MONITORAMENTO DE CHUVA EM ÁREA URBANA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO RADAR METEOROLÓGICO NA PLATAFORMA SIPAMHIDRO

• Autor(a) principal: Carvalho Barreto, Cairo Eduardo
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Altieri dos Santos, Flavio Augusto, Lopes Monteiro, Raquel Macêdo, Souza dos Reis, Jean, Paulino da Rocha, Edson José
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Ra'e Ga (Online)
• Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/93514
• topic: Geografia; Climatologia; Meteorologia; Riscos e Desastres; Radar Meteorológicos; Precipitações extremas; previsão por Radar

O radar meteorológico permite o monitoramento e previsão do deslocamento tempestades em intervalos de tempo de curto e curtíssimo prazo (nowcasting). O objetivo desta pesquisa é avaliar a eficácia do radar meteorológico para a previsão evento extremos de precipitação a partir da aplicação Chuva em Área Urbana do SipamHidro. Esta avaliação considerou a tempestade que ocorreu em Manaus no dia 25 de março de 2023. Foram utilizadas as observações de pluviômetros instalados na área urbana de Manaus pelo CEMADEN e as estimativa de precipitação determinadas com o uso do software TITAN. A avaliação baseou-se em cálculos de correlação, representações cartográficas e comparação entre os horários observados e previstos. Os resultados mostram que: a) O evento gerou mais de 135 ocorrências de desastres por extremo de chuva na cidade de Manaus; b) as previsões obtidas pelo radar tendem a subestimar entre 31% e 72% a precipitação observada, mas sua distribuição espacial é similar; c) as correlações entre as precipitações obtidas pelo radar e as observados nos bairros com pluviômetro foram de r= 0.59 a r= 0.95, exceto nas proximidades do radar; d) a análise entre os horários previstos e observados indicam uma tendência de antecipação adequada do início da tempestade. Houve correlações significativas entre os dados do radar e os pluviômetros, exceto nas proximidades do radar. Apesar da pouca precisão em medições de chuvas extremas, o radar mostrou potencial como ferramenta de previsão antecipada, destacando a importância do seu desenvolvimento contínuo para melhorar a resposta a eventos extremos em áreas urbanas.