PAISAGENS E LUGARES – CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL E CULTURAL DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO COMPLEXO TRÊS FRONTEIRAS, ALTO VALE DO RIO ARAÇUAÍ, MINAS GERAIS.
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/59489 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo principal apresentar uma síntese das atividades de pesquisa desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar acerca das ocupações humanas antes do contato na face leste da Serra do Espinhaço Meridional, mais precisamente no Alto Vale do Rio Araçuaí. Como norte teórico-metodológico tem-se utilizada o conceito de paisagem, compreendido a partir das interações entre Humanos e seus ambientes, bem como da própria dinâmica social, envolvendo questões de ordem econômica, simbólica, política, moral-ideológica, religiosa, etc. A área apresentada é do denominado Complexo Arqueológico Três Fronteiras, constituído por 16 sítios arqueológicos em abrigos sob rocha (quartzítica), com presença marcante de grafismos rupestres e de um indústria lítica majoritariamente em quartzo. O único sítio escavado, Três Fronteiras 07, obteve datação de 4100 ± 30 anos AP. situando sua ocupação durante o Holoceno Médio, resultado comum para outros abrigos regionais. Utilizando diferentes metodologias, com investigações que seguem da caracterização geológica ou uso de drones para mapeamento da área, tem-se buscado compreender a dinâmica destas ocupações e, sobretudo, o uso do lugar em longa duração, identificando as principais características e buscando entender o modo de vida e a dinâmica cultural das populações que ocuparam Três Fronteiras antes do contato com os europeus. Partiu-se, assim, do pressuposto que se trata de um lugar, um grande sítio arqueológico que, dada às características geoambientais e das interações culturais, foi ocupado em longa duração sendo um ponto-chave para a compreensão das ocupações humanas no Espinhaço. |
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PAISAGENS E LUGARES – CARACTERIZAÇÃO GEOAMBIENTAL E CULTURAL DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO COMPLEXO TRÊS FRONTEIRAS, ALTO VALE DO RIO ARAÇUAÍ, MINAS GERAIS.Geografia; Arqueologia; Geologia; Geomorfologia; InterdisciplinarArqueologia– Serra do Espinhaço Meridional – Arte Rupestre – Holoceno MédioEste artigo tem como objetivo principal apresentar uma síntese das atividades de pesquisa desenvolvidas por uma equipe multidisciplinar acerca das ocupações humanas antes do contato na face leste da Serra do Espinhaço Meridional, mais precisamente no Alto Vale do Rio Araçuaí. Como norte teórico-metodológico tem-se utilizada o conceito de paisagem, compreendido a partir das interações entre Humanos e seus ambientes, bem como da própria dinâmica social, envolvendo questões de ordem econômica, simbólica, política, moral-ideológica, religiosa, etc. A área apresentada é do denominado Complexo Arqueológico Três Fronteiras, constituído por 16 sítios arqueológicos em abrigos sob rocha (quartzítica), com presença marcante de grafismos rupestres e de um indústria lítica majoritariamente em quartzo. O único sítio escavado, Três Fronteiras 07, obteve datação de 4100 ± 30 anos AP. situando sua ocupação durante o Holoceno Médio, resultado comum para outros abrigos regionais. Utilizando diferentes metodologias, com investigações que seguem da caracterização geológica ou uso de drones para mapeamento da área, tem-se buscado compreender a dinâmica destas ocupações e, sobretudo, o uso do lugar em longa duração, identificando as principais características e buscando entender o modo de vida e a dinâmica cultural das populações que ocuparam Três Fronteiras antes do contato com os europeus. Partiu-se, assim, do pressuposto que se trata de um lugar, um grande sítio arqueológico que, dada às características geoambientais e das interações culturais, foi ocupado em longa duração sendo um ponto-chave para a compreensão das ocupações humanas no Espinhaço.UFPRCNPqFagundes, MarceloKuchenbecker, MatheusVasconcelos, Alessandra Mendes CarvalhoGonzaga, Anne Priscila Dias2020-04-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/5948910.5380/raega.v47i1.59489RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 47, n. 1 (2020); 67-84RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 47, n. 1 (2020); 67-842177-27381516-413610.5380/raega.v47i1reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/59489/41293https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/59489/41294Direitos autorais 2020 Raega - O Espaço Geográfico em Análiseinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-12-31T11:04:25Zoai:revistas.ufpr.br:article/59489Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2020-12-31T11:04:25Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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