Caracterização citotóxica e cicatricial dos extratos de Triticum aestivum e Copaifera sp.
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca |
Texto Completo: | http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3023 |
Resumo: | Feridas cutâneas ocorrem com grande frequência em pequenos animais, devido a isso a validação terapêutica de produtos cicatrizantes em ensaios pré-clínicos são de suma importância para a realização de estudos clínicos na espécie alvo. Considerando isso objetivou-se realizar ensaios pré-clinicos para determinar a ação pró-cicatrical dos extratos de T. aestivum e Copaifera sp. Os ensaios avaliaram a citotoxidade de extratos vegetais e a cicatrização in vivo de feridas cutâneas durante 21 dias. No experimento in vitro com o T. aestivum foi observado que a dose de 2mg/mL foi citotóxica para as células e que doses até 10 mg/mL apresentaram viabilidade celular. As feridas de coelhos tratadas com essa dose apresentaram resultado superior as tratadas com 10 mg/mL. Esse dado foi possível, pois no tratamento com a menor dose não houve uma formação exacerbada de colágeno permitindo assim uma formação padrão do tecido epitelial. No estudo in vitro com a Copaifera sp. foi constatado que as doses seguras são as iguais e menores a 0,01%. No ensaio in vivo, com ratos, foi observado que as feridas tratadas com copaíba a 0,1% e 0,01%, aceleram o processo cicatricial nos primeiros dias, devido a maior contração da ferida. Porém ao final do período apresentavam qualidade cicatricial inferior que as feridas tratadas com solução fisiológica e vaselina. Conclui-se que as dose do extrato T. aestivum a 2mg/mL é ideal para ensaios clínicos em cães e gatos. Com relação ao óleo resina de copaíba não foi constatada dose eficiente para experimentos clínicos. |
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No experimento in vitro com o T. aestivum foi observado que a dose de 2mg/mL foi citotóxica para as células e que doses até 10 mg/mL apresentaram viabilidade celular. As feridas de coelhos tratadas com essa dose apresentaram resultado superior as tratadas com 10 mg/mL. Esse dado foi possível, pois no tratamento com a menor dose não houve uma formação exacerbada de colágeno permitindo assim uma formação padrão do tecido epitelial. No estudo in vitro com a Copaifera sp. foi constatado que as doses seguras são as iguais e menores a 0,01%. No ensaio in vivo, com ratos, foi observado que as feridas tratadas com copaíba a 0,1% e 0,01%, aceleram o processo cicatricial nos primeiros dias, devido a maior contração da ferida. Porém ao final do período apresentavam qualidade cicatricial inferior que as feridas tratadas com solução fisiológica e vaselina. Conclui-se que as dose do extrato T. aestivum a 2mg/mL é ideal para ensaios clínicos em cães e gatos. Com relação ao óleo resina de copaíba não foi constatada dose eficiente para experimentos clínicos.Wounds in the skin area occur frequently in small animals. Consequently, the therapeutic validation of healing products in preclinical studies are critical to conducting clinical trials in the target species. This study aimed to perform preclinical studies to determine the healing action of different doses of T. aestivum extracts and Copaifera sp. The tests evaluated the cytotoxicity of phytotherapic and the in vivo healing of skin wounds for a period of 21 days. In the in vitro experiment with T. aestivum it was observed that a dose of 2mg/mL was cytotoxic to the cells and that higher doses showed cell viability. The wounds made in rabbits treated with the aforementioned dose presented a superior result to those treated with a 10 mg/mL dose. This outcome was feasible due to the fact that during the treatment with the lower dose there was not an excessive formation of collagen, thus allowing a standard epithelial tissue formation. It was found in the in vitro study with Copaifera sp. that the safe doses are the equal and less than 0.01%. In the in vivo assay with rats that wounds treated with copaiba at 0.1% and 0.01% have their healing process accelerated in the early days due to the higher wound contraction. However, in the scar quality, these wounds showed less results to those treated to saline and vaseline. It is possible to conclude that doses of T. aestivum extracts to 2 mg/mL. In relation to the copaiba oil resin, an efficient dose for clinical trials was not achieved.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESporUniversidade Federal de PelotasPrograma de Pós-Graduação em VeterináriaUFPelBrasilFaculdade de VeterináriaCNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL::CLINICA VETERINARIAVeterináriaCãesCopaíbaGatosTrigoCicatrizaçãoCatsCopaibaDogsHealingWheatCaracterização citotóxica e cicatricial dos extratos de Triticum aestivum e Copaifera sp.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPel - Guaiacainstname:Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)instacron:UFPELTEXTtese_mariana_tillmann.pdf.txttese_mariana_tillmann.pdf.txtExtracted texttext/plain111285http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/6/tese_mariana_tillmann.pdf.txt9f6f0dd97175ae88dc7bc9f1043351a5MD56open accessTHUMBNAILtese_mariana_tillmann.pdf.jpgtese_mariana_tillmann.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1314http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/7/tese_mariana_tillmann.pdf.jpg842f7d2e344f177d0441afebac2a4addMD57open accessORIGINALtese_mariana_tillmann.pdftese_mariana_tillmann.pdfapplication/pdf1027180http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/1/tese_mariana_tillmann.pdfb938683b43b1de1b8af81a1eddcdd666MD51open accessCC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain; charset=utf-849http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52open accesslicense_textlicense_texttext/html; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53open accesslicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-80http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD54open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/bitstream/prefix/3023/5/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD55open accessprefix/30232023-07-13 04:18:57.526open accessoai:guaiaca.ufpel.edu.br:prefix/3023TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufpel.edu.br/oai/requestrippel@ufpel.edu.br || repositorio@ufpel.edu.br || aline.batista@ufpel.edu.bropendoar:2023-07-13T07:18:57Repositório Institucional da UFPel - Guaiaca - Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)false |
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