Perfil de ansiedade e medo odontológicos de crianças e adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Gabriela Silva
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPR
Texto Completo: https://hdl.handle.net/1884/76499
Resumo: Orientador: Prof. Dr. José Vitor Nogara Borges de Menezes
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spelling Fraiz, Fabian Calixto, 1963-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em OdontologiaMenezes, José Vitor Nogara Borges de, 1962-Almeida, Gabriela Silva2024-02-22T19:22:47Z2024-02-22T19:22:47Z2021https://hdl.handle.net/1884/76499Orientador: Prof. Dr. José Vitor Nogara Borges de MenezesCoorientador: Prof. Dr. Fabian Calixto FraizDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa : Curitiba, 06/10/2021Inclui referências: p. 37-42Resumo: As coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias abrangem um grupo específico de doenças hemorrágicas que necessitam de consultas frequentes com os profissionais da saúde. O apoio psicossocial é uma parte importante do atendimento integral para pessoas com hemofilia e foram relatados resultados positivos do apoio psicológico às famílias. O Brasil é o país com maior prevalência de transtornos de ansiedade no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), com 9,3% da população sofrendo desse problema, o que totaliza aproximadamente 18,6 milhões de pessoas. A ansiedade odontológica (AO) e medo odontológico (MO) pode ocorrer em episódios de temor prévios a consulta odontológica. O objetivo deste estudo foi de avaliar o perfil de medo e ansiedade odontológicos de crianças e adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias. Trata-se de um estudo observacional transversal em que foram incluídos crianças e adolescentes com idades entre 1 e 17 anos, atendidos no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Paraná' (HEMEPAR), no período de agosto de 2019 à março de 2020. Os seus pais e/ou responsáveis responderam a um questionário semiestruturado desenvolvido especificamente para o estudo, contendo perguntas de identificação pessoal, dados socioeconômicos e demográficos, incluindo os instrumentos de ansiedade e medo. Foram utilizados 4 instrumentos para mensurar a AO e MO tanto das crianças/adolescentes quanto dos pais/responsáveis. A Dental Anxiety Scale – DAS mediu os níveis de AO e MO dos pais/responsáveis; a Dental Anxiety Question – DAQ constatou o relato parental de AO e MO; e o Children’s Fear Survey Schedule – Dental Subscale – CFSS-DS mensurou o auto relato de AO e MO das crianças e adolescentes de 4 a 12 anos. Para verificar a relação do DAQ e demais variáveis covariáveis foram utilizados o teste nãoparamétrico Qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fischer. Das 67 crianças e adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias envolvidas no estudo, 32,9% possuem Hemofilia A e 35,8% possuem anemia falciforme. O sexo masculino representou a maior parte das crianças e adolescentes (68,7%) com média de idade de 7,9 anos (DP= 4,5). Dentre os pais/responsáveis entrevistados, 82,1% eram mulheres com média de idade de 36,8 anos [Desvio Padrão (DP) = 9,2], sendo 76,1% mães. Nas crianças de 4 a 12 anos, 57,9% apresentaram MO quando avaliado através do instrumento CFSS-DS e 50,8% apresentaram relato parental de AO e MO no DAQ. No DAS, 74,6% apresentaram baixo nível de AO. Pais e/ou responsáveis com moderada a alta ansiedade odontológica relataram que 62,5% de seus filhos possuem MO, e entre esses, 63,2% das crianças e adolescentes são do sexo feminino. As crianças com relato parental de AO e MO apresentavam maior prevalência de medo de abrir a boca (p=0,024), mais medo de médico (p=0,034) e de irem ao hospital (p=0,047) do aquelas sem relato parental de ansiedade odontológica. Pode-se concluir que foi observado algum índice de ansiedade e medo odontológicos em crianças e adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditárias, bem como nos seus pais e/ou cuidadores, ainda que estes índices não estejam relacionados à sua condição.Abstract: Hereditary coagulopathies and hemoglobinopathies cover a specific group of bleeding disorders that require frequent consultations with health professionals. Psychosocial support is an important part of comprehensive care for people with hemophilia and positive results of psychological support for families have been reported. Brazil is the country with the highest prevalence of anxiety disorders in the world, according to the World Health Organization (WHO), with 9.3% of the population suffering from this problem, which totals approximately 18.6 million people. Dental anxiety (DA) and dental fear (DF) can occur in episodes of fear prior to dental appointments. The aim of this study was to evaluate the profile of dental anxiety and fear in children and adolescents with hereditary coagulopathies and hemoglobinopathies. This is a crosssectional observational study that included children and adolescents aged between 1 and 17 years, attended at the Center for Hematology and Hemotherapy of the State of Paraná (HEMEPAR), from August 2019 to March 2020. their parents and/or guardians answered a semi-structured questionnaire developed specifically for the study, containing personal identification questions, socioeconomic and demographic data, including anxiety and fear instruments. Four instruments were used to measure the DA and DF of both children/adolescents and parents/guardians. The Dental Anxiety Scale – DAS measured the DA and DF levels of parents/guardians; the Dental Anxiety Question – DAQ found the parental report of DA and DF; and the Children's Fear Survey Schedule – Dental Subscale – CFSS-DS measured the self-report of DA and DF of children and adolescents aged 4 to 12 years. To verify the relationship between the DAQ and other covariates, the non-parametric Pearson's chi-square test and the Fisher's exact test were used. Of the 67 children and adolescents with hereditary coagulopathies and hemoglobinopathies involved in the study, 32.9% have Hemophilia A and 35.8% have sickle cell anemia. Males represented the majority of children and adolescents (68.7%) with a mean age of 7.9 years [Standard Deviation (SD) = 4.5]. Among the parents/guardians interviewed, 82.1% were women with a mean age of 36.8 years (SD = 9.2), and 76.1% were mothers. In children aged 4 to 12 years, 57.9% had DF when assessed using the CFSS-DS instrument and 50.8% had parental report of DA and DF in the DAQ. In DAS, 74.6% had a lower level of DA. Parents and/or guardians with moderate to high dental anxiety reported that 62.5% of their children have DF, and among these, 63.2% of children and adolescents are female. Children with a parental report of DA and DF had a higher prevalence of fear of opening their mouth (p=0.024), more fear of the doctor (p=0.034) and of going to the hospital (p=0.047) than those without a parental report of anxiety dental care. It can be concluded that some index of dental anxiety and fear was observed in children and adolescents with coagulopathies and hereditary hemoglobinopathies, as well as in their parents and/or caregivers, although these indices are not related to their condition.1 recurso online : PDF.application/pdfOdontologia pediátricaSangue - Distúrbios da coagulaçãoHemoglobinopatiaAnsiedadeMedoOdontologiaPerfil de ansiedade e medo odontológicos de crianças e adolescentes com coagulopatias e hemoglobinopatias hereditáriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - GABRIELA SILVA ALMEIDA.pdfapplication/pdf5233932https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/76499/1/R%20-%20D%20-%20GABRIELA%20SILVA%20ALMEIDA.pdf70c352bb4283328c96c51c6697f776daMD51open access1884/764992024-02-22 16:22:48.446open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/76499Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-02-22T19:22:48Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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