Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Krüger, Gabriele Radünz
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6543
Resumo: O autismo é um transtorno complexo e abrangente do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficit na interação social, na comunicação, e pela presença de comportamentos restritos e estereotipados. Esses déficits podem ser amenizados com uma prática regular de atividade física. Além disso, diversas são as barreiras para a prática da atividade física na infância, sobretudo em crianças com autismo. Com isso, o objetivo desta pesquisa é descrever o padrão de atividade física de crianças com autismo entre quatro e 10 anos de idade residentes de Pelotas e investigar as barreiras para a prática de atividade física neste mesmo grupo de crianças. A amostra foi composta por 73 crianças com autismo, com idades entre quatro e 10 anos, residentes na cidade de Pelotas-RS. Os indivíduos foram selecionados das instituições que atendem crianças com autismo da cidade. Os pais responderam um questionário e auxiliaram as crianças a utilizarem o acelerômetro Actigraph WGT3X+ por 7 dias consecutivos. Em relação aos dados relacionados aos níveis de atividade física, 19 crianças (28,8%) foram consideradas ativas de acordo com os dados da acelerometria e 23 (31,5%) crianças pelos dados do questionário. As variáveis que obtiveram diferenças significativas quando comparadas atividade física medida pelo questionário, foram o poder aquisitivo (p=0,02), a situação conjugal dos pais (p=0,008) e a AF regular dos pais (p=0,005). Ao comparar com atividade física pelo acelerômetro não foi encontrada nenhuma associação significativa. Em relação às barreiras as mais citadas foram: ausência de projetos sociais para inserção da criança em programas de atividade física; falta de locais acessíveis próximo da residência da família; falta de dinheiro para realizar atividades físicas; preferência por realizar outras atividades e; não ter companhia dos amigos para realizar alguma atividade física. Conclui-se que há diferenças importantes nas estimativas de atividade física mensurada por questionário e acelerômetros. E o número de barreiras percebidas foi uma variável fortemente associada com a prática da atividade física no lazer medida pelo questionário, visto que, as crianças menos ativas percebem mais barreiras.
id UFPL_eafeb174a22ad5c72adfa1504ff84f96
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6543
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling 2020-10-06T01:28:38Z2020-10-022020-10-06T01:28:38Z2015KRÜGER, Gabriele Radünz. Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas. 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Escola Superior de Educação Física. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2015.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6543O autismo é um transtorno complexo e abrangente do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficit na interação social, na comunicação, e pela presença de comportamentos restritos e estereotipados. Esses déficits podem ser amenizados com uma prática regular de atividade física. Além disso, diversas são as barreiras para a prática da atividade física na infância, sobretudo em crianças com autismo. Com isso, o objetivo desta pesquisa é descrever o padrão de atividade física de crianças com autismo entre quatro e 10 anos de idade residentes de Pelotas e investigar as barreiras para a prática de atividade física neste mesmo grupo de crianças. A amostra foi composta por 73 crianças com autismo, com idades entre quatro e 10 anos, residentes na cidade de Pelotas-RS. Os indivíduos foram selecionados das instituições que atendem crianças com autismo da cidade. Os pais responderam um questionário e auxiliaram as crianças a utilizarem o acelerômetro Actigraph WGT3X+ por 7 dias consecutivos. Em relação aos dados relacionados aos níveis de atividade física, 19 crianças (28,8%) foram consideradas ativas de acordo com os dados da acelerometria e 23 (31,5%) crianças pelos dados do questionário. As variáveis que obtiveram diferenças significativas quando comparadas atividade física medida pelo questionário, foram o poder aquisitivo (p=0,02), a situação conjugal dos pais (p=0,008) e a AF regular dos pais (p=0,005). Ao comparar com atividade física pelo acelerômetro não foi encontrada nenhuma associação significativa. Em relação às barreiras as mais citadas foram: ausência de projetos sociais para inserção da criança em programas de atividade física; falta de locais acessíveis próximo da residência da família; falta de dinheiro para realizar atividades físicas; preferência por realizar outras atividades e; não ter companhia dos amigos para realizar alguma atividade física. Conclui-se que há diferenças importantes nas estimativas de atividade física mensurada por questionário e acelerômetros. E o número de barreiras percebidas foi uma variável fortemente associada com a prática da atividade física no lazer medida pelo questionário, visto que, as crianças menos ativas percebem mais barreiras.Autism is a complex neurodevelopmental disorder and comprehensive, characterized by deficits in social interaction, communication, and the presence of restricted and stereotyped behaviors. These deficits can be minimized with regular physical activity. In addition, there are several barriers to physical activity in childhood, especially in children with autism. Thus, the objective of this research is to describe the physical activity patterns of children with autism from four to 10 years old residents of Pelotas and investigate the barriers to physical activity in the same group of children. The sample consisted of 73 children with autism, aged between four and 10 years, residents in the city of Pelotas. Individuals were selected institutions serving children with autism city. Parents answered a questionnaire and helped the children to use the accelerometer Actigraph WGT3X + for 7 consecutive days. Regarding the data related to physical activity levels, 19 children (28.8%) were considered active according to data from accelerometry and 23 (31.5%) children by questionnaire data. The variables that had significant differences compared physical activity measured by questionnaire, were the purchasing power (p = 0.02), the marital status of parents (p = 0.008) and the regular AF parent (p = 0.005). When comparing with physical activity at accelerometer found no significant association. Regarding the most cited barriers were lack of social projects for inclusion of children in physical activity programs; lack of accessible locations near the family residence; lack of money to perform physical activities; preference for performing other activities and; not have the company of friends to do some physical activity. It is concluded that there are important differences in the estimates of physical activity measured by questionnaire and accelerometers. And the number of perceived barriers was one variable strongly associated with physical activity in leisure measured by questionnaire, given that less active children perceive more barriers.Sem bolsaporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Educação FísicaUFPelBrasilEscola Superior de Educação FísicaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICAAutismoAtividade físicaBarreirasAcelerômetroTranstorno do Espectro AutistaAutismPhysical activityBarriersAccelerometerAutistic Spectrum DisorderAtividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.Physical activity levels and barriers in children with autism of Pelotas, Brazil.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://lattes.cnpq.br/2675636521184992http://lattes.cnpq.br/2197007220505581Marques, Alexandre Carricondehttp://lattes.cnpq.br/0583626591829141Reichert, Felipe FossatiKrüger, Gabriele Radünzinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTDissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.txtDissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.txtExtracted texttext/plain169853http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/6/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.txtb0bf51592eba0adc412c0150ff3cea98MD56open accessTHUMBNAILDissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.jpgDissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1209http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/7/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.jpgdab6f2e96b2f52cbe5609abd8e6b30d1MD57open accessORIGINALDissertacao_Gabriele_Kruger.pdfDissertacao_Gabriele_Kruger.pdfapplication/pdf1653652http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/1/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf03f55754d9daa64f45769bbe1ac69fedMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/65432023-07-13 04:20:45.469open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/6543TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:20:45Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Physical activity levels and barriers in children with autism of Pelotas, Brazil.
title Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
spellingShingle Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
Krüger, Gabriele Radünz
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Autismo
Atividade física
Barreiras
Acelerômetro
Transtorno do Espectro Autista
Autism
Physical activity
Barriers
Accelerometer
Autistic Spectrum Disorder
title_short Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
title_full Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
title_fullStr Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
title_full_unstemmed Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
title_sort Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas.
author Krüger, Gabriele Radünz
author_facet Krüger, Gabriele Radünz
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2675636521184992
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2197007220505581
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Marques, Alexandre Carriconde
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0583626591829141
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Reichert, Felipe Fossati
dc.contributor.author.fl_str_mv Krüger, Gabriele Radünz
contributor_str_mv Marques, Alexandre Carriconde
Reichert, Felipe Fossati
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA
Autismo
Atividade física
Barreiras
Acelerômetro
Transtorno do Espectro Autista
Autism
Physical activity
Barriers
Accelerometer
Autistic Spectrum Disorder
dc.subject.por.fl_str_mv Autismo
Atividade física
Barreiras
Acelerômetro
Transtorno do Espectro Autista
Autism
Physical activity
Barriers
Accelerometer
Autistic Spectrum Disorder
description O autismo é um transtorno complexo e abrangente do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficit na interação social, na comunicação, e pela presença de comportamentos restritos e estereotipados. Esses déficits podem ser amenizados com uma prática regular de atividade física. Além disso, diversas são as barreiras para a prática da atividade física na infância, sobretudo em crianças com autismo. Com isso, o objetivo desta pesquisa é descrever o padrão de atividade física de crianças com autismo entre quatro e 10 anos de idade residentes de Pelotas e investigar as barreiras para a prática de atividade física neste mesmo grupo de crianças. A amostra foi composta por 73 crianças com autismo, com idades entre quatro e 10 anos, residentes na cidade de Pelotas-RS. Os indivíduos foram selecionados das instituições que atendem crianças com autismo da cidade. Os pais responderam um questionário e auxiliaram as crianças a utilizarem o acelerômetro Actigraph WGT3X+ por 7 dias consecutivos. Em relação aos dados relacionados aos níveis de atividade física, 19 crianças (28,8%) foram consideradas ativas de acordo com os dados da acelerometria e 23 (31,5%) crianças pelos dados do questionário. As variáveis que obtiveram diferenças significativas quando comparadas atividade física medida pelo questionário, foram o poder aquisitivo (p=0,02), a situação conjugal dos pais (p=0,008) e a AF regular dos pais (p=0,005). Ao comparar com atividade física pelo acelerômetro não foi encontrada nenhuma associação significativa. Em relação às barreiras as mais citadas foram: ausência de projetos sociais para inserção da criança em programas de atividade física; falta de locais acessíveis próximo da residência da família; falta de dinheiro para realizar atividades físicas; preferência por realizar outras atividades e; não ter companhia dos amigos para realizar alguma atividade física. Conclui-se que há diferenças importantes nas estimativas de atividade física mensurada por questionário e acelerômetros. E o número de barreiras percebidas foi uma variável fortemente associada com a prática da atividade física no lazer medida pelo questionário, visto que, as crianças menos ativas percebem mais barreiras.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-10-06T01:28:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-10-02
2020-10-06T01:28:38Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv KRÜGER, Gabriele Radünz. Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas. 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Escola Superior de Educação Física. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2015.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6543
identifier_str_mv KRÜGER, Gabriele Radünz. Atividade física: níveis e barreiras em crianças com autismo de Pelotas. 2015. 102 f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Escola Superior de Educação Física. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2015.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6543
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Educação Física
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Superior de Educação Física
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/6/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/7/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/1/Dissertacao_Gabriele_Kruger.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/6543/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b0bf51592eba0adc412c0150ff3cea98
dab6f2e96b2f52cbe5609abd8e6b30d1
03f55754d9daa64f45769bbe1ac69fed
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846932761477120