Atividade física na gestação e desfechos de saúde materno-infantil: Coorte de Nascimentos de 2015.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Shana Ginar da
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10721
Resumo: Nos últimos anos, é crescente o interesse na prática de atividade física na gestação dado os potenciais benefícios desse comportamento à saúde da mãe e do bebê. Os primeiros estudos nessa temática centravam-se nos possíveis danos oferecidos à saúde do feto. No entanto, essas hipóteses não foram comprovadas ao longo do tempo. Apesar da evidência positiva e dos substancias avanços nas recomendações, o padrão de atividade física na gestação é baixo comparado à mulheres não grávidas. Além disso, para alguns desfechos de saúde materna e infantil, como pré-eclâmpsia e peso ao nascer, o real efeito da atividade física ainda não está totalmente esclarecido. No que se refere ao padrão e determinantes, a avaliação de correlatos associados à atividade física na gestação é importante para a elaboração e planejamento de políticas públicas no período pré-natal. Sendo assim, essa tese foi efetivada por uma combinação de um componente observacional composto pela descrição do padrão e correlatos relacionados à atividade física mensurada por um método objetivo durante a gestação, e um componente experimental relacionado a um ensaio controlado randomizado (ECR) aninhado à coorte de nascimentos de 2015, além de uma revisão sistemática e meta-análise sobre o efeito da atividade física na gestação sobre a saúde materna e infantil. Resultados da meta-análise de ECR’s indicaram que atividade física realizada no domínio de lazer foi associada à redução no ganho de peso gestacional, a menor incidência de diabetes gestacional, e maior probabilidade de ter um bebê dentro dos padrões normais de crescimento. Já a meta-análise, aplicada aos estudos de coorte, consolidou as evidências para ganho de peso e diabetes gestacional, e mostrou que a atividade física de lazer esteve relacionada à redução na incidência de partos prematuros. O segundo artigo desta tese, revelou baixos níveis de atividade física, mostrando que a população de mulheres grávidas gasta, em média, 15 e 0,7 minutos por dia em atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV) e em atividade vigorosas, respectivamente. Além disso, importantes diferenças foram evidenciadas quando comparado às médias de atividade física total (expressa em média de aceleração) e AFMV (minutos/dia) em relação às características sociodemográficas, comportamentais e de história reprodutiva. No terceiro artigo, foi avaliado o efeito de um programa, de 16 semanas de exercícios fisicos, realizado durante a gestação sobre desfechos de saúde materna e infantil. A principal conclusão do ECR foi que o exercício físico não afeta negativamente a saúde do recém-nascido como prematuridade e baixo peso ao nascer. Além disso, a intervenção não confirmou os benefícios do exercício físico na prevenção de ganho de peso, diabetes gestacional e pré-eclâmspia. Em suma, os achados desta tese fornecem evidências importantes em relação ao padrão e determinantes da atividade física realizado no período gestacional, assim como evidencia que o exercício físico não impacta negativamente na saúde do bebê.
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spelling 2023-11-13T18:03:04Z2023-11-132023-11-13T18:03:04Z2017-02-23SILVA, Shana Ginar da. Atividade física na gestação e desfechos de saúde materno-infantil: Coorte de Nascimentos de 2015. Orientador: Pedro Rodrigues Curi Hallal. Coorientadora: Kelly Everson. 2017. 242 f. : il. color. Tese (Doutorado em Epidemiologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10721Nos últimos anos, é crescente o interesse na prática de atividade física na gestação dado os potenciais benefícios desse comportamento à saúde da mãe e do bebê. Os primeiros estudos nessa temática centravam-se nos possíveis danos oferecidos à saúde do feto. No entanto, essas hipóteses não foram comprovadas ao longo do tempo. Apesar da evidência positiva e dos substancias avanços nas recomendações, o padrão de atividade física na gestação é baixo comparado à mulheres não grávidas. Além disso, para alguns desfechos de saúde materna e infantil, como pré-eclâmpsia e peso ao nascer, o real efeito da atividade física ainda não está totalmente esclarecido. No que se refere ao padrão e determinantes, a avaliação de correlatos associados à atividade física na gestação é importante para a elaboração e planejamento de políticas públicas no período pré-natal. Sendo assim, essa tese foi efetivada por uma combinação de um componente observacional composto pela descrição do padrão e correlatos relacionados à atividade física mensurada por um método objetivo durante a gestação, e um componente experimental relacionado a um ensaio controlado randomizado (ECR) aninhado à coorte de nascimentos de 2015, além de uma revisão sistemática e meta-análise sobre o efeito da atividade física na gestação sobre a saúde materna e infantil. Resultados da meta-análise de ECR’s indicaram que atividade física realizada no domínio de lazer foi associada à redução no ganho de peso gestacional, a menor incidência de diabetes gestacional, e maior probabilidade de ter um bebê dentro dos padrões normais de crescimento. Já a meta-análise, aplicada aos estudos de coorte, consolidou as evidências para ganho de peso e diabetes gestacional, e mostrou que a atividade física de lazer esteve relacionada à redução na incidência de partos prematuros. O segundo artigo desta tese, revelou baixos níveis de atividade física, mostrando que a população de mulheres grávidas gasta, em média, 15 e 0,7 minutos por dia em atividades físicas moderadas a vigorosas (AFMV) e em atividade vigorosas, respectivamente. Além disso, importantes diferenças foram evidenciadas quando comparado às médias de atividade física total (expressa em média de aceleração) e AFMV (minutos/dia) em relação às características sociodemográficas, comportamentais e de história reprodutiva. No terceiro artigo, foi avaliado o efeito de um programa, de 16 semanas de exercícios fisicos, realizado durante a gestação sobre desfechos de saúde materna e infantil. A principal conclusão do ECR foi que o exercício físico não afeta negativamente a saúde do recém-nascido como prematuridade e baixo peso ao nascer. Além disso, a intervenção não confirmou os benefícios do exercício físico na prevenção de ganho de peso, diabetes gestacional e pré-eclâmspia. Em suma, os achados desta tese fornecem evidências importantes em relação ao padrão e determinantes da atividade física realizado no período gestacional, assim como evidencia que o exercício físico não impacta negativamente na saúde do bebê.During the last years, a growing interest in the potential beneficial effects of physical activity during pregnancy for both mother and offspring has emerged. Early studies on this topic focused on possible harm to maternal and fetal health. However, these assumptions have not been proven over time. Despite the positive evidence and evolution of the guidelines to promote physical activity in pregnancy, prior studies have shown that low levels of physical activity during pregnancy compared to those non-pregnant women. In addition, the effect of physical activity on pre-eclampsia and birth weight is still unclear. It is important to investigate patterns and correlates associated to physical activity during pregnancy for planning interventions and public polices in prenatal care. Thus, this dissertation was designed with a combination of an observational component including a description of the pattern and correlates related to physical activity measured by an objective method and an experimental component related to a randomized controlled trial (RCT) nested in the 2015 Pelotas (Brazil) birth cohort study. This dissertation also included a systematic review and meta-analysis on the effect of physical activity during pregnancy on maternal-child health. The meta-analysis of RCTs indicated that participation in leisure-time physical activity (LTPA) was associated with lower weight gain during pregnancy, lower likelihood of gestational diabetes mellitus, and lower likelihood of delivering a largefor-gestational-age infant. Cohort studies confirmed the results for gestational weight gain and gestational diabetes, and it showed a lower risk of preterm delivery. In the second paper, we showed low levels of physical activity Pregnant women spent on average 15 and 0.7 minutes a day in moderate to vigorous physical activities (MVPA) and in vigorous activity, respectively. Important differences were found regarding correlates. In the third paper, we evaluated the effect of a supervised exercise-based intervention performed during 16 weeks of pregnancy on maternal-child health. The main finding of this study was that exercise program does not present any adverse impact on newborn health such as preterm birth and low birth weight. Our study did not confirm the positive effects of exercise during pregnancy on gestational weight gain, gestational diabetes and pre-eclampsia. In summary, the findings of this dissertation provide important evidence regarding the pattern and determinants of physical activity performed during pregnancy, as well as evidence that the exercise does not negatively impact on newborn health.Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaUFPelBrasilCC BY-NC-SAinfo:eu-repo/semantics/openAccessCIENCIAS DA SAUDEMEDICINAEPIDEMIOLOGIAEpidemiologiaAtividade FísicaGestaçãoSaúde materno-infantilExercício FísicoEnsaios controlados randomizadosEstudos de coorteEpidemiologyPhysical ActivityPregnancyMaternal-child HealthPhysical ExerciseRandomized Controlled TrialCohort StudiesAtividade física na gestação e desfechos de saúde materno-infantil: Coorte de Nascimentos de 2015.Physical activity during pregnancy on maternal-child health: The 2015 Pelotas (Brazil) Birth Cohort Study.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttps://orcid.org/0000-0003-1504-6936http://lattes.cnpq.br/9166944334767162http://lattes.cnpq.br/3211152266266081Everson, KellyHallal, Pedro Rodrigues CuriSilva, Shana Ginar dareponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELORIGINALTese Shana Ginar da Silva.pdfTese Shana Ginar da Silva.pdfTese apresentada ao Programa de PósGraduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Epidemiologiaapplication/pdf9816400http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/10721/1/Tese%20Shana%20Ginar%20da%20Silva.pdf7bb4e5bf8621169fc9eb141a7e104119MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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