Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicolau, Marcos Fábio Alexandre
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contradictio
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779
Resumo: A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A ideia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir seus próprios conteúdos, exteriorizando-se e ao mesmo tempo reconhecendo sua identidade consigo mesmo, provando a necessidade do começo na efetivação de um sistema da ciência que tem por base um projeto de uma ciência da lógica fundadora da própria ciência em si mesma. Assim, o desenvolver de um princípio primeiro-último especulativo, na filosofia hegeliana, marca o papel inequívoco de mediador, no sentido de liberar o sistema de métodos e propostas exteriores e contingentes que ainda o condicionam. O resultado disso é que, na Ciência da Lógica, a pressuposição de um começo imediato e vazio do sistema científico-filosófico das categorias do Absoluto, e o discurso metodológico pelo qual ele se expõe, precisam ser descritos e explicados, devido justamente ao caráter incondicional do pensamento puro, no qual se estrutura tais bases para o dito sistema.
id UFPR-9_538f3a00afe78be8513248b5c987454e
oai_identifier_str oai:revistas.ufpr.br:article/22779
network_acronym_str UFPR-9
network_name_str Contradictio
repository_id_str
spelling Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O DevirDoutrina da Ciência; Método Dialético; Absoluto A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A ideia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir seus próprios conteúdos, exteriorizando-se e ao mesmo tempo reconhecendo sua identidade consigo mesmo, provando a necessidade do começo na efetivação de um sistema da ciência que tem por base um projeto de uma ciência da lógica fundadora da própria ciência em si mesma. Assim, o desenvolver de um princípio primeiro-último especulativo, na filosofia hegeliana, marca o papel inequívoco de mediador, no sentido de liberar o sistema de métodos e propostas exteriores e contingentes que ainda o condicionam. O resultado disso é que, na Ciência da Lógica, a pressuposição de um começo imediato e vazio do sistema científico-filosófico das categorias do Absoluto, e o discurso metodológico pelo qual ele se expõe, precisam ser descritos e explicados, devido justamente ao caráter incondicional do pensamento puro, no qual se estrutura tais bases para o dito sistema. UFPRFuncapNicolau, Marcos Fábio Alexandre2011-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/2277910.5380/contra.v3i1.22779Contradictio; v. 3, n. 1 (2011); 57-651984-574X10.5380/contra.v3i1reponame:Contradictioinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779/14953info:eu-repo/semantics/openAccess2011-08-29T19:26:36Zoai:revistas.ufpr.br:article/22779Revistahttps://revistas.ufpr.br/contradictioPUBhttps://revistas.ufpr.br/contradictio/oai||contradictio@ufpr.br1984-574X1984-574Xopendoar:2011-08-29T19:26:36Contradictio - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
dc.title.none.fl_str_mv Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
title Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
spellingShingle Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
Nicolau, Marcos Fábio Alexandre
Doutrina da Ciência; Método Dialético; Absoluto
title_short Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
title_full Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
title_fullStr Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
title_full_unstemmed Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
title_sort Sobre o Começo Triádico da Lógica Hegeliana: O Ser, O Nada, O Devir
author Nicolau, Marcos Fábio Alexandre
author_facet Nicolau, Marcos Fábio Alexandre
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Funcap
dc.contributor.author.fl_str_mv Nicolau, Marcos Fábio Alexandre
dc.subject.por.fl_str_mv Doutrina da Ciência; Método Dialético; Absoluto
topic Doutrina da Ciência; Método Dialético; Absoluto
description A recusa hegeliana a todo Absoluto intuído ou posto irrefletidamente exigiu a elaboração de um sistema filosófico inteligível e discursivo do princípio ao fim. A ideia daí decorrente é que a possibilidade de inteligibilidade deste Absoluto é correlata à possibilidade de sua exposição. Ou seja, a necessidade a ele inerente, que precisa produzir seus próprios conteúdos, exteriorizando-se e ao mesmo tempo reconhecendo sua identidade consigo mesmo, provando a necessidade do começo na efetivação de um sistema da ciência que tem por base um projeto de uma ciência da lógica fundadora da própria ciência em si mesma. Assim, o desenvolver de um princípio primeiro-último especulativo, na filosofia hegeliana, marca o papel inequívoco de mediador, no sentido de liberar o sistema de métodos e propostas exteriores e contingentes que ainda o condicionam. O resultado disso é que, na Ciência da Lógica, a pressuposição de um começo imediato e vazio do sistema científico-filosófico das categorias do Absoluto, e o discurso metodológico pelo qual ele se expõe, precisam ser descritos e explicados, devido justamente ao caráter incondicional do pensamento puro, no qual se estrutura tais bases para o dito sistema.
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-08-26
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo Avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779
10.5380/contra.v3i1.22779
url https://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779
identifier_str_mv 10.5380/contra.v3i1.22779
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufpr.br/contradictio/article/view/22779/14953
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv UFPR
publisher.none.fl_str_mv UFPR
dc.source.none.fl_str_mv Contradictio; v. 3, n. 1 (2011); 57-65
1984-574X
10.5380/contra.v3i1
reponame:Contradictio
instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
instname_str Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron_str UFPR
institution UFPR
reponame_str Contradictio
collection Contradictio
repository.name.fl_str_mv Contradictio - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
repository.mail.fl_str_mv ||contradictio@ufpr.br
_version_ 1799761011204423680