Definidos fracos, uma forma de definitude: investigações experimentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da ABRALIN (Online) |
Texto Completo: | https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1155 |
Resumo: | Os sintagmas definidos denotam tipicamente entidades que são identificáveis univocamente no fundo conversacional compartilhado pelo falante e pelo ouvinte. No entanto, alguns sintagmas nominais definidos (e.g. ‘o hospital’ em ‘Maria teve que ir pro hospital e João também’) parecem violar a unicidade. Discutimos uma série de experimentos que procuram entender algumas das propriedades dessa classe de definidos. Consideramos, com mais cuidado, a hipótese de que essas interpretações de “definido fraco” surjam de construções implicitamente “incorporadas”, buscando fornecer um esquema da motivação para essa hipótese e suas possíveis consequências. Em nossos experimentos encontramos que, comparados aos definidos regulares, os definidos fracos não denotam univocamente e disparam, de imediato, leituras semanticamente incorporadas que competem efetivamente com as inferências que obtemos normalmente de uma sentença. A descoberta mais surpreendente dos nossos experimentos é talvez que os nomes que podem ocorrer como definidos fracos, também parecem reter algumas de suas propriedades “fracas” quando são expressos com indefinidos. Tentamos explicar isso dentro do quadro da incorporação. |
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