Cinescrita das salas universitárias de cinema no Brasil.
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Data de Publicação: | 2020 |
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Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7577 |
Resumo: | Buscando pensar além dos modelos tradicionais de exibição comercial de filmes, esta tese viaja pelos curtos-circuitos de vazamento, modos artesanais de proceder, em uma aposta nos projetos alternativos de difusão, mais precisamente cinemas localizados em universidades públicas. O objetivo é vasculhar quais experiências as salas universitárias permitem na contemporaneidade, sobretudo no que diz respeito às relações com o cinema independente brasileiro. Para tanto, coloca-se em prática o método cartográfico com um arredor cinematográfico: uma cinescrita inspirada sobretudo na maneira de filmar de Agnès Varda. Ao analisar a multiplicidade de perfis e modos de funcionamento das nove salas universitárias de cinema que formam o corpus da pesquisa, a cinescrita lança mão de uma linguagem mais cotidiana, que roça nos procedimentos cinematográficos, valendo-se da fabulação de cenas e da invenção de personagens para dar conta das intensidades de uma pesquisa de campo que percorre do sul ao nordeste do país. Uma cinescrita composta também por frames, que agem como rastros cartográficos; por vídeos oferecidos como experiências visuais e por uma estratégia de composição baseada na montagem, costurando tramas e nós. Trata-se de um experimento encharcado de cinema, que flerta com diferentes noções sobre experiência, a partir de um referencial teórico que dialoga, sobretudo, com Sales Gomes, Rolnik, Didi-Huberman, Rancière, Deleuze e Guattari. Deste emaranhado, a cinescrita alinhava três nós, criando uma paisagem afetiva das salas universitárias: curadoria do afeto; experiência do estar-junto e micropolítica do experimentar. Assim, a tese aposta na potência de um circuito de exibição sem fins lucrativos, ao afirmar a força das universidades públicas brasileiras para atuarem como dispositivos de novas partilhas a partir do cinema. |
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2021-05-27T14:19:42Z2021-05-262021-05-27T14:19:42Z2020-06-09ARAUJO, Cíntia Langie. Cinescrita das salas universitárias de cinema no Brasil. 2020. 441 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2020.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7577Buscando pensar além dos modelos tradicionais de exibição comercial de filmes, esta tese viaja pelos curtos-circuitos de vazamento, modos artesanais de proceder, em uma aposta nos projetos alternativos de difusão, mais precisamente cinemas localizados em universidades públicas. O objetivo é vasculhar quais experiências as salas universitárias permitem na contemporaneidade, sobretudo no que diz respeito às relações com o cinema independente brasileiro. Para tanto, coloca-se em prática o método cartográfico com um arredor cinematográfico: uma cinescrita inspirada sobretudo na maneira de filmar de Agnès Varda. Ao analisar a multiplicidade de perfis e modos de funcionamento das nove salas universitárias de cinema que formam o corpus da pesquisa, a cinescrita lança mão de uma linguagem mais cotidiana, que roça nos procedimentos cinematográficos, valendo-se da fabulação de cenas e da invenção de personagens para dar conta das intensidades de uma pesquisa de campo que percorre do sul ao nordeste do país. Uma cinescrita composta também por frames, que agem como rastros cartográficos; por vídeos oferecidos como experiências visuais e por uma estratégia de composição baseada na montagem, costurando tramas e nós. Trata-se de um experimento encharcado de cinema, que flerta com diferentes noções sobre experiência, a partir de um referencial teórico que dialoga, sobretudo, com Sales Gomes, Rolnik, Didi-Huberman, Rancière, Deleuze e Guattari. Deste emaranhado, a cinescrita alinhava três nós, criando uma paisagem afetiva das salas universitárias: curadoria do afeto; experiência do estar-junto e micropolítica do experimentar. Assim, a tese aposta na potência de um circuito de exibição sem fins lucrativos, ao afirmar a força das universidades públicas brasileiras para atuarem como dispositivos de novas partilhas a partir do cinema.Seeking to think beyond the traditional models of commercial exhibition of films, this thesis travels through short-circuits of leakage, artisanal ways of proceeding, in a bet on alternative diffusion projects, more precisely cinemas located in public Universities. The objective is to find out which experiences the University rooms allow in contemporary times, especially in regard to relations with Brazilian independent cinema. To this end, the cartographic method with a cinematographic ambience is put into practice: a cinescrita inspired mainly by Agnès Varda’s way of filming. When analyzing the multiplicity of profiles and modes of operation of the nine University cinema rooms that form the corpus of the research, the cinescrita makes use of a more vernacular language, which touches on cinematographic procedures, making use of the fabulation of scenes and the invention of characters to account for the intensities of a field research that runs from the south to the northeast of the country. A cinescrita composed also of frames, which act as cartographic tracks; of videos offered as visual experiences and of a compositional strategy based on editing, sewing wefts and knots. It is an experiment drenched in cinema, which flirts with different notions about experience, based on a theoretical framework that dialogues, above all, with Sales Gomes, Rolnik, Didi-Huberman, Rancière, Deleuze and Guattari. From this entanglement, the cinescrita aligned three nodes, creating an affective landscape of the University rooms: curation of affection; experience of being-together and micropolitics of experimenting. Thus, the thesis bets on the power of a non-profit exhibition circuit, by affirming the strength of Brazilian public Universities to act as devices for new sharing from the cinema.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::CINEMASalas universitárias de cinemaCinescritaFilme brasileiroExperiênciaEducaçãoUniversity cinema roomsCinescritaBrazilian movieExperienceEducationCinescrita das salas universitárias de cinema no Brasil.Writing of university movie theaters in Brazil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/0874031376819740http://lattes.cnpq.br/3000225561008826Bussoletti, Denise MarcosAraujo, Cíntia Langieinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.txtTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.txtExtracted texttext/plain427353http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7577/6/Tese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.txt76d855c305ed6790a8464219dffee8f8MD56open accessTHUMBNAILTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.jpgTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2256http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7577/7/Tese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf.jpgc4e2cc395400823bab905cc9248bad91MD57open accessORIGINALTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdfTese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdfapplication/pdf138370628http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/7577/1/Tese_Cintia_Langie_de_Araujo.pdf36c02bd3c7ed9da8deba0fd76ee46a82MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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