Violência escolar : a produção de inquietude na escola
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945 |
Resumo: | A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes. |
id |
UFPL_ad66294980b37e8e1a714361eaeb621c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/2945 |
network_acronym_str |
UFPL |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
repository_id_str |
|
spelling |
http://lattes.cnpq.br/5381716260326206http://lattes.cnpq.br/7498311941583904Rodrigues, Carla GonçalvesBrignol, Rafael Marrero2016-09-05T19:58:23Z2016-09-012016-09-05T19:58:23Z2016-02-29BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes.The following dissertation takes school violence and its subjectivities, from an empirical research at a public school located in the Center of a city in the Rio Grande do Sul state. Its purpose is to follow and to outline the violence territories, taking into account their appearing conditions, as well as the way they work. Thus, the researchers’ intention was to live them, aiming at capturing their surpluses of their expressive veins down to their subtle forms that harm the bodies, as well as observe their singularities that coexist in the same space. The assumptions are made to discuss the dichotomy “violence-peace” which appears to be linked to them, understanding that such perspective involves a moralistic awareness. Another starting point is not to be seen as a specialist to say what teachers, students or managers ought to do to deal with violence, but pair up with the school and with the affective sides also involved. Comprehending Guattari (1992) on the subjectivity it is possible to find even stricter forms that embrace dominant meanings and the excessive conduct veins that involve violence, through the lines that escapes among the machinic production which is surrounded by instabilities and inconstancies. On the way, a schooling system has been found, which does not stop producing concerns, as well as concentrates its efforts to regulate them. In this movement, the research consists on outline territorial landscapes in their escapes (GUATTARI, 1988), considering the researcher’s transformation process, from its application (LOURAU, 1993). Three fields are determined: teacher violence; student violence; problematic student. Afterwards, two deterritorialization stages are met: a neither so docile nor problematic body; teachers who sing. From this point, it came close to the uneasy bodies that are made on molar lines, with their ways and molecular that comes up to destabilize the stratifications, seeing students and teachers as lives that are not restrained to submission, resignation, or even to violence and the misleading conducts.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGSporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em EducaçãoUFPelBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINOEducaçãoViolênciaEscolaSubjetividadeTerritórioEducationViolenceSchoolSubjectivityTerritoryViolência escolar : a produção de inquietude na escolainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.txtRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.txtExtracted texttext/plain446318http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/6/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.txtbff5cd889598a8148f743a5572687585MD56open accessTHUMBNAILRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.jpgRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1231http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/7/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.jpgde36adf52abd79eff293dfe0490b8101MD57open accessORIGINALRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdfRafael Marreno Brignol_Dissertacao.pdfapplication/pdf1427211http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/1/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf84eee48f05d397b7be5a985172e3596eMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/29452023-07-13 03:10:49.092open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/2945TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T06:10:49Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
title |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
spellingShingle |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola Brignol, Rafael Marrero CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO Educação Violência Escola Subjetividade Território Education Violence School Subjectivity Territory |
title_short |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
title_full |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
title_fullStr |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
title_full_unstemmed |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
title_sort |
Violência escolar : a produção de inquietude na escola |
author |
Brignol, Rafael Marrero |
author_facet |
Brignol, Rafael Marrero |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/5381716260326206 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7498311941583904 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Rodrigues, Carla Gonçalves |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Brignol, Rafael Marrero |
contributor_str_mv |
Rodrigues, Carla Gonçalves |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEM::METODOS E TECNICAS DE ENSINO Educação Violência Escola Subjetividade Território Education Violence School Subjectivity Territory |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Educação Violência Escola Subjetividade Território Education Violence School Subjectivity Territory |
description |
A presente dissertação aborda a violência escolar e seus processos de subjetivação, a partir de uma pesquisa de campo em uma escola pública localizada no centro de uma cidade no interior do Rio Grande do Sul. O objetivo consiste em acompanhar e delinear os territórios da violência, considerando as condições em que aparecem, além de seus modos de funcionamento. Para isso, a intenção do pesquisador foi habitá-los, com a função de captar desde as marcas expressivas mais excedentes até as formas sutis do que violenta os corpos, bem como atentar para as singularidades que coexistem em um mesmo espaço. Parte-se da premissa de problematizar a dicotomia violência-paz que aparece atrelada à temática, entendendo que essa perspectiva envolve uma compreensão moralizante. Outro ponto de partida é não ocupar a posição do especialista para dizer o que professores, alunos ou gestores precisam fazer para lidar com a violência, mas colocar-se junto à escola e aos afetos que envolvem o assunto. Através da compreensão de Guattari (1992) acerca da subjetividade é possível chegar tanto às formas mais rígidas que contemplam significações dominantes e as marcas das condutas excessivas que envolvem a violência, até as linhas que escapam em meio à produção maquínica que é permeada por instabilidades e inconstâncias. No percurso encontrou-se uma máquina escolar que não cessa de produzir inquietudes, assim como concentra seus esforços para regulá-las. Nesse movimento, a pesquisa consiste em desenhar paisagens territoriais e seus escapes (GUATTARI, 1988), considerando processo de transformação do pesquisador, a partir de sua implicação (LOURAU, 1993). São dispostos três territórios: violência docente; violência discente; aluno problema. Posteriormente, chega-se a duas pontas de desterritorialização: um corpo não tão dócil nem problemático; professores que cantam. A partir disso, aproximou-se dos corpos inquietos que são constituídos em linhas molares, com suas formas, e moleculares que vêm a desestabilizar as estratificações, acompanhando os alunos e professores como vidas que não se restringem à submissão, à resignação, ou mesmo à violência e às condutas desviantes. |
publishDate |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-09-05T19:58:23Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2016-09-01 2016-09-05T19:58:23Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016-02-29 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945 |
identifier_str_mv |
BRIGNOL, Rafael Marrero. Violência escolar : a produção de inquietude na escola. 2016. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016. |
url |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/2945 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Educação |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPel |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Faculdade de Educação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pelotas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) instacron:UFPEL |
instname_str |
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
instacron_str |
UFPEL |
institution |
UFPEL |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
collection |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/6/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.txt http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/7/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf.jpg http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/1/Rafael%20Marreno%20Brignol_Dissertacao.pdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/2/license_url http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/3/license_text http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/4/license_rdf http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/2945/5/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bff5cd889598a8148f743a5572687585 de36adf52abd79eff293dfe0490b8101 84eee48f05d397b7be5a985172e3596e 4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e 43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) |
repository.mail.fl_str_mv |
rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br |
_version_ |
1801846881197752320 |