Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Contradictio |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779 |
Resumo: | A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A ideia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir seus próprios conteúdos, exteriorizando-se e ao mesmo tempo reconhecendo sua identidade consigo mesmo, provando a necessidade do começo na efetivação de um sistema da ciência que tem por base um projeto de uma ciência da lógica fundadora da própria ciência em si mesma. Assim, o desenvolver de um princípio primeiro-último especulativo, na filosofia hegeliana, marca o papel inequívoco de mediador, no sentido de liberar o sistema de métodos e propostas exteriores e contingentes que ainda o condicionam. O resultado disso é que, na Ciência da Lógica, a pressuposição de um começo imediato e vazio do sistema científico-filosófico das categorias do Absoluto, e o discurso metodológico pelo qual ele se expõe, precisam ser descritos e explicados, devido justamente ao caráter incondicional do pensamento puro, no qual se estrutura tais bases para o dito sistema. |
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Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O DevirDoutrina da Ciência; Método Dialético; Absoluto A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A ideia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir seus próprios conteúdos, exteriorizando-se e ao mesmo tempo reconhecendo sua identidade consigo mesmo, provando a necessidade do começo na efetivação de um sistema da ciência que tem por base um projeto de uma ciência da lógica fundadora da própria ciência em si mesma. Assim, o desenvolver de um princípio primeiro-último especulativo, na filosofia hegeliana, marca o papel inequívoco de mediador, no sentido de liberar o sistema de métodos e propostas exteriores e contingentes que ainda o condicionam. O resultado disso é que, na Ciência da Lógica, a pressuposição de um começo imediato e vazio do sistema científico-filosófico das categorias do Absoluto, e o discurso metodológico pelo qual ele se expõe, precisam ser descritos e explicados, devido justamente ao caráter incondicional do pensamento puro, no qual se estrutura tais bases para o dito sistema. UFPRFuncapNicolau, Marcos Fábio Alexandre2011-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/2277910.5380/contra.v3i1.22779Contradictio; v. 3, n. 1 (2011); 57-651984-574X10.5380/contra.v3i1reponame:Contradictioinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779/14953info:eu-repo/semantics/openAccess2011-08-29T19:26:36Zoai:revistas.ufpr.br:article/22779Revistahttps://revistas.ufpr.br/contradictioPUBhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/oai||contradictio@ufpr.br1984-574X1984-574Xopendoar:2011-08-29T19:26:36Contradictio - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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