¿Nacionalidad? ¡Apátrida! Un problema común y diferentes respuestas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Revista da Faculdade de Direito UFPR (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/direito/article/view/87120 |
Resumo: | Qual destino escolhe um migrante apátrida? A apatridia, segundo a ACNUR, afeta pelo menos 10 milhões de pessoas no mundo. Os países latino-americanos não definem de maneira uniforme, em suas legislações, os conceitos de nacionalidade e de apatridia, a qual pode ter origem em circunstâncias como lacunas na legislação sobre nacionalidade mobilidade de pessoas que fogem de seu país de origem ou mudanças territoriais nos Estados. O propósito deste artigo é compreender, a partir do caso da migração venezuelana, se razões jurídicas motivam as pessoas nessa condição quanto à escolha de seus lugares de destino, ou se são fatores históricos e sociais que determinam essa escolha. A partir de uma análise documental de direito comparado, o artigo apresenta uma discussão sobre os conceitos de pátria, Estado e nação, para a compreensão do conceito de apatridia. Em seguida, é realizada uma análise do fenômeno aplicada a dois países latino-americanos: Colômbia e Brasil. Conclui-se que, entre muitas diferenças de interpretação e aplicação da lei, uma maior proteção jurídica não influencia, quanto à escolha de seus locais de destino, nem as pessoas em situação de mobilidade, nem os apátridas (de fato ou de direito). |
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¿Nacionalidad? ¡Apátrida! Un problema común y diferentes respuestasNationality? Stateless! A common problem and different responsesNacionalidade? Apátrida! Um problema comum e diferentes respostasApatridia. Mobilidade de pessoas. Nacionalidade. Estado.Statelessness. Mobility of people. Nationality. State.Apatridia. Movilidad de personas. Nacionalidad. Estado.Qual destino escolhe um migrante apátrida? A apatridia, segundo a ACNUR, afeta pelo menos 10 milhões de pessoas no mundo. Os países latino-americanos não definem de maneira uniforme, em suas legislações, os conceitos de nacionalidade e de apatridia, a qual pode ter origem em circunstâncias como lacunas na legislação sobre nacionalidade mobilidade de pessoas que fogem de seu país de origem ou mudanças territoriais nos Estados. O propósito deste artigo é compreender, a partir do caso da migração venezuelana, se razões jurídicas motivam as pessoas nessa condição quanto à escolha de seus lugares de destino, ou se são fatores históricos e sociais que determinam essa escolha. A partir de uma análise documental de direito comparado, o artigo apresenta uma discussão sobre os conceitos de pátria, Estado e nação, para a compreensão do conceito de apatridia. Em seguida, é realizada uma análise do fenômeno aplicada a dois países latino-americanos: Colômbia e Brasil. Conclui-se que, entre muitas diferenças de interpretação e aplicação da lei, uma maior proteção jurídica não influencia, quanto à escolha de seus locais de destino, nem as pessoas em situação de mobilidade, nem os apátridas (de fato ou de direito).Which destination does a stateless migrant choose? According to UNHCR, statelessness affects a minimum of 10 million people worldwide. Latin American countries do not uniformly define, in their legislation, the concepts of nationality and statelessness. Statelessness may originate from circumstances such as gaps in nationality legislation, people fleeing their country of origin, or territorial changes in states. The purpose of this article is to understand, through the case of Venezuelan migration, whether legal reasons motivate individuals in this condition to choose their destinations. Alternatively, it explores if historical and social factors determine this choice. Through a documentary analysis of comparative law, the article discusses the concepts of homeland, state, and nation to understand the concept of statelessness. Subsequently, an analysis of the phenomenon is conducted. It is applied to two Latin American countries: Colombia and Brazil. It is concluded that, amidst many differences in interpretation and application of the law, greater legal protection does not influence the choice of destination for individuals in mobility situations. This applies to both de facto or de jure stateless persons.¿Qué destino escoge un migrante apátrida? La apatridia, según ACNUR, afecta al menos a 10 millones de personas en el mundo. Los países latinoamericanos no definen en su legislación de la misma forma los términos de nacionalidad y apatridia. Vacíos en la legislación sobre nacionalidad, movilidad de personas que huyen de su país de origen, cambios territoriales en los Estados son circunstancias que pueden dar origen a la apatridia. Los Estados responden con diferentes grados de protección. El propósito de este artículo es comprender a partir del caso de la migración venezolana si razones jurídicas motivas a las personas en condición de apatridia en la elección de sus lugares de destino o si son factores históricos y sociales los que determinan esa elección. Con un análisis documental de derecho comparado, el texto presenta una discusión de las categorías de Patria, Estado y Nación para comprender el concepto de apatridia. En seguida, realiza una descripción del fenómeno en dos países latinoamericanos, Colombia y Brasil, al tema de apatridia. Se concluye finalmente, entre diferentes interpretaciones y aplicaciones de la ley, que un mayor grado de protección jurídica no influencia ni a las personas en situación de movilidad ni a los apátridas (de fato o de derecho) en la elección del lugar de destino.Revista da Faculdade de Direito UFPR2024-04-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/direito/article/view/8712010.5380/rfdufpr.v68i3.87120Revista da Faculdade de Direito UFPR; v. 68 n. 3 (2023); 39-622236-72840104-331510.5380/rfdufpr.v68i3reponame:Revista da Faculdade de Direito UFPR (Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRspahttps://revistas.ufpr.br/direito/article/view/87120/51751Copyright (c) 2024 Laura Margarita Barreto Bernal, Felipe Bueno Amaralinfo:eu-repo/semantics/openAccessBernal, Laura Margarita BarretoAmaral, Felipe Bueno2024-04-17T14:26:22Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/87120Revistahttp://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direitoPUBhttp://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/direito/oai||revistadireito@ufpr.br2236-72840104-3315opendoar:2024-04-17T14:26:22Revista da Faculdade de Direito UFPR (Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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