O efeito de um programa de exercício físico nos comportamentos de autoagressão, estereotipias e agressão, habilidades motoras e qualidade do sono de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) Pelotas-RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kruger, Gabriele Radünz
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7270
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar o efeito de um programa de exercício físico (ExF) de 16 semanas nas habilidades motoras, na qualidade do sono, nos comportamentos de autoagressão, estereotipados e agressão em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). O presente estudo é uma pesquisa experimental e a amostra foi composta por crianças com TEA, com idades entre oito e 10 anos, residentes na cidade de Pelotas-RS. Os indivíduos foram selecionados de forma intencional nas instituições que atendem crianças com TEA. Todos os participantes do estudo passaram por uma avaliação na qual foi aplicado o Childhood Autism Rating Scale (CARS) para determinar o nível de TEA. Os pais ou responsáveis responderam os seguintes questionários: de estilo de vida (adaptado de Marques, 2008), a versão Brasileira do inventário de problemas de comportamento the behavior problems inventory/BPI-01 e o Children’s Sleep Habits Questionnaire - (CSHQ-PT) e sobre a sua percepção das atividades. Todos testes foram aplicados antes, no meio e depois da intervenção. Avaliou-se as habilidades motoras utilizando o test of gross motor development-2 (TGMD-2). Padrões de sono e níveis de atividade física (AF) foram medidos objetivamente utilizando-se um acelerômetro Actigraph GT3X. O programa de exercício físico teve como duração 16 semanas, com três sessões semanais de 45 a 50 minutos. Dos 49 indivíduos localizados, 39 concluíram todas as etapas do estudo, onde foram alocados de forma randomizada e grupo intervenção(19 crianças) e grupo controle (20 crianças). 84,6% (n=33) dos participantes eram do sexo masculino, 82,1% (n=32) tomam algum tipo de medicamento. Segundo o relato dos médicos 53,8% (n=21) apresentam TEA leve, 33,3% (n=13) moderado e 12,8% (n=5) severo. Apenas uma das crianças não frequenta a escola comum e 38,5%(n=15) realizam algum tipo de AF no tempo livre. Em relação aos resultados da intervenção, nas habilidades motoras observou-se uma melhora significativa (p<0,0001) entre as três avaliações no grupo intervenção, os grupos (intervenção e controle) eram semelhantes no início da intervenção, sendo que ao final os grupos apresentaram habilidades motoras distintas. Com relação ao comportamento de autoagressão ambos os grupos apresentaram uma diminuição significativa (p<0,001) entre as avaliações. Não houve diferença entre os grupos em nenhum dos momentos. Nos resultados dos comportamentos estereotipados, os grupos não eram semelhantes no início da intervenção, porém se tornaram semelhantes na segunda e na terceira avaliação, o grupo intervenção apresentou uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001). Com relação a variável de agressão, houve uma diminuição dos comportamentos agressivos no grupo intervenção com uma diferença significativa entre os momentos (p<0,003). No grupo controle houve um aumento dos comportamentos agressivos entre os momentos, mas sem diferença significativa. Entre os grupos, não encontrou-se diferença estatisticamente significativa. Quanto as variáveis da qualidade do sono, mesurada pelo questionário CSHQ-PT, ambos os grupos apresentaram uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001). Nas variáveis mensuradas pelo acelerômetro – tempo total de sono e eficiência do sono – observou-se uma diferença significativa entre os grupos. Não houve efeito entre os momentos em ambos os grupos. Referente à AF moderada e vigorosa (AFMV) medidas pelo acelerômetro, o grupo controle apresentou uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001) e o9 grupo intervenção manteve seus níveis de AFMV. Os grupos intervenção e controle apresentam níveis de AFMV semelhante no momento pré e meio e se tornaram distintos no momento pós (p=0,05). Diante dos resultados encontrados, conclui-se que um programa de ExF, com duração de 16 semanas, foi capaz de melhorar as habilidades motoras e diminuir os comportamentos de agressão e de estereotipias. Contudo, não foram observadas alterações decorrentes do exercício no comportamento de autoagressão, na qualidade do sono e nos níveis de AFMV diária de crianças com TEA.
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Todos os participantes do estudo passaram por uma avaliação na qual foi aplicado o Childhood Autism Rating Scale (CARS) para determinar o nível de TEA. Os pais ou responsáveis responderam os seguintes questionários: de estilo de vida (adaptado de Marques, 2008), a versão Brasileira do inventário de problemas de comportamento the behavior problems inventory/BPI-01 e o Children’s Sleep Habits Questionnaire - (CSHQ-PT) e sobre a sua percepção das atividades. Todos testes foram aplicados antes, no meio e depois da intervenção. Avaliou-se as habilidades motoras utilizando o test of gross motor development-2 (TGMD-2). Padrões de sono e níveis de atividade física (AF) foram medidos objetivamente utilizando-se um acelerômetro Actigraph GT3X. O programa de exercício físico teve como duração 16 semanas, com três sessões semanais de 45 a 50 minutos. 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The present study is an experimental study and the sample was composed of children with ASD, aged between eight and 10 years old, living in the city of Pelotas, RS. Individuals were intentionally selected in institutions that attend children with ASD. All study participants were evaluated with the Childhood Autism Rating Scale (CARS) to determine the level of ASD. The parentes/guardians answered the questionnaires about: lifestyle (adapted from Marques, 2008), the Brazilian version of the inventory of behavior problems inventory / BPI-01, the Children's Sleep Habits Questionnaire - (CSHQ-PT) and about their perception of activities. All tests were applied before, middle and after the intervention. Motor skills were assessed using the test of gross motor development-2 (TGMD-2). Sleep patterns and levels of physical activity (PA) were measured objectively using an Actigraph GT3X accelerometer. The physical exercise program lasted 16 weeks, with three weekly sessions of 50 minutes. Of the 49 individuals, 39 completed all stages of the study, 84.6% (n=33) of these participants were male, 82.1% (n=32) took some type of medication. According to the report of the doctors, 53.8% (n=21) presented mild ASD, 33.3% (n=13) moderate and 12,8% (n=5) severe. Only one of the children does not go to regular school and 38,5%(n=15) do some kind of PA in their free time. Regarding the results of the intervention, a significant improvement (p <0.0001) was observed in the motor skills between the three evaluations in the intervention group, the groups (intervention and control) were similar at the beginning of the intervention; groups had different motor skills. Regarding the self-aggression behavior, both groups presented a significant decrease (p <0.001) between the evaluations. There was no difference between the groups at any time. In the results of the stereotyped behaviors, the groups were not similar at the beginning of the ntervention, but became similar in the second and third evaluation, the intervention group showed a significant decrease between the moments (p <0.001). Regarding the aggression variable, there was a decrease in aggressive behaviors in the intervention group with a significant difference between the moments (p <0.003). In the control group there was an increase in aggressive behaviors between the moments, but without significant difference. Among the groups, no statistically significant difference was found. As for the sleep quality variables, measured by the CSHQ-PT questionnaire, both groups presented a significant decrease between the moments (p <0.001). In the variables measured by the accelerometer - total sleep time and sleep efficiency - a significant difference was observed between the groups. There was no effect between the moments in both groups. In relation to the moderate and vigorous PA (MVPA) data measured by the accelerometer, the control group presented a significant decrease between the moments (p <0.001) and the intervention group maintained its levels of MVPA. The intervention and control groups present similar levels of MVPA at the pre- and middle time and became distinct at the post-moment (p = 0.05). Based on the results, it was concluded that a 16-week PEx program was able to improve motor skills and reduce aggression and stereotypy11 behaviors. However, there were no changes due to exercise, self-harm behavior, sleep quality and daily MVPA levels in children with ASD.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaUFPelBrasilEscola Superior de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICATranstorno do Espectro AutistaExercício físicoComportamento estereotipadoInteração socialCoordenação motoraNível de atividade físicaqualidade do sonoAutism spectrum disorderPhysical exerciseStereotyped behaviorSocial interactionMotor coordinationLevel of physical activitySleep qualityO efeito de um programa de exercício físico nos comportamentos de autoagressão, estereotipias e agressão, habilidades motoras e qualidade do sono de crianças com transtorno do espectro autista (TEA) Pelotas-RSThe effect of a physical exercise program has been the behavior self-aggression, stereotypies and exacerbation, motor skills and sleep quality of the child with autistic spectrum disorder (ASD) of Pelotas RSinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/2675636521184992http://lattes.cnpq.br/0583626591829141Marques, Alexandre CarricondeKruger, Gabriele Radünzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.txtTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.txtExtracted texttext/plain245657http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7270/6/Tese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.txt7268acdf0533f52420b6357edfa45422MD56open accessTHUMBNAILTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.jpgTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1336http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7270/7/Tese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdf.jpg6fd8c84150831401dac04563dbe910b0MD57open accessORIGINALTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdfTese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdfapplication/pdf3290524http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7270/1/Tese_GABRIELE_RADUNZ_KRUGER.pdfb1af8fe4cf8ca2252996884e48397136MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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description O objetivo do estudo foi verificar o efeito de um programa de exercício físico (ExF) de 16 semanas nas habilidades motoras, na qualidade do sono, nos comportamentos de autoagressão, estereotipados e agressão em crianças com transtorno do espectro autista (TEA). O presente estudo é uma pesquisa experimental e a amostra foi composta por crianças com TEA, com idades entre oito e 10 anos, residentes na cidade de Pelotas-RS. Os indivíduos foram selecionados de forma intencional nas instituições que atendem crianças com TEA. Todos os participantes do estudo passaram por uma avaliação na qual foi aplicado o Childhood Autism Rating Scale (CARS) para determinar o nível de TEA. Os pais ou responsáveis responderam os seguintes questionários: de estilo de vida (adaptado de Marques, 2008), a versão Brasileira do inventário de problemas de comportamento the behavior problems inventory/BPI-01 e o Children’s Sleep Habits Questionnaire - (CSHQ-PT) e sobre a sua percepção das atividades. Todos testes foram aplicados antes, no meio e depois da intervenção. Avaliou-se as habilidades motoras utilizando o test of gross motor development-2 (TGMD-2). Padrões de sono e níveis de atividade física (AF) foram medidos objetivamente utilizando-se um acelerômetro Actigraph GT3X. O programa de exercício físico teve como duração 16 semanas, com três sessões semanais de 45 a 50 minutos. Dos 49 indivíduos localizados, 39 concluíram todas as etapas do estudo, onde foram alocados de forma randomizada e grupo intervenção(19 crianças) e grupo controle (20 crianças). 84,6% (n=33) dos participantes eram do sexo masculino, 82,1% (n=32) tomam algum tipo de medicamento. Segundo o relato dos médicos 53,8% (n=21) apresentam TEA leve, 33,3% (n=13) moderado e 12,8% (n=5) severo. Apenas uma das crianças não frequenta a escola comum e 38,5%(n=15) realizam algum tipo de AF no tempo livre. Em relação aos resultados da intervenção, nas habilidades motoras observou-se uma melhora significativa (p<0,0001) entre as três avaliações no grupo intervenção, os grupos (intervenção e controle) eram semelhantes no início da intervenção, sendo que ao final os grupos apresentaram habilidades motoras distintas. Com relação ao comportamento de autoagressão ambos os grupos apresentaram uma diminuição significativa (p<0,001) entre as avaliações. Não houve diferença entre os grupos em nenhum dos momentos. Nos resultados dos comportamentos estereotipados, os grupos não eram semelhantes no início da intervenção, porém se tornaram semelhantes na segunda e na terceira avaliação, o grupo intervenção apresentou uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001). Com relação a variável de agressão, houve uma diminuição dos comportamentos agressivos no grupo intervenção com uma diferença significativa entre os momentos (p<0,003). No grupo controle houve um aumento dos comportamentos agressivos entre os momentos, mas sem diferença significativa. Entre os grupos, não encontrou-se diferença estatisticamente significativa. Quanto as variáveis da qualidade do sono, mesurada pelo questionário CSHQ-PT, ambos os grupos apresentaram uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001). Nas variáveis mensuradas pelo acelerômetro – tempo total de sono e eficiência do sono – observou-se uma diferença significativa entre os grupos. Não houve efeito entre os momentos em ambos os grupos. Referente à AF moderada e vigorosa (AFMV) medidas pelo acelerômetro, o grupo controle apresentou uma diminuição significativa entre os momentos (p<0,001) e o9 grupo intervenção manteve seus níveis de AFMV. Os grupos intervenção e controle apresentam níveis de AFMV semelhante no momento pré e meio e se tornaram distintos no momento pós (p=0,05). Diante dos resultados encontrados, conclui-se que um programa de ExF, com duração de 16 semanas, foi capaz de melhorar as habilidades motoras e diminuir os comportamentos de agressão e de estereotipias. Contudo, não foram observadas alterações decorrentes do exercício no comportamento de autoagressão, na qualidade do sono e nos níveis de AFMV diária de crianças com TEA.
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