Violência escolar : a produção de inquietude na escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brignol, Rafael Marrero
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945
Resumo: A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes.
id UFPL_ad66294980b37e8e1a714361eaeb621c
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/2945
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling http://lattes.cnpq.br/5381716260326206http://lattes.cnpq.br/7498311941583904Rodrigues, Carla GonçalvesBrignol, Rafael Marrero2016-09-05T19:58:23Z2016-09-012016-09-05T19:58:23Z2016-02-29BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes.The following dissertation takes school violence and its subjectivities, from an empirical research at a public school located in the Center of a city in the Rio Grande do Sul state. Its purpose is to follow and to outline the violence territories, taking into account their appearing conditions, as well as the way they work. Thus, the researchers’ intention was to live them, aiming at capturing their surpluses of their expressive veins down to their subtle forms that harm the bodies, as well as observe their singularities that coexist in the same space. The assumptions are made to discuss the dichotomy “violence-peace” which appears to be linked to them, understanding that such perspective involves a moralistic awareness. Another starting point is not to be seen as a specialist to say what teachers, students or managers ought to do to deal with violence, but pair up with the school and with the affective sides also involved. Comprehending Guattari (1992) on the subjectivity it is possible to find even stricter forms that embrace dominant meanings and the excessive conduct veins that involve violence, through the lines that escapes among the machinic production which is surrounded by instabilities and inconstancies. On the way, a schooling system has been found, which does not stop producing concerns, as well as concentrates its efforts to regulate them. In this movement, the research consists on outline territorial landscapes in their escapes (GUATTARI, 1988), considering the researcher’s transformation process, from its application (LOURAU, 1993). Three fields are determined: teacher violence; student violence; problematic student. Afterwards, two deterritorialization stages are met: a neither so docile nor problematic body; teachers who sing. From this point, it came close to the uneasy bodies that are made on molar lines, with their ways and molecular that comes up to destabilize the stratifications, seeing students and teachers as lives that are not restrained to submission, resignation, or even to violence and the misleading conducts.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGSporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINOEducaçãoViolênciaEscolaSubjetividadeTerritórioEducationViolenceSchoolSubjectivityTerritoryViolência escolar : a produção de inquietude na escolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.txtRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain446318http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/6/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.txtbff5cd889598a8148f743a5572687585MD56open accessTHUMBNAILRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.jpgRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/7/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.jpgde36adf52abd79eff293dfe0490b8101MD57open accessORIGINALRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdfRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdfapplication/pdf1427211http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/1/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf84eee48f05d397b7be5a985172e3596eMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/29452023-07-13 03:10:49.092open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/2945TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:10:49Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Violência escolar : a produção de inquietude na escola
title Violência escolar : a produção de inquietude na escola
spellingShingle Violência escolar : a produção de inquietude na escola
Brignol, Rafael Marrero
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO
Educação
Violência
Escola
Subjetividade
Território
Education
Violence
School
Subjectivity
Territory
title_short Violência escolar : a produção de inquietude na escola
title_full Violência escolar : a produção de inquietude na escola
title_fullStr Violência escolar : a produção de inquietude na escola
title_full_unstemmed Violência escolar : a produção de inquietude na escola
title_sort Violência escolar : a produção de inquietude na escola
author Brignol, Rafael Marrero
author_facet Brignol, Rafael Marrero
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5381716260326206
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7498311941583904
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rodrigues, Carla Gonçalves
dc.contributor.author.fl_str_mv Brignol, Rafael Marrero
contributor_str_mv Rodrigues, Carla Gonçalves
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO
topic CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO
Educação
Violência
Escola
Subjetividade
Território
Education
Violence
School
Subjectivity
Territory
dc.subject.por.fl_str_mv Educação
Violência
Escola
Subjetividade
Território
Education
Violence
School
Subjectivity
Territory
description A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-05T19:58:23Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-01
2016-09-05T19:58:23Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-29
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945
identifier_str_mv BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
url http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Educação
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/6/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/7/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/1/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bff5cd889598a8148f743a5572687585
de36adf52abd79eff293dfe0490b8101
84eee48f05d397b7be5a985172e3596e
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846881197752320