TRAÇOS BRECHTIANOS EM ANTÍGONA (1992) DE STRAUB/HUILLET
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Livre de Cinema |
Texto Completo: | https://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/525 |
Resumo: | Este trabalho tem entre seus objetivos refletir sobre o filme Antígona (1992) de Jean-Marie Straub e Daniel Huillet, a partir de possíveis afinidades com Teatro Épico de Bertold Brecht. O cinema da dupla de diretores é reconhecido pelo rigor estético e pela relação com a dramaturgia de Brecht: em Antígona, por exemplo é latente o estilo brechtiano de atuação. Porém, existiria, para além da atuação e do texto, técnicas especificas da linguagem cinematográfica que intensificariam o efeito de estranhamento no filme? Norteado pela análise fílmica tal como em Manuela Penafria, foram levantadas as técnicas cinematográficas que foram usadas pelos diretores no longa-metragem. Essas técnicas por sua vez serão avaliadas, a partir de textos teóricos de Bertold Brecht e outros pensadores, quanto a construção do efeito de estranhamento. A pesquisa, na qual essa fala se insere, tem como finalidade contribuir para o debate sobre os atravessamentos entre teatro e cinema e, principalmente, sobre como o cinema pode se inspirar no Teatro Épico a fim de intensificar uma postura crítica por parte da plateia. |
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TRAÇOS BRECHTIANOS EM ANTÍGONA (1992) DE STRAUB/HUILLETEste trabalho tem entre seus objetivos refletir sobre o filme Antígona (1992) de Jean-Marie Straub e Daniel Huillet, a partir de possíveis afinidades com Teatro Épico de Bertold Brecht. O cinema da dupla de diretores é reconhecido pelo rigor estético e pela relação com a dramaturgia de Brecht: em Antígona, por exemplo é latente o estilo brechtiano de atuação. Porém, existiria, para além da atuação e do texto, técnicas especificas da linguagem cinematográfica que intensificariam o efeito de estranhamento no filme? Norteado pela análise fílmica tal como em Manuela Penafria, foram levantadas as técnicas cinematográficas que foram usadas pelos diretores no longa-metragem. Essas técnicas por sua vez serão avaliadas, a partir de textos teóricos de Bertold Brecht e outros pensadores, quanto a construção do efeito de estranhamento. A pesquisa, na qual essa fala se insere, tem como finalidade contribuir para o debate sobre os atravessamentos entre teatro e cinema e, principalmente, sobre como o cinema pode se inspirar no Teatro Épico a fim de intensificar uma postura crítica por parte da plateia.REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)2022-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/525REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...); v. 9 n. 4 (2022): REVISTA LIVRE DE CINEMA; 62-812357-8807reponame:Revista Livre de Cinemainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/article/view/525/447Copyright (c) 2024 REVISTA LIVRE DE CINEMA, uma leitura digital sem medida (super 8, 16, 35, 70 mm, ...)info:eu-repo/semantics/openAccessRangel, Lucas GonçalvesBronzeri, MuriloUchôa, Fabio Raddi2022-12-21T10:35:55Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/525Revistahttps://www.relici.org.br/index.php/relici/PUBhttps://www.relici.org.br/index.php/relici/oairelici@relici.org.br2357-88072357-8807opendoar:2022-12-21T10:35:55Revista Livre de Cinema - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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