A trajetória de uma construção patrimonial: a tradição doceira de Pelotas e antiga Pelotas na constituição do Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas.
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5484 |
Resumo: | A pesquisa aqui desenvolvida buscou compreender as motivações que levam a musealização do doce de Pelotas, e a da escolha da Casa do Conselheiro Maciel, Casa 08, como sua sede, indicar as forças e interesses, institucionais e políticos, que manejaram o processo e definiram a condição deste Museu. Através de pesquisa exploratória com levantamento de fontes documentais e depoimentos de pessoas envolvidas no planejamento da construção do Museu Brasileiro do Doce, podemos perceber que a escolha dessa Casa, não é um ato aleatório, da Associação de Amigos do Museu Brasileiro do Doce e da Prefeitura, mas sim é resultado de uma política de valorização do patrimônio cultural local como forma de desenvolvimento social e econômico. Analisar esse movimento de institucionalização da memória é de grande importância para entender como acontecem estes processos conduzidos por grupos locais e com atuação do IPHAN, na consolidação das escolhas locais como patrimônio nacional. Para tanto é necessária uma visão crítica deste processo, mostrar a trajetória das decisões e práticas em relação ao patrimônio material e imaterial e os discursos inerentes a estas ações. Foram associados os dois patrimônios da cidade o material, representado pela casa, o imóvel que é um dos primeiros exemplares de arquitetura eclética a ser tombado, no Brasil, com um importante conjunto de bens integrados que representam um modo de vida das famílias ligadas à produção de charque no século XIX na cidade, e o imaterial, pela tradição doceira que, no momento de escolha da sede, ainda, não tinha o seu registro como patrimônio imaterial brasileiro, mas cujo o trabalho de inventário já havia iniciado. |
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2020-05-21T02:30:47Z2020-05-202020-05-21T02:30:47Z2019-09-18LEAL, Noris Mara Pacheco Martins. A trajetória de uma construção patrimonial: a tradição doceira de Pelotas e antiga Pelotas na constituição do Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas. 2019. 291 f. Tese (Doutorado em Memória Social e Patrimônio Cultural) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2019.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5484A pesquisa aqui desenvolvida buscou compreender as motivações que levam a musealização do doce de Pelotas, e a da escolha da Casa do Conselheiro Maciel, Casa 08, como sua sede, indicar as forças e interesses, institucionais e políticos, que manejaram o processo e definiram a condição deste Museu. Através de pesquisa exploratória com levantamento de fontes documentais e depoimentos de pessoas envolvidas no planejamento da construção do Museu Brasileiro do Doce, podemos perceber que a escolha dessa Casa, não é um ato aleatório, da Associação de Amigos do Museu Brasileiro do Doce e da Prefeitura, mas sim é resultado de uma política de valorização do patrimônio cultural local como forma de desenvolvimento social e econômico. Analisar esse movimento de institucionalização da memória é de grande importância para entender como acontecem estes processos conduzidos por grupos locais e com atuação do IPHAN, na consolidação das escolhas locais como patrimônio nacional. Para tanto é necessária uma visão crítica deste processo, mostrar a trajetória das decisões e práticas em relação ao patrimônio material e imaterial e os discursos inerentes a estas ações. Foram associados os dois patrimônios da cidade o material, representado pela casa, o imóvel que é um dos primeiros exemplares de arquitetura eclética a ser tombado, no Brasil, com um importante conjunto de bens integrados que representam um modo de vida das famílias ligadas à produção de charque no século XIX na cidade, e o imaterial, pela tradição doceira que, no momento de escolha da sede, ainda, não tinha o seu registro como patrimônio imaterial brasileiro, mas cujo o trabalho de inventário já havia iniciado.The research developed here sought to understand the motivations that lead to the musealization of the sweet of Pelotas, and the choice of the House of Councilor Maciel, House 08, as its headquarters, to indicate the forces and interests, institutional and political, that managed the process and defined the condition of this museum. Through exploratory research with survey of documentary sources and testimonials of people involved in planning the construction of the Museu Brasileiro do Doce, we can see that the choice of this house is not a random act, the Associação de amigos do Museu Brasileiro do Doce and the City Hall, but it is the result of a policy of valorization of the local cultural heritage as a form of social and economic development. Analyzing this memory institutionalization movement is of great importance to understand how these processes are conducted by local groups and acting by IPHAN, in the consolidation of local choices as national heritage. Therefore, a critical view of this process is necessary, showing the trajectory of decisions and practices regarding material and immaterial heritage and the discourses inherent to these actions. The two assets of the city were associated with the material, represented by the house, the property that is one of the first examples of eclectic architecture to be listed in Brazil, with an important set of integrated goods that represent a way of life of families linked to production of charque in the nineteenth century in the city, and the immaterial, by the tradition of sweets that at the time of choosing the headquarters, had not yet its registration as Brazilian intangible heritage, but had already begun the work of inventory.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio CulturalUFPelBrasilInstituto de Ciências HumanasCNPQ::CIENCIAS HUMANASPatrimônio materialPatrimônio imaterialTradiçãoMuseuMuseu do Doce da UFPelMaterial heritageIntangible heritageTraditionMuseumA trajetória de uma construção patrimonial: a tradição doceira de Pelotas e antiga Pelotas na constituição do Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas.The path of a heritage construction: the sweet tradition of Pelotas and old Pelotas in the constitution of the Museu do Doce da Universidade Federal de Pelotas.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://lattes.cnpq.br/6054015707013256http://lattes.cnpq.br/4451406034191031Michelon, Francisca FerreiraLeal, Noris Mara Pacheco Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdf.txtNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdf.txtExtracted texttext/plain535704http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5484/6/NORIS%20MARA%20PACHECO%20MARTINS%20LEAL_Tese.pdf.txtc1a0d154ab4d1dcf81fa6294b67b8a79MD56open accessTHUMBNAILNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdf.jpgNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1293http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5484/7/NORIS%20MARA%20PACHECO%20MARTINS%20LEAL_Tese.pdf.jpg9446a957c0d93bcfc4fd699c9e737450MD57open accessORIGINALNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdfNORIS MARA PACHECO MARTINS LEAL_Tese.pdfapplication/pdf6856752http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/5484/1/NORIS%20MARA%20PACHECO%20MARTINS%20LEAL_Tese.pdf6e5dc93f2bc31550e66e30effcccc5c6MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; 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