POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO E POSICIONAMENTO RELATIVO COM GNSS: QUAL É O MÉTODO MAIS ACURADO ATUALMENTE?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim de Ciências Geodésicas |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/46113 |
Resumo: | O posicionamento relativo ainda é o método de posicionamento mais utilizado para determinação de coordenadas em levantamentos geodésicos de precisão. Contudo, o Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) está cada vez mais em evidência, em função dos bons resultados oferecidos e pela praticidade de seu uso. Este trabalho tem como objetivo avaliar a acurácia destes métodos de levantamento, com o intuito de indicar qual método de posicionamento com GNSS é mais acurado atualmente. Os dados utilizados neste trabalho foram coletados pelas estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS). Para análise do PPP foi utilizado o serviço gratuito online IBGE-PPP, e para análise do posicionamento relativo estático foram utilizados o serviço de posicionamento online gratuito AUSPOS e o software comercial LGO (Leica Geo Office Combined). Após a compatibilização entre os sistemas de referência e época das coordenadas estimadas pelo LGO, IBGE-PPP e AUSPOS, estas coordenadas foram comparadas com as coordenadas de referência disponibilizadas pelo IBGE, que também foram compatibilizadas para o mesmo sistema e época de referência das coordenadas estimadas. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que, atualmente, o método de posicionamento relativo continua proporcionando os resultados mais acurados, independentemente do comprimento da linha de base. É importante destacar a potencialidade do uso de receptores de uma frequência no posicionamento relativo para linhas de base curtas (até 20 km). Neste caso, em 64,3 % dos resultados, de um total de 147, a acurácia foi milimétrica. Deve salientar também a potencialidade do IBGE-PPP e do AUSPOS. No caso do IBGE-PPP em 100% dos casos a acurácia foi centimétrica, enquanto que no AUSPOS, em apenas 15,6% dos casos a acurácia foi decimétrica. |
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POSICIONAMENTO POR PONTO PRECISO E POSICIONAMENTO RELATIVO COM GNSS: QUAL É O MÉTODO MAIS ACURADO ATUALMENTE?Geociências; GeodésiaAcurácia, PPP, AUSPOS, Posicionamento Relativo, GNSSO posicionamento relativo ainda é o método de posicionamento mais utilizado para determinação de coordenadas em levantamentos geodésicos de precisão. Contudo, o Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) está cada vez mais em evidência, em função dos bons resultados oferecidos e pela praticidade de seu uso. Este trabalho tem como objetivo avaliar a acurácia destes métodos de levantamento, com o intuito de indicar qual método de posicionamento com GNSS é mais acurado atualmente. Os dados utilizados neste trabalho foram coletados pelas estações da RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS). Para análise do PPP foi utilizado o serviço gratuito online IBGE-PPP, e para análise do posicionamento relativo estático foram utilizados o serviço de posicionamento online gratuito AUSPOS e o software comercial LGO (Leica Geo Office Combined). Após a compatibilização entre os sistemas de referência e época das coordenadas estimadas pelo LGO, IBGE-PPP e AUSPOS, estas coordenadas foram comparadas com as coordenadas de referência disponibilizadas pelo IBGE, que também foram compatibilizadas para o mesmo sistema e época de referência das coordenadas estimadas. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que, atualmente, o método de posicionamento relativo continua proporcionando os resultados mais acurados, independentemente do comprimento da linha de base. É importante destacar a potencialidade do uso de receptores de uma frequência no posicionamento relativo para linhas de base curtas (até 20 km). Neste caso, em 64,3 % dos resultados, de um total de 147, a acurácia foi milimétrica. Deve salientar também a potencialidade do IBGE-PPP e do AUSPOS. No caso do IBGE-PPP em 100% dos casos a acurácia foi centimétrica, enquanto que no AUSPOS, em apenas 15,6% dos casos a acurácia foi decimétrica.Boletim de Ciências GeodésicasBulletin of Geodetic SciencesCAPESAlmeida, Marília Sanglard2016-03-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/46113Boletim de Ciências Geodésicas; Vol 22, No 1 (2016)Bulletin of Geodetic Sciences; Vol 22, No 1 (2016)1982-21701413-4853reponame:Boletim de Ciências Geodésicasinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/bcg/article/view/46113/27742Copyright (c) 2016 Boletim de Ciências Geodésicasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-30T18:28:54Zoai:revistas.ufpr.br:article/46113Revistahttps://revistas.ufpr.br/bcgPUBhttps://revistas.ufpr.br/bcg/oaiqdalmolin@ufpr.br|| danielsantos@ufpr.br||qdalmolin@ufpr.br|| danielsantos@ufpr.br1982-21701413-4853opendoar:2016-03-30T18:28:54Boletim de Ciências Geodésicas - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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