O PENSAMENTO CONSERVADOR
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Sociologia e Política |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377 |
Resumo: | E comum identificações entre pensamento conservador e atraso científico ou técnico. O texto abaixo procura mostrar a falsidade destas assertivas, indicando o quanto o conservadorismo liga-se, de preferência, ao papel dado ao conceito de soberania. Filósofos conservadores podem ser amigos da ciência e do progresso técnico. Seu modelo é a obra hobbesiana. A atitude diante da soberania popular é a chave para se definir um pensamento político enquanto democrático ou conservador. No primeiro, o povo é tido como soberano, e respeitado por isto. No segundo, elimina-se a idéia de soberania popular em proveito de conceitos abstratos sobre o Estado, com privilégio para os dirigentes e seus coadjutores, os ‘técnicos’ de governo. |
id |
UFPR-10_8ddaa646a74af37417207edc206e6401 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.ufpr.br:article/39377 |
network_acronym_str |
UFPR-10 |
network_name_str |
Revista de Sociologia e Política |
repository_id_str |
|
spelling |
O PENSAMENTO CONSERVADORE comum identificações entre pensamento conservador e atraso científico ou técnico. O texto abaixo procura mostrar a falsidade destas assertivas, indicando o quanto o conservadorismo liga-se, de preferência, ao papel dado ao conceito de soberania. Filósofos conservadores podem ser amigos da ciência e do progresso técnico. Seu modelo é a obra hobbesiana. A atitude diante da soberania popular é a chave para se definir um pensamento político enquanto democrático ou conservador. No primeiro, o povo é tido como soberano, e respeitado por isto. No segundo, elimina-se a idéia de soberania popular em proveito de conceitos abstratos sobre o Estado, com privilégio para os dirigentes e seus coadjutores, os ‘técnicos’ de governo.UFPRRomano, Roberto1994-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377Revista de Sociologia e Política; n. 03 (1994); 21-311678-98730104-4478reponame:Revista de Sociologia e Políticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377/24194info:eu-repo/semantics/openAccess2015-01-09T15:11:29Zoai:revistas.ufpr.br:article/39377Revistahttps://revistas.ufpr.br/rspPUBhttps://revistas.ufpr.br/rsp/oai||editoriarsp@ufpr.br1678-98730104-4478opendoar:2015-01-09T15:11:29Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
title |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
spellingShingle |
O PENSAMENTO CONSERVADOR Romano, Roberto |
title_short |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
title_full |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
title_fullStr |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
title_full_unstemmed |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
title_sort |
O PENSAMENTO CONSERVADOR |
author |
Romano, Roberto |
author_facet |
Romano, Roberto |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Romano, Roberto |
description |
E comum identificações entre pensamento conservador e atraso científico ou técnico. O texto abaixo procura mostrar a falsidade destas assertivas, indicando o quanto o conservadorismo liga-se, de preferência, ao papel dado ao conceito de soberania. Filósofos conservadores podem ser amigos da ciência e do progresso técnico. Seu modelo é a obra hobbesiana. A atitude diante da soberania popular é a chave para se definir um pensamento político enquanto democrático ou conservador. No primeiro, o povo é tido como soberano, e respeitado por isto. No segundo, elimina-se a idéia de soberania popular em proveito de conceitos abstratos sobre o Estado, com privilégio para os dirigentes e seus coadjutores, os ‘técnicos’ de governo. |
publishDate |
1994 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1994-12-31 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377 |
url |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufpr.br/rsp/article/view/39377/24194 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
publisher.none.fl_str_mv |
UFPR |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política; n. 03 (1994); 21-31 1678-9873 0104-4478 reponame:Revista de Sociologia e Política instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
instname_str |
Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
instacron_str |
UFPR |
institution |
UFPR |
reponame_str |
Revista de Sociologia e Política |
collection |
Revista de Sociologia e Política |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Sociologia e Política - Universidade Federal do Paraná (UFPR) |
repository.mail.fl_str_mv |
||editoriarsp@ufpr.br |
_version_ |
1799761022346592256 |