Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Gabriela Peres Moraes de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
Texto Completo: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3973
Resumo: Devido a sua origem tropical, o arroz (Oryza sativa L.) é muito impactado pelo estresse causado pelas baixas temperaturas e consequentemente apresenta grandes perdas de crescimento e produtividade. É o segundo cereal mais consumido no mundo e o decremento na produção causado por eventos de temperatura extrema, pode ocasionar impactos significativos na economia mundial. A sensibilidade e os sintomas das respostas das plantas ao estresse por baixas temperaturas variam com o estádio de desenvolvimento. Observa-se que no estádio inicial ocorre um retardo e diminuição da germinação das sementes e no vegetativo, clorose foliar, baixa estatura e diminuição do perfilhamento. Já no reprodutivo ocorre o aborto e esterilidade das espiguetas, exerção incompleta da panícula, anormalidades no desenvolvimento das anteras, mancha dos grãos e maturação tardia e incompleta dos mesmos. Este trabalho teve como objetivo avaliar nos estádios vegetativo e reprodutivo, os mecanismos adaptativos de resposta ao estresse por baixas temperaturas, a nível molecular, bioquímico e fisiológico. Foram analisados 22 genótipos de arroz, da coleção “mini-core” do USDA para tolerância ao frio, in vitro, através de parâmetros morfológicos. Destes 22, foram selecionados quatro genótipos (dois tolerantes e dois sensíveis), para avaliação, no estádio vegetativo, de trocas gasosas, análises bioquímicas, expressão gênica e de proteínas. As análises de trocas gasosas e expressão gênica foram repetidas durante o estádio reprodutivo. Os primeiros efeitos do estresse por baixa temperatura foram identificados na fotossíntese em todos os genótipos e em ambos os estádios. O perfil bioquímico e dos genes de proteínas de transferência de lipídeos (LTPs), OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245, OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, BHLH, GLYI e LTP1, no estádio vegetativo, demonstraram que, apesar dos impactos da baixa temperatura nos genótipos tolerantes, houve um ajuste rápido para que a homeostase celular fosse mantida, mostrando uma clara diferença na expressão gênica entre os genótipos. Foi visualizado também que a expressão dos genes OsLTP7, OsLTP10, fatores de transcrição e genes induzidos por baixa temperatura foram maiores nos genótipos tolerantes, em ambos os tecidos. O estresse por baixa temperatura afetou severamente os parâmetros de produção, tendo uma perda no rendimento dos grãos de 40 e 90%, nos genótipos tolerantes e sensíveis, respectivamente. Assim, este estudo identificou o genótipo Nipponbare como tolerante a baixas temperaturas em ambos os estádios. Os genes LTP, OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245 e OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, bHLH, GLYI e LTP1, são bons candidatos para o “screening” de tolerância a baixas temperaturas, no vegetativo, enquanto que as OsLTP7, OsLTP10, OsNAC9, OsNAC10 e OsNAP podem ser usados, com o mesmo fim, no reprodutivo.
id UFPL_fab74d0c50d90cad75dfaf8b2e170e82
oai_identifier_str oai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3973
network_acronym_str UFPL
network_name_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
repository_id_str
spelling Freitas, Gabriela Peres Moraes deFreitas, Gabriela Peres Moraes dehttp://lattes.cnpq.br/8533477840426854http://lattes.cnpq.br/7705049074927773Benitez, Letícia Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/4002074773748144Bianchi, Valmor Joãohttp://lattes.cnpq.br/9373170196787637Braga, Eugenia Jacira Bolacel2018-06-11T18:28:39Z2018-06-11T18:28:39Z2017-06-23MORAES DE FREITAS, Gabriela Peres. Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos. 133f. Tese (doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3973Devido a sua origem tropical, o arroz (Oryza sativa L.) é muito impactado pelo estresse causado pelas baixas temperaturas e consequentemente apresenta grandes perdas de crescimento e produtividade. É o segundo cereal mais consumido no mundo e o decremento na produção causado por eventos de temperatura extrema, pode ocasionar impactos significativos na economia mundial. A sensibilidade e os sintomas das respostas das plantas ao estresse por baixas temperaturas variam com o estádio de desenvolvimento. Observa-se que no estádio inicial ocorre um retardo e diminuição da germinação das sementes e no vegetativo, clorose foliar, baixa estatura e diminuição do perfilhamento. Já no reprodutivo ocorre o aborto e esterilidade das espiguetas, exerção incompleta da panícula, anormalidades no desenvolvimento das anteras, mancha dos grãos e maturação tardia e incompleta dos mesmos. Este trabalho teve como objetivo avaliar nos estádios vegetativo e reprodutivo, os mecanismos adaptativos de resposta ao estresse por baixas temperaturas, a nível molecular, bioquímico e fisiológico. Foram analisados 22 genótipos de arroz, da coleção “mini-core” do USDA para tolerância ao frio, in vitro, através de parâmetros morfológicos. Destes 22, foram selecionados quatro genótipos (dois tolerantes e dois sensíveis), para avaliação, no estádio vegetativo, de trocas gasosas, análises bioquímicas, expressão gênica e de proteínas. As análises de trocas gasosas e expressão gênica foram repetidas durante o estádio reprodutivo. Os primeiros efeitos do estresse por baixa temperatura foram identificados na fotossíntese em todos os genótipos e em ambos os estádios. O perfil bioquímico e dos genes de proteínas de transferência de lipídeos (LTPs), OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245, OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, BHLH, GLYI e LTP1, no estádio vegetativo, demonstraram que, apesar dos impactos da baixa temperatura nos genótipos tolerantes, houve um ajuste rápido para que a homeostase celular fosse mantida, mostrando uma clara diferença na expressão gênica entre os genótipos. Foi visualizado também que a expressão dos genes OsLTP7, OsLTP10, fatores de transcrição e genes induzidos por baixa temperatura foram maiores nos genótipos tolerantes, em ambos os tecidos. O estresse por baixa temperatura afetou severamente os parâmetros de produção, tendo uma perda no rendimento dos grãos de 40 e 90%, nos genótipos tolerantes e sensíveis, respectivamente. Assim, este estudo identificou o genótipo Nipponbare como tolerante a baixas temperaturas em ambos os estádios. Os genes LTP, OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245 e OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, bHLH, GLYI e LTP1, são bons candidatos para o “screening” de tolerância a baixas temperaturas, no vegetativo, enquanto que as OsLTP7, OsLTP10, OsNAC9, OsNAC10 e OsNAP podem ser usados, com o mesmo fim, no reprodutivo.Due to its tropical origin, rice (Oryza sativa) is very impacted by cold stress and consequently presents great losses of growth and yield. It is the second most consumed cereal in the world and the decrease in production caused by extreme temperature events can have significant impacts in the world economy. Sensitivity and symptoms of plant responses to stress due to low temperatures vary with the stage of developmental. It is observed that in the first developmental stage there is a delay and decrease of seed germination and on vegetative stage, foliar chlorosis, short stature and decrease of the profile. It is observed that in the first development stage there is a delay and decrease of the germination of the seeds and in the vegetative stage, leaf chlorosis, short stature and reduction of tillering. At reproductive stage, the abortion and sterility of the spikelets, incomplete panicle excretion, abnormalities in the development of the anthers, grain spots and late and incomplete maturation of the grain. The purposed of this study was to evaluate the adaptive mechanisms of response to stress induced by low temperatures at the molecular, biochemical and physiological levels at the vegetative and reproductive stages. Twenty-two rice genotypes from the USDA mini-core collection for cold tolerance, in vitro, were analyzed through morphological parameters. Of these 22, four genotypes (two tolerant and two sensitive) were selected for vegetative stage evaluation of photosynthetic parameters, biochemical and gene and protein expression. Analysis of photosynthetic parameters and gene expression were repeated during the reproductive stage. The first effects of low temperature stress were identified in photosynthesis in all genotypes and in both stages. Biochemical profile and genes of lipid transfer proteins (LTPs), OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245, OsTPP1 and the LRR-RLKs, BHLH, GLYI and LTP1 proteins at the vegetative stage have demonstrated that, despite impacts of low temperature in the tolerant genotypes, had a fast adjustment for cellular homeostasis to be maintained, showing a clear difference in gene expression between the genotypes. It was also visualized that the expression of OsLTP7, OsLTP10, transcription factors and low temperature genes were higher in the tolerant genotypes in both tissues. Low temperature stress severely affected production parameters, with a yield loss of 40 and 90% in tolerant and sensitive genotypes, respectively. Therefore, this study identified the genotype Nipponbare as possible tolerant to low temperatures in both stages. LTP genes, OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245 and OsTPP1, and the porteins LRR-RLKs, bHLH, GLYI and LTP1 are good candidates at the screening for cold tolerance at the vegetative stage, whereas OsLTP7, OsLTP10, OsNAC9, OsNAC10 and OsNAP can be used, for the same purpose, at reproductive stage.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGSporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em Fisiologia VegetalUFPelBrasilInstituto de BiologiaCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETALFisiologia vegetalOryza sativaFatores de TranscriçãoProteínas de Transferência de LipídeosFotossínteseTranscriptionFactorsLipid TransferProteinsPhotosynthesisEstresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicosLow temperature stress in rice: molecular, biochemical and physiological aspectsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.txtresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.txtExtracted texttext/plain6671http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/6/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.txt0a1f9e05dcaa2206ecf8e9e9b04a5ce9MD56open accessTHUMBNAILresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.jpgresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1787http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/7/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.jpg452ca0259c06d1e35883fe2d8d732790MD57open accessORIGINALresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdfresumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdfapplication/pdf25733http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/1/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdfdb07dd8031202634a6a7a48362f489ffMD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/39732023-07-13 04:17:37.389open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3973TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:17:37Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Low temperature stress in rice: molecular, biochemical and physiological aspects
title Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
spellingShingle Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
Freitas, Gabriela Peres Moraes de
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETAL
Fisiologia vegetal
Oryza sativa
Fatores de Transcrição
Proteínas de Transferência de Lipídeos
Fotossíntese
Transcription
Factors
Lipid Transfer
Proteins
Photosynthesis
title_short Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
title_full Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
title_fullStr Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
title_full_unstemmed Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
title_sort Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos
author Freitas, Gabriela Peres Moraes de
author_facet Freitas, Gabriela Peres Moraes de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8533477840426854
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7705049074927773
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Gabriela Peres Moraes de
Freitas, Gabriela Peres Moraes de
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Benitez, Letícia Carvalho
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4002074773748144
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Bianchi, Valmor João
dc.contributor.advisor-co2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9373170196787637
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Braga, Eugenia Jacira Bolacel
contributor_str_mv Benitez, Letícia Carvalho
Bianchi, Valmor João
Braga, Eugenia Jacira Bolacel
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETAL
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA::FISIOLOGIA VEGETAL
Fisiologia vegetal
Oryza sativa
Fatores de Transcrição
Proteínas de Transferência de Lipídeos
Fotossíntese
Transcription
Factors
Lipid Transfer
Proteins
Photosynthesis
dc.subject.por.fl_str_mv Fisiologia vegetal
Oryza sativa
Fatores de Transcrição
Proteínas de Transferência de Lipídeos
Fotossíntese
Transcription
Factors
Lipid Transfer
Proteins
Photosynthesis
description Devido a sua origem tropical, o arroz (Oryza sativa L.) é muito impactado pelo estresse causado pelas baixas temperaturas e consequentemente apresenta grandes perdas de crescimento e produtividade. É o segundo cereal mais consumido no mundo e o decremento na produção causado por eventos de temperatura extrema, pode ocasionar impactos significativos na economia mundial. A sensibilidade e os sintomas das respostas das plantas ao estresse por baixas temperaturas variam com o estádio de desenvolvimento. Observa-se que no estádio inicial ocorre um retardo e diminuição da germinação das sementes e no vegetativo, clorose foliar, baixa estatura e diminuição do perfilhamento. Já no reprodutivo ocorre o aborto e esterilidade das espiguetas, exerção incompleta da panícula, anormalidades no desenvolvimento das anteras, mancha dos grãos e maturação tardia e incompleta dos mesmos. Este trabalho teve como objetivo avaliar nos estádios vegetativo e reprodutivo, os mecanismos adaptativos de resposta ao estresse por baixas temperaturas, a nível molecular, bioquímico e fisiológico. Foram analisados 22 genótipos de arroz, da coleção “mini-core” do USDA para tolerância ao frio, in vitro, através de parâmetros morfológicos. Destes 22, foram selecionados quatro genótipos (dois tolerantes e dois sensíveis), para avaliação, no estádio vegetativo, de trocas gasosas, análises bioquímicas, expressão gênica e de proteínas. As análises de trocas gasosas e expressão gênica foram repetidas durante o estádio reprodutivo. Os primeiros efeitos do estresse por baixa temperatura foram identificados na fotossíntese em todos os genótipos e em ambos os estádios. O perfil bioquímico e dos genes de proteínas de transferência de lipídeos (LTPs), OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245, OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, BHLH, GLYI e LTP1, no estádio vegetativo, demonstraram que, apesar dos impactos da baixa temperatura nos genótipos tolerantes, houve um ajuste rápido para que a homeostase celular fosse mantida, mostrando uma clara diferença na expressão gênica entre os genótipos. Foi visualizado também que a expressão dos genes OsLTP7, OsLTP10, fatores de transcrição e genes induzidos por baixa temperatura foram maiores nos genótipos tolerantes, em ambos os tecidos. O estresse por baixa temperatura afetou severamente os parâmetros de produção, tendo uma perda no rendimento dos grãos de 40 e 90%, nos genótipos tolerantes e sensíveis, respectivamente. Assim, este estudo identificou o genótipo Nipponbare como tolerante a baixas temperaturas em ambos os estádios. Os genes LTP, OsGH3-2, OsSRO1a, OsZFP245 e OsTPP1 e as proteínas LRR-RLKs, bHLH, GLYI e LTP1, são bons candidatos para o “screening” de tolerância a baixas temperaturas, no vegetativo, enquanto que as OsLTP7, OsLTP10, OsNAC9, OsNAC10 e OsNAP podem ser usados, com o mesmo fim, no reprodutivo.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017-06-23
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-06-11T18:28:39Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-06-11T18:28:39Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MORAES DE FREITAS, Gabriela Peres. Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos. 133f. Tese (doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3973
identifier_str_mv MORAES DE FREITAS, Gabriela Peres. Estresse por baixa temperatura em arroz: aspectos moleculares, bioquímicos e fisiológicos. 133f. Tese (doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2017.
url http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3973
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPel
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Biologia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pelotas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
instname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron:UFPEL
instname_str Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
instacron_str UFPEL
institution UFPEL
reponame_str Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
collection Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca
bitstream.url.fl_str_mv http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/6/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.txt
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/7/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf.jpg
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/1/resumo_tese_gabriela_peres_moraes_de_freitas.pdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/2/license_url
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/3/license_text
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/4/license_rdf
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3973/5/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0a1f9e05dcaa2206ecf8e9e9b04a5ce9
452ca0259c06d1e35883fe2d8d732790
db07dd8031202634a6a7a48362f489ff
4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2f
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e
43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
repository.mail.fl_str_mv rippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.br
_version_ 1801846930467192832