A TERRITORIALIZAÇÃO DO SEGMENTO CALÇADISTA EM JAÚ: Arranjo produtivo local, atores e governança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ra'e Ga (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31263 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo identificar os principais elementos constituintes do Arranjo Produtivo Local (APL) especializado na fabricação de calçados femininos de Jaú e região, em um conjunto de municípios localizados na parte central do Estado de São Paulo. Trabalha-se com a hipótese de que a constituição dessa aglomeração produtiva, uma das quatro maiores produtoras do segmento no Estado, está atrelada a uma estrutura de governança própria envolvendo atores e instituições em inter-relação e hierarquizados em termos de poderes econômicos e políticos, mesclando cooperação e conflito. O APL de couro e calçados de Jaú é formado por Jaú, segundo maior produtor individual de calçados do Estado de São Paulo, e mais nove municípios de pequeno porte em seu entorno e que possuem elos da cadeia calçadista em seu território (produção final e/ou fornecimento de insumos da cadeia produtiva). A principal concentração industrial, de infraestrutura e de serviços especializados dessa região se concentra em Jaú, tradição que remete às primeiras oficinas de sapateiros dos anos de 1920 e 1930 do século passado. A constituição de um APL se inicia em fins dos anos 1990 e se aprofunda no início dos 2000, com a inclusão da região e seus municípios produtores de calçados no programa estadual de fortalecimento da competitividade em APLs. A territorialização da indústria calçadista em Jaú remete ao quadro composto pelos atores públicos e privados que participam da governança da política estadual de APLs em nível espacial regional e local e, nesse sentido, se deu a construção de uma rede de poder socioterritorial pautada na constante relação de cooperação e conflito envolvendo atores, normas, instituições e convenções articuladas envoltas em planos e programas de ação. |
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A TERRITORIALIZAÇÃO DO SEGMENTO CALÇADISTA EM JAÚ: Arranjo produtivo local, atores e governançaTerritorialização, Arranjos Produtivos Locais, Atores, Governança, Indústria calçadista, JaúO presente artigo tem como objetivo identificar os principais elementos constituintes do Arranjo Produtivo Local (APL) especializado na fabricação de calçados femininos de Jaú e região, em um conjunto de municípios localizados na parte central do Estado de São Paulo. Trabalha-se com a hipótese de que a constituição dessa aglomeração produtiva, uma das quatro maiores produtoras do segmento no Estado, está atrelada a uma estrutura de governança própria envolvendo atores e instituições em inter-relação e hierarquizados em termos de poderes econômicos e políticos, mesclando cooperação e conflito. O APL de couro e calçados de Jaú é formado por Jaú, segundo maior produtor individual de calçados do Estado de São Paulo, e mais nove municípios de pequeno porte em seu entorno e que possuem elos da cadeia calçadista em seu território (produção final e/ou fornecimento de insumos da cadeia produtiva). A principal concentração industrial, de infraestrutura e de serviços especializados dessa região se concentra em Jaú, tradição que remete às primeiras oficinas de sapateiros dos anos de 1920 e 1930 do século passado. A constituição de um APL se inicia em fins dos anos 1990 e se aprofunda no início dos 2000, com a inclusão da região e seus municípios produtores de calçados no programa estadual de fortalecimento da competitividade em APLs. A territorialização da indústria calçadista em Jaú remete ao quadro composto pelos atores públicos e privados que participam da governança da política estadual de APLs em nível espacial regional e local e, nesse sentido, se deu a construção de uma rede de poder socioterritorial pautada na constante relação de cooperação e conflito envolvendo atores, normas, instituições e convenções articuladas envoltas em planos e programas de ação.UFPRFapespFuini, Lucas Labigalini2014-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3126310.5380/raega.v32i0.31263RA'E GA Journal - The Geographic Space in Analysis; v. 32 (2014); 40-72RAEGA - O Espaço Geográfico em Análise; v. 32 (2014); 40-722177-27381516-413610.5380/raega.v32i0reponame:Ra'e Ga (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31263/23724https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/31263/23725info:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-11T16:24:06Zoai:revistas.ufpr.br:article/31263Revistahttps://revistas.ufpr.br/raegaPUBhttps://revistas.ufpr.br/raega/oai||raega@ufpr.br2177-27382177-2738opendoar:2018-06-11T16:24:06Ra'e Ga (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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