PAISAGENS E LUGARES URBANOS EM DRIVE (2011): SILÊNCIO, INTIMIDADE, INTENSIDADE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Geografar |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/57618 |
Resumo: | Drive (2011), dirigido por Nicolas Winding Refn, aproxima produções e gêneros cinematográficos estadunidenses com estética e ritmo europeus de modo a possibilitar uma experiência que abarca as tensões do existir urbano. Na leitura geográfica desdobrada no ensaio, busca-se, por meio da análise e interpretação de fotogramas, decifrar as relações dos personagens com as paisagens e lugares (diegéticos) nos quais se inserem. A compreender uma perspectiva fenomenológica, consideram-se as maneiras pelas quais os sujeitos interagem e conformam sentidos para as espacialidades e imagens urbanas, de modo a entender que a cidade se (re)constrói como personagem-lugar de intimidade e indiferença que transborda nos momentos de violência. Por meio da percepção diegética do protagonista, identifica-se que o sujeito transmuta a paisagem e gera outros modos de viver as espacialidades. No filme, a cidade indica caminhos em suas entranhas e sinais de modo a evidenciar que o espaço em que se inserem os personagens é também uma continuidade de sua compreensão do mundo. Por meio da paisagem em fluxo da filmografia surgem espacialidades em que as certezas das visibilidades podem se desfazer na corporeidade dos personagens. Destarte, expõe-se a maneira pela qual o ambiente urbano, em suas opressões e tensões, é núcleo de significações que substanciam-se em lugares. |
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PAISAGENS E LUGARES URBANOS EM DRIVE (2011): SILÊNCIO, INTIMIDADE, INTENSIDADEURBAN LANDSCAPES AND PLACES AT DRIVE (2011): SILENCE, INTIMACY, INTENSITYImaginário Urbano; Violência; PercepçãoUrban Imaginary; Violence; Perception.Drive (2011), dirigido por Nicolas Winding Refn, aproxima produções e gêneros cinematográficos estadunidenses com estética e ritmo europeus de modo a possibilitar uma experiência que abarca as tensões do existir urbano. Na leitura geográfica desdobrada no ensaio, busca-se, por meio da análise e interpretação de fotogramas, decifrar as relações dos personagens com as paisagens e lugares (diegéticos) nos quais se inserem. A compreender uma perspectiva fenomenológica, consideram-se as maneiras pelas quais os sujeitos interagem e conformam sentidos para as espacialidades e imagens urbanas, de modo a entender que a cidade se (re)constrói como personagem-lugar de intimidade e indiferença que transborda nos momentos de violência. Por meio da percepção diegética do protagonista, identifica-se que o sujeito transmuta a paisagem e gera outros modos de viver as espacialidades. No filme, a cidade indica caminhos em suas entranhas e sinais de modo a evidenciar que o espaço em que se inserem os personagens é também uma continuidade de sua compreensão do mundo. Por meio da paisagem em fluxo da filmografia surgem espacialidades em que as certezas das visibilidades podem se desfazer na corporeidade dos personagens. Destarte, expõe-se a maneira pela qual o ambiente urbano, em suas opressões e tensões, é núcleo de significações que substanciam-se em lugares.Drive (2011), directed by Nicolas Winding Refn, approaches cinematic genres and productions from the United States of America with European aesthetics and rhythms in a way that possibilities an experience that embroils the tensions of urban existence. In the geographical reading realized by the paper, it attempts to, by the means of the analyses and interpretation of frames, decipher the relations of the characters with the (diegetic) places and landscapes where they are. Comprehending a phenomenological perspective, the ways by which the subjects interact and conform senses to the urban spacialities and images, is an effort to understand that the city (re)constructs itself as a character-place of intimacy and indifference that spill over at the moments of violence. By the means of the protagonist diegetic perception, it is identified the ways subjects can transmute landscapes as to create new lived spatial forms. At the movie, the city indicates trails into its innards and signals in order to evidence the space at which the characters are inserted is also a continuation of their world comprehension. By the landscape in flux of the filmography spacialities where the certainties of the visibilities can be dissolved by the corporeality of the characters emerge. Thereby, it is exposed the means by which the urban environment, in its oppressions and tensions, is a nuclei of significations that substances itself in places. UFPRCAPES, Bolsa de DoutoradoSouza Júnior, Carlos Roberto Bernardes deAlmeida, Maria Geralda de2018-07-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/5761810.5380/geografar.v13i1.57618REVISTA GEOGRAFAR; v. 13, n. 1 (2018); 135-1611981-089X10.5380/geografar.v13i1reponame:Revista Geografarinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/57618/35674https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/57618/35673https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/32995https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/32996https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/32997https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/32998https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/32999https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33000https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33001https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33002https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33003https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33004https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33005https://revistas.ufpr.br/geografar/article/downloadSuppFile/57618/33006Direitos autorais 2018 REVISTA GEOGRAFARinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-07-21T21:43:40Zoai:revistas.ufpr.br:article/57618Revistahttps://revistas.ufpr.br/geografarPUBhttps://revistas.ufpr.br/geografar/oai||geografar@ufpr.br1981-089X1981-089Xopendoar:2018-07-21T21:43:40Revista Geografar - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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