Comunicação de estresse hídrico entre plantas mediado por Cuscuta sp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parise, André Geremia
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliveira, Ricardo Padilha de, Souza, Gustavo Maia
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11733
Resumo: A relação das parasitas com seus hospedeiros têm sido vista como negativa até agora, devido às perdas óbvias do hospedeiro. Mas, contrariamente a essa suposição, foi recentemente demonstrado que essa interação pode ter seus benefícios. (HETTENHAUSEN et al. 2017) demonstraram que plantas conectadas por Cuscuta podem trocar sinais induzidos por herbivoria, aumentando assim a resistência de plantas que ainda não foram atacadas por algum herbívoro. Os autores argumentam que seria benéfico para a Cuscuta fazer esse serviço de “entrega de mensagens” porque pode aumentar o tempo de sobrevivência dos hospedeiros em que a parasita está se aglomerando, e assim tornar o parasitismo mais duradouro. Até onde sabemos, nenhum estudo avaliando a comunicação de estresses abióticos foi realizado até o momento. Assim, temos a hipótese de que as plantas que sofrem com o estresse hídrico também podem comunicar sua condição a outras plantas por meio da Cuscuta, levando à alterações fisiológicas nas plantas que receberam os sinais de estresse.
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Os autores argumentam que seria benéfico para a Cuscuta fazer esse serviço de “entrega de mensagens” porque pode aumentar o tempo de sobrevivência dos hospedeiros em que a parasita está se aglomerando, e assim tornar o parasitismo mais duradouro. Até onde sabemos, nenhum estudo avaliando a comunicação de estresses abióticos foi realizado até o momento. 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