Comparação entre velocidade espontânea e velocidades autosselecionadas em praticantes habituais de caminhada e corrida

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Main Author: Bomfim Neto, Armando Luiz
Publication Date: 2018
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFPR
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Summary: Orientador: Prof. Dr. Sergio Gregorio da Silva
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spelling Bomfim Neto, Armando LuizUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação FísicaSilva, Sérgio Gregório da2019-01-31T14:57:02Z2019-01-31T14:57:02Z2018https://hdl.handle.net/1884/56086Orientador: Prof. Dr. Sergio Gregorio da SilvaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 28/02/2018Inclui referências: p.79-84Resumo: Objetivo: Comparar o efeito de diferentes intensidades autosselecionadas de exercício prescritas através de comandos verbais e da intensidade espontânea de exercício sobre respostas fisiológicas, perceptuais e afetivas em praticantes habituais de caminhada e corrida. Métodos: Quinze praticantes habituais de caminhada ou corrida (11 homens, 4 mulheres; idade: 39,9 ± 9,8 anos; estatura: 1,72 ± 0,06 m; massa corporal: 72,6 ± 9,5 kg; IMC: 24,4 ± 2,4 kg/m2; VO2máx: 46,3 ± 7,4 ml/kg/min; FCmáx: 177,2 ± 11,5 bpm) tiveram suas velocidades espontâneas medidas por um observador não percebido (percurso = 1.377,5 metros). O Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx) e a Frequência Cardíaca Máxima (FCmáx) foram medidos durante teste incremental em esteira ergométrica até a exaustão voluntária. Os participantes foram submetidos a 5 testes de caminhada ou corrida a intensidades autosselecionadas, correspondendo aos seguintes comandos: Preferida, Baixa, Moderada, Alta e Preferida de maneira imposta. Todos os testes foram realizados no mesmo percurso. Frequência Cardíaca (FC), percepção subjetiva de esforço (PSE), sensação de prazer/desprazer e ativação percebida foram registrados no final de cada teste. Resultados: ANOVA mostrou que os valores médios (± DP) para velocidade (m/s) foram significativamente diferentes durante os testes para Baixa (2,7 ± 0,6), Moderada (3,1 ± 0,6) e Alta (3,7 ± 0,6) intensidades. Valores de velocidade foram também diferentes quando comparando a medida da velocidade Espontânea (2,8 ± 0,6) com as das intensidades Preferida (3,3 ± 0,6), Preferida Imposta (3,3 ± 0,6), Moderada e Alta. Em contrapartida, os valores médios para a medida da velocidade Espontânea não foram diferentes daqueles para Baixa intensidade. Para os dados de FC (%FCmáx), os resultados mostraram diferenças significativas do teste para Alta (96,2 ± 3,9) comparado com os testes para as intensidades Preferida (91,2 ± 6,3), Moderada (89,9 ± 8,4) e Baixa (81,3 ± 9,7). Os valores de FC para a Baixa intensidade foram também significativamente diferentes quando comparados com intensidades Preferida e Preferida Imposta (91,1 ± 8,1). Todos os testes produziram respostas de FC dentro dos limites propostos pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva para a promoção da saúde. As respostas de esforço percebido (escala OMNI-Walk/run, 0-10) foram significativamente diferentes durante Alta (7,8 ± 0,4) comparada com Moderada (4,5 ± 0,4), Preferida (4,5 ± 0,5), Preferida Imposta (4,9 ± 0,5) e Baixa (2,3 ± 0,3) intensidades. Valores de RPE foram também significativamente diferentes quando comparando testes para intensidade Baixa com testes para intensidades Moderada, Preferida e Preferida Imposta. As respostas afetivas (Escala de Sensação, -5 a +5) foram significativamente menores durante testes para Alta (0,5 ± 2,5) intensidade, quando comparadas com testes para intensidades Moderada (3,7 ± 1,3), Preferida (3,6 ± 1,0) e Preferida Imposta (3,3 ± 1,5). Em relação à ativação percebida (Escala de Ativação, 1-6), os valores foram significativamente menores durante testes para Alta (2,7 ± 1,2) intensidade comparado com testes para intensidades Moderada (4,5 ± 1,0), Preferida (4,7 ± 1,0) e Preferida Imposta (4,6 ± 0,8). Conclusão: Os resultados mostraram que caminhar ou correr a uma intensidade Espontânea pode promover resultados relacionados com a saúde e experiência afetiva positiva relacionada com aderência ao exercício. Contrariamente, o exercício prescrito a uma Alta intensidade produz respostas afetiva e de percepção de esforço que podem desencorajar a participação continuada no programa de exercícios. Adicionalmente, os resultados mostraram que prescrever caminhada ou corrida através de comandos verbais parece altamente atrativo devido a sua efetividade e simplicidade. Palavras chave: Caminhada, Corrida, Intensidade Espontânea, Comandos Subjetivos, Aderência.Abstract: Purpose: To compare the effect of different self-selected exercise intensities prescribed through verbal commands and the spontaneous exercise intensity on physiological, perceptual and affective responses in habitual walkers or runners. Methods: Fifteen habitual walkers or runners (11 men, 4 women; age: 39.9 ± 9.8 years; height: 1.72 ± 0.06 m; body mass: 72.6 ± 9.5 kg; BMI: 24.4 ± 2.4 kg.m-2; VO2max: 46.3 ± 7.4 ml.kg-1.min-1; HRmax: 177.2 ± 11.5 bpm) had their Spontaneous speed measured by an unseen observer (track distance: 1,377.5 m). Maximal oxygen uptake (VO2max) and maximal heart rate (HRmax) were measured during a graded treadmill exercise test to volitional fatigue. Participants were then submitted to five trials of walking or running at self-selected intensities corresponding to the following verbal commands: Preferred, Low, Moderate, High and Preferred-imposed. All trials were performed on the same track. Heart rate (HR), rating of perceived exertion (RPE), feelings of pleasure/displeasure and perceived activation were recorded at the end of each trial. Results: ANOVA tests showed that mean (± SD) values for speed (m/s) were significantly different during the Low (2.7 ± 0.6), Moderate (3.1 ± 0.6) and High (3.7 ± 0.6) trials. Speed values were also significantly different when comparing the Spontaneous trial (2.8 ± 0.6) with the Preferred (3.3 ± 0.6), Preferred-imposed (3.3 ± 0.6), Moderate and High trials. On the other hand, the mean values for the Spontaneous velocity measurement were not different from those for Low Intensity. For the HR (%HRmax) data, results showed significant differences during the High (96.2 ± 3.9) trial compared to the Preferred (91.2 ± 6.3), Moderate (89.9 ± 8.4) and Low (81.3 ± 9.7) trials. HR values for the Low trial were also significantly different compared to the Preferred and Preferred-imposed (91.1 ± 8.1) trials. All trials elicited HR responses that are in the range proposed by the American College of Sports Medicine to promote health-related outcomes. RPE (0-10, OMNI-Walk/run scale) responses were significantly different during the High (7.8 ± 0.4) trial compared to the Moderate (4.5 ± 0.4), Low (2.3 ± 0.3), Preferred (4.5 ± 0.5) and Preferred-imposed (4.9 ± 0.5) trials. RPE values were also significantly different when comparing the Moderate and Low trials, and during the Low trial compared to the Preferred and Preferred-imposed trials. Affective responses (-5 to +5, Feeling Scale) were significantly lower during the High (0.5 ± 2.5) trial compared to the Moderate (3.7 ± 1.3), Preferred (3.6 ± 1.0) and Preferred-imposed (3.3 ± 1.5) trials. Regarding perceived activation (1-6, Felt Arousal Scale), values were significantly lower during the High (2.7 ± 1.2) trial compared to the Moderate (4.5 ± 1.0), Preferred (4.7 ± 1.0) e Preferred-imposed (4.6 ± 0.8) trials. Conclusion: Results showed that walking or running at a Spontaneous intensity may promote health-related outcomes and elicited a positive affective experience related to exercise adherence. Conversely, exercise prescribed at a High intensity elicited perceived exertion and affective responses that may discourage exercise participation. In addition, results showed that prescribing walking or running through verbal commands seems highly attractive due to its effectiveness and simplicity. Keywords: Walking, Running, Spontaneous intensity, Subjective commands, Adherence97 p. : il. (algumas color.), tabs.application/pdfCaminhadaEducação FísicaCorridasVelocidadeComparação entre velocidade espontânea e velocidades autosselecionadas em praticantes habituais de caminhada e corridainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ARMANDO LUIZ BOMFIM NETO.pdfapplication/pdf4141261https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/56086/1/R%20-%20D%20-%20ARMANDO%20LUIZ%20BOMFIM%20NETO.pdf58685e0737441c364ac7541a9cff4930MD51open access1884/560862019-01-31 12:57:02.205open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/56086Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082019-01-31T14:57:02Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false
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