Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Araujo, Luciana Oliveira de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3605
Resumo: O desenvolvimento de septicemia neonatal em potros é uma consequência comum da placentite ascendente. A presença de sepse tem sido associada com diversas desordens metabólicas, incluindo desregulação no metabolismo da glicose, do cálcio e do lactato. Entretanto as alterações bioquímicas demonstradas por estes potros logo após o nascimento e a sua relação com a sobrevivência não estão completamente esclarecidas. A utilização de parâmetros bioquímicos mais específicos durante as primeiras horas de vida pode ser útil para a realização de um diagnóstico precoce de sepse e pode auxiliar no estabelecimento de um prognóstico para estes potros. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros bioquímicos de potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente, durante as primeiras 48h de vida, relacionando estes parâmetros bioquímicos com a presença de sepse e com a sobrevivência destes animais. Foram utilizados 35 potros neste estudo. O grupo controle foi composto por sete potros saudáveis, nascidos de éguas sem alterações clínicas e gestacionais. Vinte e oito potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9). Os potros nascidos de éguas com placentite foram classificados ainda de acordo com a sobrevivência em sobreviventes e não sobreviventes. Foram coletadas amostras de sangue venoso no momento do nascimento (até 10 minutos após o parto), com 12, 24 e 48h de vida. Os níveis séricos de glicose, lactato, triglicerídeos, colesterol, ureia, creatinina, bilirrubina total, bilirrubina direta, bilirrubina indireta, proteínas plasmáticas totais (PPT), fibrinogênio e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados. Os dados obtidos foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Foi realizada análise de variância e comparação entre as médias pelo teste LDS. A comparação entre o índice de sobrevivência foi realizada através do Teste Exato de Fisher. Ao nascimento os valores de glicose e GGT foram menores nos grupo séptico [37 mg/dL (16,5-47,5); 23 UI (17,5-26,5)] e no grupo não sobrevivente [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17,5-24,5)]. As concentrações de lactato, ureia, creatinina, triglicerídeos e colesterol foram maiores nos potros sépticos durante as primeiras 48 horas. Potros não sobreviventes apresentaram maiores concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol em relação a potros sobreviventes nas 48h. Potros sépticos nascidos de éguas com placentite ascendente demonstraram alterações no metabolismo energético, caracterizado por elevações nos níveis de triglicerídeos e colesterol e hipoglicemia ao nascimento, e redução na atividade da enzima hepática GGT, com elevação dos valores de lactato e ureia durante as primeiras 48h de vida. Com relação à sobrevivência observamos que potros não sobreviventes apresentaram menores valores de glicose e GGT durante as 48h de vida e elevadas concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol. Marcadores bioquímicos como glicose, triglicerídeos, colesterol e GGT podem ser utilizados como indicadores de comprometimento já ao nascimento e da presença de sepse, e podem ser utilizados como fatores prognósticos em potros doentes.
id UFPL_b8273ae23cfa55ff2d2aed20a893c332
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3605
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling http://lattes.cnpq.br/0487319316116493http://lattes.cnpq.br/9648618344545667Curcio, Bruna da Rosahttp://lattes.cnpq.br/1670738049534162Nogueira, Carlos Eduardo WayneAraujo, Luciana Oliveira de2017-07-03T17:53:51Z2017-07-032017-07-03T17:53:51Z2016-02-17ARAUJO, Luciana Oliveira de. Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite. 2016. 51f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3605O desenvolvimento de septicemia neonatal em potros é uma consequência comum da placentite ascendente. A presença de sepse tem sido associada com diversas desordens metabólicas, incluindo desregulação no metabolismo da glicose, do cálcio e do lactato. Entretanto as alterações bioquímicas demonstradas por estes potros logo após o nascimento e a sua relação com a sobrevivência não estão completamente esclarecidas. A utilização de parâmetros bioquímicos mais específicos durante as primeiras horas de vida pode ser útil para a realização de um diagnóstico precoce de sepse e pode auxiliar no estabelecimento de um prognóstico para estes potros. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros bioquímicos de potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente, durante as primeiras 48h de vida, relacionando estes parâmetros bioquímicos com a presença de sepse e com a sobrevivência destes animais. Foram utilizados 35 potros neste estudo. O grupo controle foi composto por sete potros saudáveis, nascidos de éguas sem alterações clínicas e gestacionais. Vinte e oito potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9). Os potros nascidos de éguas com placentite foram classificados ainda de acordo com a sobrevivência em sobreviventes e não sobreviventes. Foram coletadas amostras de sangue venoso no momento do nascimento (até 10 minutos após o parto), com 12, 24 e 48h de vida. Os níveis séricos de glicose, lactato, triglicerídeos, colesterol, ureia, creatinina, bilirrubina total, bilirrubina direta, bilirrubina indireta, proteínas plasmáticas totais (PPT), fibrinogênio e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados. Os dados obtidos foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Foi realizada análise de variância e comparação entre as médias pelo teste LDS. A comparação entre o índice de sobrevivência foi realizada através do Teste Exato de Fisher. Ao nascimento os valores de glicose e GGT foram menores nos grupo séptico [37 mg/dL (16,5-47,5); 23 UI (17,5-26,5)] e no grupo não sobrevivente [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17,5-24,5)]. As concentrações de lactato, ureia, creatinina, triglicerídeos e colesterol foram maiores nos potros sépticos durante as primeiras 48 horas. Potros não sobreviventes apresentaram maiores concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol em relação a potros sobreviventes nas 48h. Potros sépticos nascidos de éguas com placentite ascendente demonstraram alterações no metabolismo energético, caracterizado por elevações nos níveis de triglicerídeos e colesterol e hipoglicemia ao nascimento, e redução na atividade da enzima hepática GGT, com elevação dos valores de lactato e ureia durante as primeiras 48h de vida. Com relação à sobrevivência observamos que potros não sobreviventes apresentaram menores valores de glicose e GGT durante as 48h de vida e elevadas concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol. Marcadores bioquímicos como glicose, triglicerídeos, colesterol e GGT podem ser utilizados como indicadores de comprometimento já ao nascimento e da presença de sepse, e podem ser utilizados como fatores prognósticos em potros doentes.The development of neonatal sepsis in foals is a common consequence of ascending placentitis. Sepsis has been associated with various metabolic disorders including dysregulation of glucose, calcium and lactate metabolism. However the biochemical changes showed by these foals after birth and their relationship to survival are not completely understood. The use of more specific biochemical parameters during the first hours of life can be useful to perform an early diagnosis of sepsis and can assist in establishing a prognosis for these foals. The aim of this study was to evaluate the biochemical profile of foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis during the first 48h of life, relating these biochemical parameters with the presence of sepsis and the survival of these animals. A total of 35 foals were included in the present study. The control group it was comprised by seven healthy foals; born from mares without clinical or gestational changes and. Twenty eight foals born from mares with experimentally induced ascending placentitis were assigned into two groups according to the sepsis score in nonseptic foals (n=19) and septic foals (n=9), and according to outcome in survivors and nonsurvivors. Blood samples were obtained on birth (10 minutes after birth) and 12, 24 and 48h after the birth. Blood concentration of glucose, lactate, triglycerides, cholesterol, urea, creatinine, total bilirubin, direct bilirubin, indirect bilirubin, total plasmatic protein (PPT), fibrinogen and gamma glutamyltransferase (GGT) were measured. Data were described using median and interquartile range. It was performed One-Way ANOVA and post-hoc LSD test. The comparison between survival rates was made using Fisher's exact test. At birth, the glucose and GGT was lower in septic foals [37 mg/dL (16.5-47.5); 23 UI (17.5-26.5)] and nonsurvivors [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17.5-24.5)]. Lactate, urea, creatinine, triglycerides and cholesterol concentration were higher in septic foals during the first 48h of life. Nonsurvivors foals showed higher lactate, triglycerides and cholesterol concentrations than survivors foals. Septic and nonsurvivors foals demonstrated changes in lipid metabolism characterized by hypertriglyceridemia, hypercholesterolemia and hypoglycemia at birth and reduction in the activity of GGT liver enzyme, with elevation in lactate and urea concentrations in nonsurvivors foals. Biochemical markers as glucose, triglycerides, cholesterol and GGT can be used as indicators of impairment at birth and the presence of sepsis, and can be used as prognostic factors in critically ill foals.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMALVeterináriaSepseNeonatologia equinaMarcadores bioquímicosMetabolismoSobrevivênciaSepsisEquine neonatologyBiochemical markersMetabolismSurvivalBioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentiteSerum biochemical profile of septic foals born from mares with placentitisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTLuciana_Araujo.pdf.txtLuciana_Araujo.pdf.txtExtracted texttext/plain92731http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/6/Luciana_Araujo.pdf.txtbc5621077ba8cb4aaf50c675ea183722MD56open accessTHUMBNAILLuciana_Araujo.pdf.jpgLuciana_Araujo.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/7/Luciana_Araujo.pdf.jpgd60ae6104bb4e3ec93c31422351b7683MD57open accessORIGINALLuciana_Araujo.pdfLuciana_Araujo.pdfapplication/pdf888386http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/1/Luciana_Araujo.pdfc72bfaa15763320c2a04fb09a09bfaf2MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/36052023-07-13 04:22:33.184open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3605TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:22:33Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Serum biochemical profile of septic foals born from mares with placentitis
title Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
spellingShingle Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
Araujo, Luciana Oliveira de
CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
Veterinária
Sepse
Neonatologia equina
Marcadores bioquímicos
Metabolismo
Sobrevivência
Sepsis
Equine neonatology
Biochemical markers
Metabolism
Survival
title_short Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
title_full Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
title_fullStr Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
title_full_unstemmed Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
title_sort Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite
author Araujo, Luciana Oliveira de
author_facet Araujo, Luciana Oliveira de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0487319316116493
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9648618344545667
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Curcio, Bruna da Rosa
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1670738049534162
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
dc.contributor.author.fl_str_mv Araujo, Luciana Oliveira de
contributor_str_mv Curcio, Bruna da Rosa
Nogueira, Carlos Eduardo Wayne
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
topic CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::PATOLOGIA ANIMAL
Veterinária
Sepse
Neonatologia equina
Marcadores bioquímicos
Metabolismo
Sobrevivência
Sepsis
Equine neonatology
Biochemical markers
Metabolism
Survival
dc.subject.por.fl_str_mv Veterinária
Sepse
Neonatologia equina
Marcadores bioquímicos
Metabolismo
Sobrevivência
Sepsis
Equine neonatology
Biochemical markers
Metabolism
Survival
description O desenvolvimento de septicemia neonatal em potros é uma consequência comum da placentite ascendente. A presença de sepse tem sido associada com diversas desordens metabólicas, incluindo desregulação no metabolismo da glicose, do cálcio e do lactato. Entretanto as alterações bioquímicas demonstradas por estes potros logo após o nascimento e a sua relação com a sobrevivência não estão completamente esclarecidas. A utilização de parâmetros bioquímicos mais específicos durante as primeiras horas de vida pode ser útil para a realização de um diagnóstico precoce de sepse e pode auxiliar no estabelecimento de um prognóstico para estes potros. Este trabalho teve por objetivo avaliar os parâmetros bioquímicos de potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente, durante as primeiras 48h de vida, relacionando estes parâmetros bioquímicos com a presença de sepse e com a sobrevivência destes animais. Foram utilizados 35 potros neste estudo. O grupo controle foi composto por sete potros saudáveis, nascidos de éguas sem alterações clínicas e gestacionais. Vinte e oito potros nascidos de éguas submetidas à indução experimental de placentite ascendente foram divididos em dois grupos de acordo com o escore de sepse em potros não sépticos (n=19) e potros sépticos (n=9). Os potros nascidos de éguas com placentite foram classificados ainda de acordo com a sobrevivência em sobreviventes e não sobreviventes. Foram coletadas amostras de sangue venoso no momento do nascimento (até 10 minutos após o parto), com 12, 24 e 48h de vida. Os níveis séricos de glicose, lactato, triglicerídeos, colesterol, ureia, creatinina, bilirrubina total, bilirrubina direta, bilirrubina indireta, proteínas plasmáticas totais (PPT), fibrinogênio e gama glutamiltransferase (GGT) foram mensurados. Os dados obtidos foram expressos em mediana e intervalo interquartil. Foi realizada análise de variância e comparação entre as médias pelo teste LDS. A comparação entre o índice de sobrevivência foi realizada através do Teste Exato de Fisher. Ao nascimento os valores de glicose e GGT foram menores nos grupo séptico [37 mg/dL (16,5-47,5); 23 UI (17,5-26,5)] e no grupo não sobrevivente [41 mg/dL (24-66); 23 UI (17,5-24,5)]. As concentrações de lactato, ureia, creatinina, triglicerídeos e colesterol foram maiores nos potros sépticos durante as primeiras 48 horas. Potros não sobreviventes apresentaram maiores concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol em relação a potros sobreviventes nas 48h. Potros sépticos nascidos de éguas com placentite ascendente demonstraram alterações no metabolismo energético, caracterizado por elevações nos níveis de triglicerídeos e colesterol e hipoglicemia ao nascimento, e redução na atividade da enzima hepática GGT, com elevação dos valores de lactato e ureia durante as primeiras 48h de vida. Com relação à sobrevivência observamos que potros não sobreviventes apresentaram menores valores de glicose e GGT durante as 48h de vida e elevadas concentrações de lactato, triglicerídeos e colesterol. Marcadores bioquímicos como glicose, triglicerídeos, colesterol e GGT podem ser utilizados como indicadores de comprometimento já ao nascimento e da presença de sepse, e podem ser utilizados como fatores prognósticos em potros doentes.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-02-17
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-03T17:53:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-07-03
2017-07-03T17:53:51Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ARAUJO, Luciana Oliveira de. Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite. 2016. 51f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3605
identifier_str_mv ARAUJO, Luciana Oliveira de. Bioquímica sérica de potros sépticos provenientes de éguas com placentite. 2016. 51f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.
url http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3605
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Veterinária
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Veterinária
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/6/Luciana_Araujo.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/7/Luciana_Araujo.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/1/Luciana_Araujo.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3605/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bc5621077ba8cb4aaf50c675ea183722
d60ae6104bb4e3ec93c31422351b7683
c72bfaa15763320c2a04fb09a09bfaf2
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1797767493113085952