AS SUPERFÍCIES GEOMORFOLÓGICAS E A EVOLUÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO: transcurso das ideias e correspondências no sul de Minas Gerais, sudeste do Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques Neto, Roberto
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ra'e Ga (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/33726
Resumo: As discussões acerca das superfícies geomorfológicas não representam ponto de pleno consenso na cultura geomorfológica brasileira. Em função desse caráter, algumas ideias se coadunam ou se contrastam no que se refere à interpretação da gênese, evolução e período de elaboração das superfícies geomorfológicas consideradas para o território nacional. Em motivação dada pelo estado da arte referido, o presente artigo tem por objetivo colocar em diálogo a concepção dos principais autores que tiveram preocupação estabelecida nessa temática, procurando estabelecer correspondências no âmbito da evolução do relevo na bacia do Rio Verde, sul de Minas Gerais. A bacia de drenagem em questão perpassa terrenos da Serra da Mantiqueira, Planalto do Alto Rio Grande e Planalto de Varginha, possuindo uma série de patamares relacionados a diferentes controles tectônicos e litológicos. A diversidade morfológica existente na bacia do Rio Verde se transfigura em superfícies geomórficas de diferentes contextos genéticos e evolutivos, tendo sido identificadas superfícies de erosão propriamente ditas (Planalto de Cruzília-Minduri), superfícies estruturais, bem como superfícies dissecadas, tectonicamente deformadas e com aplainamentos localizados nos patamares de cimeira. Quanto à Superfície Sul-americana, ficou reconhecida uma heterogeneidade altimétrica vinculada a intensos basculamentos de blocos responsáveis pelo desnivelamento de níveis cronocorrelatos, mas que em alguns contextos apresentam coberturas de alteração preservada na forma de lateritas e bauxitas. 
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