ESTRESSE: VIVÊNCIA PROFISSIONAL DE ENFERMEIRAS QUE ATUAM EM UTI NEONATAL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santini, Alessandra Marin
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Costenaro, Regina Gema Santini, Medeiros, Hilda Maria Freitas, Zaberlan, Cláudia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cogitare Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/5388
Resumo: Esta pesquisa descritiva exploratória objetivou identificar as fontes geradoras de estresse que acometem as enfermeiras que trabalham em UTI Neonatal; reconhecer os fatores intrínsecos e extrínsecos que interferem nas condições biológicas e emocionais destas enfermeiras; saber se as condições de trabalho interferem no processo de cuidar. Participaram da pesquisa oito enfermeiras que responderam um questionário; destas 62% consideram-se estressadas, sendo o turno da tarde o mais estressante. As enfermeiras dedicam cinco horas semanais ao lazer e oito horas diárias ao sono, em média. Todas as participantes apresentaram sintomas de estresse, como perda de memória, anorexia, excesso de apetite, dificuldade de concentração, insônia, sonolência, cansaço e irritabilidade. Para 87% das enfermeiras esses sintomas interferem no processo de cuidar.Os recém-nascidos chorosos, informar familiares do agravamento do paciente ou óbito, atividades administrativas, carência de recursos materiais e humanos contribuem para desencadear o estresse. Conclui-se que o ambiente de UTI neonatal é estressante. Sugere-se que os profissionais verbalizem seus sentimentos de angústia propiciando-lhes alívio interior.
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