AS MIGRAÇÕES PARTIDÁRIAS E A CORRELAÇÃO DE FORÇAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS (1995-2006)
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31676 |
Resumo: | A literatura acadêmica enfatiza o fato de que as elevadas taxas de migração partidária política na Câmarados Deputados descaracterizariam o sistema partidário brasileiro e provocariam instabilidade política,pois tornariam instáveis as coalizões no interior do parlamento brasileiro. A questão de pesquisa desteartigo é analisar a relação entre a migração e a correlação de forças no interior da Câmara dos Deputados.Para fazê-lo, consideramos a variação diária das migrações partidárias, mensuradas indiretamente pelavariação dos tamanhos das bancadas, entre 1995 e 2006, comparando-as com as composições partidáriasdas mesas diretoras e das presidências das Comissões de Constituição e Justiça e da de Finanças e Tributação.O principal achado deste estudo é que a elevada migração partidária tem impacto sobre as pequenasbancadas partidárias, mas não afeta os tamanhos das quatro maiores bancadas em uma proporção quealtere a correlação de forças no interior da Câmara dos Deputados. Tal descoberta contraria a relaçãoproposta pelos críticos da migração partidária no Brasil, entre elevada migração e instabilidade políticana Câmara dos Deputados. |
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AS MIGRAÇÕES PARTIDÁRIAS E A CORRELAÇÃO DE FORÇAS NA CÂMARA DOS DEPUTADOS (1995-2006)Ciência Políticamigração partidária; política brasileira; Câmara dos DeputadosA literatura acadêmica enfatiza o fato de que as elevadas taxas de migração partidária política na Câmarados Deputados descaracterizariam o sistema partidário brasileiro e provocariam instabilidade política,pois tornariam instáveis as coalizões no interior do parlamento brasileiro. A questão de pesquisa desteartigo é analisar a relação entre a migração e a correlação de forças no interior da Câmara dos Deputados.Para fazê-lo, consideramos a variação diária das migrações partidárias, mensuradas indiretamente pelavariação dos tamanhos das bancadas, entre 1995 e 2006, comparando-as com as composições partidáriasdas mesas diretoras e das presidências das Comissões de Constituição e Justiça e da de Finanças e Tributação.O principal achado deste estudo é que a elevada migração partidária tem impacto sobre as pequenasbancadas partidárias, mas não afeta os tamanhos das quatro maiores bancadas em uma proporção quealtere a correlação de forças no interior da Câmara dos Deputados. Tal descoberta contraria a relaçãoproposta pelos críticos da migração partidária no Brasil, entre elevada migração e instabilidade políticana Câmara dos Deputados.UFPRPró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)Ferreira, Marcelo Costa2011-02-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31676Revista de Sociologia e Política; v. 19, n. 38 (2011)1678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/31676/20200info:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-28T03:09:18Zoai:revistas.ufpr.br:article/31676Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2013-04-28T03:09:18Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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