Utilização de fases minerais direcionadas para a concentração e especiação de íons Cr(III) e Cr(VI)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1884/25105 |
Resumo: | Resumo: As fases minerais vermiculita (VT) e montmorilonita-K10 (MT), previamente tratadas em meio ácido e saturadas com íons K+, foram empregadas em um estudo de sorção e dessorção das espécies de Cr(III) e Cr(VI) para fins de concentração e de especiação. O Cr(III) foi sorvido em torno de 100% para as duas fases minerais estudadas. O Cr(VI) não foi sorvido significativamente por esses materiais, ficando na fase sobrenadante, viabilizando assim a possibilidade de especiação em efluentes e em águas naturais utilizando as fases minerais vermiculita ou montmorilonita saturadas com íons K+. Foi utilizado o método padrão empregando o reagente 1,5-difenilcarbazida (DFC), como forma de quantificação das espécies de Cr(III) e Cr(VI). Foi investigado o valor de pH para o processo de sorção, tempos de contato para a sorção e dessorção e a massa das fases minerais. As melhores condições observadas foram: valores de pH próximos de neutro, tempo de contato em torno de 1 minuto e massas das fases minerais entre 0,025 e 0,100 g. Para o estudo do processo de dessorção do Cr(III), foi utilizado ácido nítrico em concentração de 2,0 mol L-1 sendo empregado tempo de contato de 10 minutos sob agitação. Pelo processo de essorção, a MTK-K10 em meio ácido, possibilitou a recuperação do Cr(III) em torno de 89%, contudo, a VTK liberou uma série de interferentes o que inviabilizou a quantificação pelo método da DFC. As fases minerais VTK e MTK-K10, foram também utilizadas com o objetivo de realizar análise de especiação, onde o Cr(III) foi totalmente sorvido, sendo o Cr(VI) determinado em solução utilizando a técnica de spectrometria de Emissão Ótica em Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES). O Cr(VI) foi recuperado livre de sorção em torno de 100%, comprovando a ótima performance dos minerais como especiadores. inda para fins de comparação dos métodos analíticos de referência e proposto, foram avaliadas quatro amostras de efluentes aquosos, utilizando a MTK-K10 como fase sorvente, sendo obtidos resultados bastante atisfatórios. |
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Frois, Sérgio RibeiroAbate, GilbertoGrassi, Marco TadeuUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Exatas. Programa de Pós-Graduaçao em Química2011-02-10T11:41:51Z2011-02-10T11:41:51Z2011-02-10http://hdl.handle.net/1884/25105Resumo: As fases minerais vermiculita (VT) e montmorilonita-K10 (MT), previamente tratadas em meio ácido e saturadas com íons K+, foram empregadas em um estudo de sorção e dessorção das espécies de Cr(III) e Cr(VI) para fins de concentração e de especiação. O Cr(III) foi sorvido em torno de 100% para as duas fases minerais estudadas. O Cr(VI) não foi sorvido significativamente por esses materiais, ficando na fase sobrenadante, viabilizando assim a possibilidade de especiação em efluentes e em águas naturais utilizando as fases minerais vermiculita ou montmorilonita saturadas com íons K+. Foi utilizado o método padrão empregando o reagente 1,5-difenilcarbazida (DFC), como forma de quantificação das espécies de Cr(III) e Cr(VI). Foi investigado o valor de pH para o processo de sorção, tempos de contato para a sorção e dessorção e a massa das fases minerais. As melhores condições observadas foram: valores de pH próximos de neutro, tempo de contato em torno de 1 minuto e massas das fases minerais entre 0,025 e 0,100 g. Para o estudo do processo de dessorção do Cr(III), foi utilizado ácido nítrico em concentração de 2,0 mol L-1 sendo empregado tempo de contato de 10 minutos sob agitação. Pelo processo de essorção, a MTK-K10 em meio ácido, possibilitou a recuperação do Cr(III) em torno de 89%, contudo, a VTK liberou uma série de interferentes o que inviabilizou a quantificação pelo método da DFC. As fases minerais VTK e MTK-K10, foram também utilizadas com o objetivo de realizar análise de especiação, onde o Cr(III) foi totalmente sorvido, sendo o Cr(VI) determinado em solução utilizando a técnica de spectrometria de Emissão Ótica em Plasma Indutivamente Acoplado (ICP-OES). O Cr(VI) foi recuperado livre de sorção em torno de 100%, comprovando a ótima performance dos minerais como especiadores. inda para fins de comparação dos métodos analíticos de referência e proposto, foram avaliadas quatro amostras de efluentes aquosos, utilizando a MTK-K10 como fase sorvente, sendo obtidos resultados bastante atisfatórios.application/pdfTesesUtilização de fases minerais direcionadas para a concentração e especiação de íons Cr(III) e Cr(VI)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALUTILIZACAO DE FASES MINERAIS DIRECIONADAS PARA A CONCENTRACA.pdfapplication/pdf741909https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25105/1/UTILIZACAO%20DE%20FASES%20MINERAIS%20DIRECIONADAS%20PARA%20A%20CONCENTRACA.pdf72f729f537d64240f791306b43637f82MD51open accessTEXTUTILIZACAO DE FASES MINERAIS DIRECIONADAS PARA A CONCENTRACA.pdf.txtUTILIZACAO DE FASES MINERAIS DIRECIONADAS PARA A CONCENTRACA.pdf.txtExtracted Texttext/plain194923https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25105/2/UTILIZACAO%20DE%20FASES%20MINERAIS%20DIRECIONADAS%20PARA%20A%20CONCENTRACA.pdf.txtffbf550b29fffcde7bfbcbe565340541MD52open accessTHUMBNAILUTILIZACAO DE FASES MINERAIS DIRECIONADAS PARA A CONCENTRACA.pdf.jpgUTILIZACAO DE FASES MINERAIS DIRECIONADAS PARA A CONCENTRACA.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1244https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/25105/3/UTILIZACAO%20DE%20FASES%20MINERAIS%20DIRECIONADAS%20PARA%20A%20CONCENTRACA.pdf.jpgf82de08144b93596efe10b4ed94cc5b2MD53open access1884/251052016-04-08 05:10:44.695open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/25105Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082016-04-08T08:10:44Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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