coeficiente de extinção a 270nm, no 14º mês com 2,52 para coeficiente de extinção a 232nm e no 17º mês com acidez livre de 0,90% em ác, oleico. As alterações químicas constatadas até o 18° mês evidenciaram deterioração e comprometimento à qualidade do azeite, embora não o classifique como impróprio para o consumo. O bagaço de oliva in natura resultante da extração do azeite pelo processo de duas fases e o bagaço liofilizado foram caracterizados, apresentando, respectivamente, 70,77 e 7,25% de umidade, 1,52 e 2,48% de cinzas, 7,71 e 22,57% de lipídios, 1,48 e 11,93 % de proteínas, 7,84 e 24,87% de fibra bruta e 10,68 e 30,95% de outros carboidratos; também foi avaliada a atividade antioxidante que foi de 93,27 e 91,22% de inibição (radical DPPH● ) e o conteúdo total de compostos fenólicos que foi de 65,17 e 111,22 mg EAG 100 g -1 de óleo. Para obtenção do extrato lipídico do bagaço por ultrassom, o bagaço liofilizado foi acrescido do solvente (etanol) e submetido à sonicação em diferentes proporções bagaço:solvente (1:2 a 1:18), tempos (30 a 60 minutos) e temperaturas de extração (30 a 60°C), segundo planejamento experimental fatorial completo (23 ). As variáveis resposta foram rendimento de extrato lipídico, fenóis totais e atividade antioxidante. Na extração do extrato lipídico de bagaço de oliva o maior rendimento foi de 44,41% no tratamento onde a proporção foi de 1:10, tempo de 45 min e temperatura de 45ºC. Já a recuperação de compostos fenólicos do extrato lipídico de bagaço de oliva obteve melhor resultado no tratamento com 130,62mg de EAG 100 g -1 de óleo na proporção de 1:2, tempo de 60 min e temperatura de 30ºC. A atividade antioxidante do extrato lipídico foi preservada em todas as condições de trabalho estudadas, demonstrando eficácia do método que não degradou compostos de interesse para este parãmetro.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-09-26
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-05-02T21:54:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-05
2023-05-02T21:54:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv DIAS, Candice Soares. Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva 2022. 86f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Curso de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia ―Eliseu Maciel‖, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9315
identifier_str_mv DIAS, Candice Soares. Estudo da vida útil do azeite extravirgem e da extração por ultrassom de extrato lipídico de bagaço de oliva 2022. 86f. Dissertação (Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos) – Curso de Mestrado Profissional em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Faculdade de Agronomia ―Eliseu Maciel‖, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2022.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9315
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/6/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/7/Dissertacao_Candice_Dias.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/1/Dissertacao_Candice_Dias.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/9315/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 3d61a847c25ce633af43c270e720f581
91778e221c268a2ad1c5f7b46f31aaec
12ba09e798b8d1abfd606040513d1cdd
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1813710122977853440