A tese do estado patrimonialista na cobertura noticiosa do processo de deposição de Dilma Rousseff

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Neves, Dédallo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/59759
Resumo: Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kelly Prudencio
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spelling Neves, DédalloPrudencio, Kelly Cristina de Souza, 1973-Universidade Federal do Parana. Setor de Artes, Comunicação e Design. Programa de Pós-Graduação em Comunicação2020-01-28T19:31:40Z2020-01-28T19:31:40Z2019https://hdl.handle.net/1884/59759Orientadora: Prof.ª Dr.ª Kelly PrudencioDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Artes, Comunicação e Design, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Defesa : Curitiba, 19/02/2019Inclui referências: p.117-123Área de concentração: Comunicação e SociedadeResumo: Partindo da premissa que a tese do Estado patrimonialista (FAORO, 2001; HOLANDA, 2004) está presente na mídia, como foi sugerido por Jessé Souza (2015), e não foi verbalizada uma vez que não é prática recorrente discussões epistemológicas na cobertura noticiosa, como salientou Gaye Tuchman, a dissertação questiona como e por que ela foi enquadrada nos jornais Folha, O Globo e Estadão, durante o processo de deposição de Dilma Rousseff, em 2016. O questionamento permite ver como a imprensa realiza a manutenção do discurso do patrimonialismo que tende a, em sua maior parte, responsabilizar o Estado e deixar a margem problematizações que poderiam ser pertinentes e são mascaradas, como afirmou Souza. O enquadramento multimodal, como técnica, dá maior segurança para responder as questões desta pesquisa. Isto porque está fundamentado num livro de códigos com 36 variáveis, cuja codificação fora realizada por 16 pessoas do grupo de pesquisa Comunicação e Participação Política (COMPA) da UFPR tendo como base um corpus de 2202 notícias correspondente ao período de 2 de dezembro (aceitação do processo por Eduardo Cunha) a 31 de agosto (finalização do processo). Esta metodologia combina três elementos (enquadramento visual, narrativo e noticioso). O trabalho tenta contribuir na discussão sobre a mídia durante o processo de deposição de Dilma Rousseff, no diálogo entre sociologia e comunicação e para o fortalecimento do enquadramento multimodal, cujos estudos ainda são escassos no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Enquadramento multimodal; patrimonialismo; impeachmentAbstract: Based on the premise that the Thesis of the Patrimonial State (FAORO, 2001; HOLANDA, 2004) is present in the media, as suggested by Jessé Souza (2015), and has not been put into words, since it is not common practice to have recurring epistemological discussions on news coverage, as highlighted by Gaye Tuchman, the dissertation questions how and why it was framed in Folha, O Globo, and Estadão newspapers during the deposition process of Dilma Rousseff, in 2016. The question allows us to see how the press actualizes the maintenance of a narrative regarding Patrimonialism and which tends to lay responsibility mostly on the State, and put aside problems that could be pertinent but end up being masked, as stated by Souza. Multimodal framing, as a technique, gives us safer ground to answer the questions of the research. That is because it is based on a book of codes with 32 variables, which was codified by a group of 16 people in the research group Comunicação e Participação Política (COMPA) of UFPR, based upon a corpus of 2202 pieces of news dated between December 2nd (acceptance of the impeachment process by Eduardo Cunha) and August 31st (the end of the process). This methodology combines three elements (image framing, narrative framing, andnews framing). The paper is an attempt to give a contribution to the discussion about the media during Dilma Rousseff'simpeachment process, to the dialogue between sociology and communication, in order to strengthen multimodal framing, which is still scarcely studied in Brazil. KEYWORDS: Multimodal Framing; patrimonialism; impeachment209 p. : il. (algumas color.).application/pdfComunicaçãoImpeachmentBrasil. Presidente (2011-2016 : Dilma Rousseff)Cobertura jornalísticaA tese do estado patrimonialista na cobertura noticiosa do processo de deposição de Dilma Rousseffinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - DEDALLO DE PAULA NEVES.pdfapplication/pdf22770829https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/59759/1/R%20-%20D%20-%20DEDALLO%20DE%20PAULA%20NEVES.pdfe79f289a03be403f78fe96ad1fdb018eMD51open access1884/597592020-01-28 16:31:40.153open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/59759Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082020-01-28T19:31:40Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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