Posse responsável de animais de estimação com ênfase em pets não convencionais
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasLange, Rogério Ribas, 1954-Saldanha, André2024-05-02T15:53:11Z2024-05-02T15:53:11Z2024https://hdl.handle.net/1884/87759Orientador: Prof. Dr. Rogério Ribas LangeTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias. Defesa : Curitiba, 26/02/2024Inclui referênciasÁrea de concentração: Ciências VeterináriasResumo: A coexistência entre humanos e animais é um fenômeno ancestral, moldado por eventos e influências socioculturais ao longo dos séculos. A domesticação de plantas e animais desempenhou um papel vital, transformando a Terra em aspectos socioambientais, na produção de alimentos e no vínculo afetivo entre humanos e natureza. A domesticação animal ocorreu por meio de vias comensais, predatórias e direcionadas, resultando junto às mudanças genéticas a Síndrome da Domesticação. A domesticação é um processo complexo, variando entre espécies e estágios, e perpetua-se até os dias de hoje, evidenciada em domesticações secundárias, e até na domesticação de novas raças e espécies. No contexto dos animais de estimação, a sua posse impacta social e ambientalmente, exigindo cuidados básicos para garantir qualidade de vida dos animais, desde a reprodução até a manutenção nas residências. Por outro lado, a relação com animais de estimação beneficia a saúde física, psicológica e social do ser humano, além do movimento econômico no mercado pet. Contudo, há malefícios, desde questões de bem-estar animal, impactos individuais até problemas de saúde pública, danos ambientais e disseminação de doenças. A presente tese buscou entender a relação contemporânea entre humanos e animais de estimação. Utilizando dois questionários online e Snowball sampling, a pesquisa focou na interação com diversas espécies e na posse responsável para estabelecer relações sustentáveis entre humanos e animais. Abordar a posse responsável envolve reafirmar um comportamento ético e moral, independentemente da espécie. Para tornar esse conceito concreto, a tese propõe os Três Pilares da Posse Responsável: comprometimento, investimento e responsabilidade socioambiental. No primeiro momento, a pesquisa com 2.854 respondentes revela uma alta prevalência de animais de estimação, principalmente cães e gatos, mas também um interesse crescente em aves, répteis e outros entre os jovens. Na posse responsável, os respondentes destacam o comprometimento físico e psicológico, enquanto a responsabilidade socioambiental recebe menos atenção. O ambiente, nutrição e afeto são considerados cruciais, enquanto a dimensão financeira é mencionada por menos da metade dos participantes. A sociedade busca informações principalmente com profissionais e online. Na segunda fase, quase 90% dos 1.706 participantes conhecem alguém que possui um animal silvestre de estimação, sendo mais da metade ilegalmente. A busca por animais silvestres ilegais é motivada principalmente pelo preço e pelo desejo de resgatar. A disparidade de valores entre tráfico e legalidade é um fator decisivo, com a maioria considerando um aumento de 10 a 20 vezes no preço como ponto de corte para optar por um animal ilegal. Diante do tráfico de animais silvestres e da demanda por espécies, a abordagem multidisciplinar é crucial. A educação, liderada por profissionais e a internet, desempenha papel vital na disseminação de conhecimento. Por fim a tese propõe um escore de posse responsável, composto por 100 pontos e 20 critérios, que surge como uma ferramenta clara e objetiva para sensibilizar os responsáveis por animais, auxiliando na escolha alinhada ao estilo de vida, promovendo relações saudáveis entre humanos e animais.Abstract: The coexistence between humans and animals is an ancestral phenomenon, shaped by sociocultural events and influences over the centuries. The domestication of plants and animals played a vital role, transforming the Earth in socio-environmental aspects, in food production and in the emotional bond between humans and nature. Animal domestication occurred through commensal, predatory and directed pathways, resulting in the Domestication Syndrome along with genetic changes. Domestication is a complex process, varying between species and stages, and continues to this day, evidenced in secondary domestications, and even in the domestication of new breeds and species. In the context of pets, their ownership has a social and environmental impact, requiring basic care to ensure the animals' quality of life, from reproduction to maintenance in homes. On the other hand, the relationship with pets benefits the physical, psychological and social health of human beings, in addition to the economic movement in the pet market. However, there are harms, from animal welfare issues, individual impacts to public health problems, environmental damage and the spread of diseases. This thesis sought to understand the contemporary relationship between humans and pets. Using two online questionnaires and Snowball sampling, the research focused on interaction with diverse species and responsible ownership to establish sustainable relationships between humans and animals. Addressing responsible ownership involves reaffirming ethical and moral behavior, regardless of species. To make this concept concrete, the thesis proposes the Three Pillars of Responsible Ownership: commitment, investment and socio-environmental responsibility. Initially, a survey with 2,854 respondents reveals a high prevalence of pets, mainly dogs and cats, but also a growing interest in birds, reptiles and others among young people. In responsible ownership, respondents highlight physical and psychological commitment, while socio-environmental responsibility receives less attention. The environment, nutrition and affection are considered crucial, while the financial dimension is mentioned by less than half of the participants. Society seeks information mainly from professionals and online. In a second questionnaire, almost 90% of the 1,706 participants know someone who owns an exotic animal as a pet, more than half of them illegally. The search for illegal wildlife is primarily motivated by price and the desire to rescue. The disparity in values between trafficking and legality is a decisive factor, with most considering a 10 to 20 times increase in price as the cutoff point for opting for an illegal animal. Faced with wildlife trafficking and the demand for species, a multidisciplinary approach is crucial. Education, led by professionals and the internet, plays a vital role in disseminating knowledge. Finally, the thesis proposes a responsible ownership score, consisting of 100 points and 20 criteria, which appears as a clear and objective tool to raise awareness among those responsible for animals, helping to make choices aligned with their lifestyle, promoting healthy relationships between humans and animals.1 recurso online : PDF.application/pdfAnimais silvestresDomesticaçãoAnimais - ProteçãoMedicina VeterináriaPosse responsável de animais de estimação com ênfase em pets não convencionaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - ANDRE SALDANHA FERREIRA.pdfapplication/pdf8259528https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/87759/1/R%20-%20T%20-%20ANDRE%20SALDANHA%20FERREIRA.pdf258ebc0d24d4b521850b43fb0ba5e1b3MD51open access1884/877592024-05-02 12:53:11.315open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/87759Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-05-02T15:53:11Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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