Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hidalgo, Luisa da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7459
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar quais formações imaginárias sobre a língua espanhola emergem dos dizeres de alunos e professores da Educação Básica na região sul do Brasil. A principal motivação para o desenvolvimento da pesquisa surgiu após a revogação da Lei n° 11.161/2005, a chamada “Lei do Espanhol”, pela Lei n° 13.415/2017, que instituiu a Reforma do Ensino Médio no país. Como reação a esse fato, surgiu, no Rio Grande do Sul, o movimento #FicaEspanhol, que luta pela valorização e permanência do espanhol nas escolas públicas. O aporte teórico de nossa pesquisa se constitui nas bases epistemológicas da Análise de Discurso de linha francesa. As noções de Formação Imaginária (PÊCHEUX, [1969] 2019) e Formação Discursiva (PÊCHEUX; FUCHS, [1975] 1997), advindas da referida teoria, foram mais mobilizadas ao longo do trabalho. A constituição do corpus se deu a partir da aplicação de questionários escritos, direcionados a alunos e professores de escolas municipais e estaduais de Ensino Fundamental e Médio das cidades de Pelotas-RS/BR e Jaguarão-RS/BR. A cidade de Jaguarão-RS/BR foi escolhida como um dos locais de constituição do corpus por fazer fronteira com a cidade de Rio Branco, no Uruguai (país hispanofalante). Já a cidade de Pelotas-RS/BR foi escolhida por não ser fronteiriça e por ser uma das cidades mais importantes do estado. A partir da análise das sequências discursivas, identificamos duas Formações Discursivas de onde emergem diferentes saberes que sustentam as formações imaginárias de língua espanhola de professores e alunos da educação básica. A primeira delas se refere a uma FD Progressista, da qual emergem sentidos que apontam para um imaginário de valorização e importância da língua espanhola na escola. Além disso, no caso da cidade fronteiriça de Jaguarão-RS/BR, os saberes produzidos nessa FD apontam para um imaginário do espanhol como um elo de integração com os uruguaios. A segunda se refere a uma FD Neoliberal, na qual o inglês é representado, imaginariamente, como superior à língua espanhola. Nessa FD, o inglês é representado como língua franca, capaz de oferecer a oportunidade de comunicação em nível global, sendo a língua espanhola representada como algo desnecessário e dispensável no mundo globalizado.
id UFPL_3ab8d0b89bea8543cce6dd052aaeddb4
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7459
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2021-05-04T22:49:14Z2021-05-04T22:49:14Z2020-09-18HIDALGO, L. da S. Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS. Orientadora: Luciana Iost Vinhas. 2020. 196 f. Dissertação (Mestrado) – Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7459O presente trabalho tem por objetivo analisar quais formações imaginárias sobre a língua espanhola emergem dos dizeres de alunos e professores da Educação Básica na região sul do Brasil. A principal motivação para o desenvolvimento da pesquisa surgiu após a revogação da Lei n° 11.161/2005, a chamada “Lei do Espanhol”, pela Lei n° 13.415/2017, que instituiu a Reforma do Ensino Médio no país. Como reação a esse fato, surgiu, no Rio Grande do Sul, o movimento #FicaEspanhol, que luta pela valorização e permanência do espanhol nas escolas públicas. O aporte teórico de nossa pesquisa se constitui nas bases epistemológicas da Análise de Discurso de linha francesa. As noções de Formação Imaginária (PÊCHEUX, [1969] 2019) e Formação Discursiva (PÊCHEUX; FUCHS, [1975] 1997), advindas da referida teoria, foram mais mobilizadas ao longo do trabalho. A constituição do corpus se deu a partir da aplicação de questionários escritos, direcionados a alunos e professores de escolas municipais e estaduais de Ensino Fundamental e Médio das cidades de Pelotas-RS/BR e Jaguarão-RS/BR. A cidade de Jaguarão-RS/BR foi escolhida como um dos locais de constituição do corpus por fazer fronteira com a cidade de Rio Branco, no Uruguai (país hispanofalante). Já a cidade de Pelotas-RS/BR foi escolhida por não ser fronteiriça e por ser uma das cidades mais importantes do estado. A partir da análise das sequências discursivas, identificamos duas Formações Discursivas de onde emergem diferentes saberes que sustentam as formações imaginárias de língua espanhola de professores e alunos da educação básica. A primeira delas se refere a uma FD Progressista, da qual emergem sentidos que apontam para um imaginário de valorização e importância da língua espanhola na escola. Além disso, no caso da cidade fronteiriça de Jaguarão-RS/BR, os saberes produzidos nessa FD apontam para um imaginário do espanhol como um elo de integração com os uruguaios. A segunda se refere a uma FD Neoliberal, na qual o inglês é representado, imaginariamente, como superior à língua espanhola. Nessa FD, o inglês é representado como língua franca, capaz de oferecer a oportunidade de comunicação em nível global, sendo a língua espanhola representada como algo desnecessário e dispensável no mundo globalizado.El presente trabajo tiene por objetivo analizar cuales formaciones imaginarias acerca de la lengua española surgen de las narrativas de alumnos y profesores de la Educación Básica en la región sur del Brasil. La principal motivación de este trabajo surgió después de la derogación de la Ley 11.161/2005, la llamada Lei do Espanhol, por la Ley 13.415/2017, que instituyó la Reforma de la Enseñanza Secundaria en el país. Como reacción a este hecho, surgió en el Rio Grande do Sul el movimiento #FicaEspanhol, que lucha por la valoración y permanencia del español en las escuelas públicas. El apoyo teórico de nuestra pesquisa se constituye en las bases epistemológicas del Análisis del Discurso de línea francesa. Las nociones de Formaciones Imaginarias (PÊCHEUX, [1969] 2019) y Formación Discursiva (PÊCHEUX; FUCHS, [1975] 1997), advenidas de la referida teoría, fueron más movilizadas a lo largo del trabajo. La constitución del corpus ocurrió a partir de aplicación de cuestionarios escritos, direccionados a alumnos y profesores de escuelas municipales y estaduales de enseñanza fundamental y secundaria de las ciudades de Pelotas-RS/BR y Jaguarón-RS/BR. La ciudad de Jaguarón-RS/BR fue elegida como uno de los locales de constitución del corpus por hacer frontera con la ciudad de Río Branco, en Uruguay (país hispanohablante). Ya la ciudad de Pelotas-RS/BR fue elegida por no ser fronteriza y por ser una de las ciudades más importantes del estado. A partir del análisis de las secuencias discursivas identificamos dos Formaciones Discursivas de dónde surgen diferentes sentidos que sustentan las formaciones imaginarias de lengua española de profesores y alumnos de la educación básica. La primera de ellas se refiere a una FD Progresista, de la cual surgen sentidos que apuntan para un imaginario de valoración e importancia de la lengua española en la escuela. Además de eso, en el caso de la ciudad fronteriza de Jaguarón-RS/BR, los saberes producidos en esa FD, apuntan para un imaginario del español como un enlace de integración con los uruguayos. La segunda se refiere a una FD Neoliberal, en la cual, el inglés es representado, imaginariamente, como superior a la lengua española. En esa FD, el inglés es representado como lengua franca, capaz de ofrecer la oportunidad de comunicación en nivel global. Así, la lengua española es representada como algo desnecesario y dispensable en este mundo globalizado.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em LetrasUFPelBrasilCentro de Letras e ComunicaçãoCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADALetrasLíngua espanholaPolítica linguísticaAnálise do discursoLengua españolaAnálisis del discursoPor que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS¿Por qué español? El imaginario de lengua española en el discurso de alumnos y profesores de Pelotas-RS y Jaguarón-RS.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/8376026812766121http://lattes.cnpq.br/2001548222755825Vinhas, Luciana IostHidalgo, Luisa da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.txtDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.txtExtracted texttext/plain413164http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/6/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.txt278d2b16242286e8f75a212a09c70b1eMD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.jpgDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1268http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/7/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.jpgf45b80a15a2a75e7d1255d045abd0568MD57open accessORIGINALDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdfDissertacao_Luisa_Hidalgo.pdfapplication/pdf4308618http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/1/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf194306654e0c817702925fcb4b8c5c94MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/2/license_url924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415MD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/74592023-07-13 06:43:53.006open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/7459TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T09:43:53Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv ¿Por qué español? El imaginario de lengua española en el discurso de alumnos y profesores de Pelotas-RS y Jaguarón-RS.
title Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
spellingShingle Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
Hidalgo, Luisa da Silva
CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADA
Letras
Língua espanhola
Política linguística
Análise do discurso
Lengua española
Análisis del discurso
title_short Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
title_full Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
title_fullStr Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
title_full_unstemmed Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
title_sort Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS
author Hidalgo, Luisa da Silva
author_facet Hidalgo, Luisa da Silva
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8376026812766121
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2001548222755825
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Vinhas, Luciana Iost
dc.contributor.author.fl_str_mv Hidalgo, Luisa da Silva
contributor_str_mv Vinhas, Luciana Iost
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADA
topic CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICA::LINGUISTICA APLICADA
Letras
Língua espanhola
Política linguística
Análise do discurso
Lengua española
Análisis del discurso
dc.subject.por.fl_str_mv Letras
Língua espanhola
Política linguística
Análise do discurso
Lengua española
Análisis del discurso
description O presente trabalho tem por objetivo analisar quais formações imaginárias sobre a língua espanhola emergem dos dizeres de alunos e professores da Educação Básica na região sul do Brasil. A principal motivação para o desenvolvimento da pesquisa surgiu após a revogação da Lei n° 11.161/2005, a chamada “Lei do Espanhol”, pela Lei n° 13.415/2017, que instituiu a Reforma do Ensino Médio no país. Como reação a esse fato, surgiu, no Rio Grande do Sul, o movimento #FicaEspanhol, que luta pela valorização e permanência do espanhol nas escolas públicas. O aporte teórico de nossa pesquisa se constitui nas bases epistemológicas da Análise de Discurso de linha francesa. As noções de Formação Imaginária (PÊCHEUX, [1969] 2019) e Formação Discursiva (PÊCHEUX; FUCHS, [1975] 1997), advindas da referida teoria, foram mais mobilizadas ao longo do trabalho. A constituição do corpus se deu a partir da aplicação de questionários escritos, direcionados a alunos e professores de escolas municipais e estaduais de Ensino Fundamental e Médio das cidades de Pelotas-RS/BR e Jaguarão-RS/BR. A cidade de Jaguarão-RS/BR foi escolhida como um dos locais de constituição do corpus por fazer fronteira com a cidade de Rio Branco, no Uruguai (país hispanofalante). Já a cidade de Pelotas-RS/BR foi escolhida por não ser fronteiriça e por ser uma das cidades mais importantes do estado. A partir da análise das sequências discursivas, identificamos duas Formações Discursivas de onde emergem diferentes saberes que sustentam as formações imaginárias de língua espanhola de professores e alunos da educação básica. A primeira delas se refere a uma FD Progressista, da qual emergem sentidos que apontam para um imaginário de valorização e importância da língua espanhola na escola. Além disso, no caso da cidade fronteiriça de Jaguarão-RS/BR, os saberes produzidos nessa FD apontam para um imaginário do espanhol como um elo de integração com os uruguaios. A segunda se refere a uma FD Neoliberal, na qual o inglês é representado, imaginariamente, como superior à língua espanhola. Nessa FD, o inglês é representado como língua franca, capaz de oferecer a oportunidade de comunicação em nível global, sendo a língua espanhola representada como algo desnecessário e dispensável no mundo globalizado.
publishDate 2020
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-09-18
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-04T22:49:14Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-04T22:49:14Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv HIDALGO, L. da S. Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS. Orientadora: Luciana Iost Vinhas. 2020. 196 f. Dissertação (Mestrado) – Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7459
identifier_str_mv HIDALGO, L. da S. Por que espanhol? O imaginário de língua espanhola no discurso de alunos e professores de Pelotas-RS e de Jaguarão-RS. Orientadora: Luciana Iost Vinhas. 2020. 196 f. Dissertação (Mestrado) – Centro de Letras e Comunicação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7459
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Letras
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Centro de Letras e Comunicação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/6/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/7/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/1/Dissertacao_Luisa_Hidalgo.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7459/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 278d2b16242286e8f75a212a09c70b1e
f45b80a15a2a75e7d1255d045abd0568
194306654e0c817702925fcb4b8c5c94
924993ce0b3ba389f79f32a1b2735415
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846991488024576