A VISÃO DO MUNDO VIVIDO RIBEIRINHO NAS OBRAS DE CHARLES WAGLEY
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Geografar |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/30638 |
Resumo: | Os espaços de vivências ribeirinhas na Amazônia tem sido tema de pesquisas diversas. Neste artigo, através de pesquisa bibliográfica, analisamos como a pesquisa tem tratado esse tema. Com o objetivo principal de conhecer o homem e a mulher amazônicos, ou seja, conhecer e compreender como é representada a (s) identidade (s) cultural (ais) do povo ribeirinho da Amazônia sob olhares diversos. O presente artigo apresenta a visão do mundo vivido ribeirinho presente nas obras do antropólogo Charles Walter Wagley, um dos primeiros cientistas americanos a trabalhar nas chamadas “terras baixas” da América do Sul no Brasil, notadamente na Amazônia, tendo influenciado vários pensadores brasileiros como é o caso do antropólogo Eduardo Enéas Gustavo Galvão. Wagley deu importante contribuição à ciência por meio de várias obras, sendo que “Uma comunidade amazônica, um estudo do homem nos trópicos” é considerada como a mais importante e se tornou uma referência clássica não somente para a Antropologia, mas também para outras áreas do conhecimento relacionadas à sociedade e à humanidade. É importante destacar que a visão de mundo pelo olhar do outro em vários momentos da história humana é tido como “enviesado”, o que carrega consigo a ideia de colonialismo – nesse caso acadêmico – sobre homens e mulheres que compartilham signos, significados, representações, experiências, vivências e modos de vida que se confrontam e consubstanciam-se como “encontro de sociedades”, conforme descrito por Eduardo Galvão. O entender o homem e a mulher amazônicos em suas múltiplas representações (ribeirinhos, caboclos, beiradeiros, indígenas, extrativistas, entre outros) passam pela lógica de que a compreensão de suas temporalidades e territorialidades possui códigos distintos de apropriação, cujo sentido consiste na interpretação e vivências com o meio onde estabelecem relações sociais, mítico-religiosas e culturais. |
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A VISÃO DO MUNDO VIVIDO RIBEIRINHO NAS OBRAS DE CHARLES WAGLEYAmazônia; Cultura; Ribeirinhos.Os espaços de vivências ribeirinhas na Amazônia tem sido tema de pesquisas diversas. Neste artigo, através de pesquisa bibliográfica, analisamos como a pesquisa tem tratado esse tema. Com o objetivo principal de conhecer o homem e a mulher amazônicos, ou seja, conhecer e compreender como é representada a (s) identidade (s) cultural (ais) do povo ribeirinho da Amazônia sob olhares diversos. O presente artigo apresenta a visão do mundo vivido ribeirinho presente nas obras do antropólogo Charles Walter Wagley, um dos primeiros cientistas americanos a trabalhar nas chamadas “terras baixas” da América do Sul no Brasil, notadamente na Amazônia, tendo influenciado vários pensadores brasileiros como é o caso do antropólogo Eduardo Enéas Gustavo Galvão. Wagley deu importante contribuição à ciência por meio de várias obras, sendo que “Uma comunidade amazônica, um estudo do homem nos trópicos” é considerada como a mais importante e se tornou uma referência clássica não somente para a Antropologia, mas também para outras áreas do conhecimento relacionadas à sociedade e à humanidade. É importante destacar que a visão de mundo pelo olhar do outro em vários momentos da história humana é tido como “enviesado”, o que carrega consigo a ideia de colonialismo – nesse caso acadêmico – sobre homens e mulheres que compartilham signos, significados, representações, experiências, vivências e modos de vida que se confrontam e consubstanciam-se como “encontro de sociedades”, conforme descrito por Eduardo Galvão. O entender o homem e a mulher amazônicos em suas múltiplas representações (ribeirinhos, caboclos, beiradeiros, indígenas, extrativistas, entre outros) passam pela lógica de que a compreensão de suas temporalidades e territorialidades possui códigos distintos de apropriação, cujo sentido consiste na interpretação e vivências com o meio onde estabelecem relações sociais, mítico-religiosas e culturais.UFPRAgra, Klondy Lúcia de OliveiraSilva, Adnilson de Almeida2013-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/3063810.5380/geografar.v8i2.30638REVISTA GEOGRAFAR; v. 8, n. 2 (2013); 160 - 1791981-089X10.5380/geografar.v8i2reponame:Revista Geografarinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/30638/21619https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/30638/21620Direitos autorais 2016 Revista Geografarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-12-20T17:28:08Zoai:revistas.ufpr.br:article/30638Revistahttps://revistas.ufpr.br/geografarPUBhttps://revistas.ufpr.br/geografar/oai||geografar@ufpr.br1981-089X1981-089Xopendoar:2013-12-20T17:28:08Revista Geografar - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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