“Parar para pensar ou pensar sem parar?”: uma discussão arendtiana.

• Autor(a) principal: Benedetti, Eduardo José Bordignon
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Schio, Sônia Maria
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
• Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5893
• topic: Filosofia; Hannah Arendt; Totalitarismo; Política

A relação entre a Política e a Filosofia é um dos grandes temas do pensamento de Hannah Arendt (1906-1975). A partir a experiência dos Totalitarismos (especialmente o Nazista - 1933-1945), Arendt voltou-se para a Política, a fim de compreender o que havia ocorrido, reconciliar-se e voltar a agir politicamente. Essa “Filosofia da ação” é complementada pelas atividades do pensar, do querer e do julgar que, no plano da mind (mente, espírito), propiciam respostas à inserção do ser humano no mundo. Nesse sentido, o “pensamento”, para Arendt, assume indiretamente uma função política. Assim, objetiva-se desenvolver a especificidade do “pensar” e, em uma interpretação do pensamento arendtiano , demonstrar como “parar para pensar” e “pensar sem parar” não se contrapõe, tratando, apenas, de momentos e perspectivas diferentes do viver humano. Enfatiza-se, também, que o pensamento é uma possibilidade para todos(as), não se limitando a um “ofício” de filósofos ou eruditos.